Olá pessoinhas.
Eu estou amando ler os comentários de vocês, sério, é o que mais me incentiva a continuar escrevendo. Vocês são leitores incríveis, muito, mas muito obrigada mesmo!
Queria pedir pra que, se vocês puderem, me ajudarem a divulgar a história. Eu queria que essa história chegasse no máximo de pessoas possível, porque quero passar uma mensagem muito bacana com ela, se puderem me ajudar, eu ficarei eternamente grata!
Aproveitem!
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Acordei no domingo à tarde e ainda havia alguns parentes na casa da minha mãe. Todos estavam sentados no sofá da sala e eu passei direto por eles, indo até a cozinha, eu não queria ter que socializar com ninguém. Me sentei no balcão que havia na cozinha e me servi com uma xícara de café, o café da minha mãe não era tão forte quanto eu estava acostumada a tomar todos os dias na lanchonete, mas dava para, pelo menos, me acordar definitivamente. Era muito ruim ficar naquela casa sem meu pai para falar comigo sobre namoradas e amor. Eu não queria ter que voltar para São Paulo, porque pra mim tinha perdido o sentido eu continuar com a minha faculdade, mas eu sabia que meu pai não iria querer isso e que eu precisava continuar a minha vida, independente de qualquer coisa.
- Bom dia, minha filha. - Minha mãe me cumprimentou, entrando na cozinha, junto de meus tios, Luís e Maria e meus primos, Davi e Lucas. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu teria que falar com eles.
- Como você está, Carolzinha? - Lucas perguntou sentando ao meu lado. Não me lembrava de ter dado toda essa intimidade para ele algum dia.
- Estou ótima! - Falei sem olhá-lo e tomando um gole do meu café.
- Estava pensando, podíamos sair qualquer dia desses. - Ele falou e eu o olhei debochada.
- Vou voltar pra São Paulo hoje a noite, já comprei minha passagem. - Falei voltando a minha atenção para meu café. Minha mãe sabia que eu odiava ser paquerada por qualquer pessoa, principalmente se essa pessoa fosse meu primo. Todas às vezes que eu vinha pra Campo Mourão ele tentava me fazer sair com ele, mesmo que eu já tenha deixado claro que da fruta que ele gosta, eu chupo até o carroço.
- Qual é, Carolzinha. Você sempre me dispensa. - Falou demonstrando uma tristeza bem falsa.
- Você é meu primo. - Falei como se fosse a coisa mais óbvia do mundo e ele sorriu.
- Não de sangue, você sabe que sou adotado. - Ele realmente não desistiria.
- Não me interessa, fomos criados como primos e você sempre será apenas isso pra mim. - Dei uma pausa. - Aliás, nem de homem eu gosto, então se você puder parar de dar em cima de mim, eu agradeceria. - Eu normalmente não estourava assim com qualquer pessoa, eu tentava dispensar as pessoas com a maior gentileza do mundo, mas ele não estava colaborando comigo.
- Até parece que você é lésbica. - Falou levantando e indo para o lado dos pais. Ele tinha a minha idade, mas parecia ter apenas cinco anos, era irritante.
- Até parece que você sabe qualquer coisa sobre a minha vida. - Falei tomando mais um gole do meu café.
- Nossa Carol, ele só está te chamando para dar uma volta. - O pai dele falou. Eu realmente odiava meus tios e seus dois filhos, não sei por quê minha mãe insistia em manter relações com eles, sabendo o quanto eles eram preconceituosos.
- E eu já disse que não vai rolar. - Falei rude, olhando para eles.
- Vocês fariam um casal tão bonito. - A mãe dele falou de forma meiga. Eu odiava isso!
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O Amor Entre Duas Elas (Dayrol)
Fanfiction"Você precisa se preocupar em achar uma garota, mas uma garota que te faça feliz. Eu sei que a nossa felicidade não pode ser taxada apenas por um relacionamento amoroso, mas é importante termos amor. E o amor mais bonito que se pode escolher para a...