Capítulo 11 - Espírito Natalino

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Hey babes, Agora que vocês sabem como aconteceu aquele rolo lá da Verônica e do Jughead, talvez vocês entendam mais a fic.

É isso, Boa leitura.

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— Verônica... - O garoto falava meu nome boquiaberto com as coisas que acabara de ouvir.

— Eu não te odeio... Mas não ouse falar que me ama. - Falo com toda a calma do mundo.

— Desculpa por isso... - O garoto fala antes de se levantar dando um beijo em minha testa.

O garoto sai do sofá e sobe as escadas indo em direção ao seu quarto me deixando sozinha naquela sala.

(...)

Estamos todos na van em que viemos, todos com as malas prontas para voltar a Riverdale e seus dias normais.

O clima estava pesado e triste, enquanto os conflitos comigo e Jughead aumentavam, isso refletia nos casais que estavam conosco naquela casa.

Toni e Cheryl brigaram por causa de uma de uma piscina sem água, Betty e Archie brigavam por causa de um filme bosta que Archie escolheu para assistirem na tarde do meu sumiço repentino.

E todos aqueles eventos terminaram em um climão dentro da vã apertada onde todos nós tínhamos que estar um no colo do outro, fazendo com que todos ficassem inquietos e gritasse uns com os outros.

— BETTY PARA DE SE MEXER! - Archie grita com a loira que se aborrece revidando.

— PARA DE GRITAR COMIGO! - A loira grita fazendo Cheryl reclamar com a mesma sobre os gritos.

— EU ESTOU COM DOR DE CABEÇA SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊS TEREM UMA DR EM OUTRO LUGAR? - A ruiva grita para os dois fazendo-os entrar em uma breve discussão.

— CHEGA! FIQUEM QUIETOS! - Grito para todos que param com a discussão se ajeitando nos bancos fazendo silêncio.

Ficou aquele clima por quase 30 minutos pois o motorista teve problemas com o carro.

Uma ótima hora aliás...

Quando o motorista consegue consertar o problema o mesmo voltar para o carro dando partida e saindo daquela casa, e no caminho todo foi um silêncio que em outros casos eu acharia maravilhoso, mas dessa vez foi perturbador.

(...)

De volta nas ruas de Riverdale, saímos do carro pegando nossas malas cada um indo para o seu lado em silêncio.

Era particularmente estranho ver que todos estavam felizes, e agora voltamos a ter o mesmo semblante de tristeza que tínhamos antes dessa viagem.

O que me faz pensar profundamente em como tudo que é bom dura pouco, e que eu me declarei para um garoto que vacilou legal comigo.

Eu nem precisei de ser baixa ao nível daquela desnutrida para pegar o celular de Jughead e saber quem era por trás daquele número, ou sobre o que eles estavam falando.

Saio dos meus pensamentos ao perceber Jughead me olhando, assim que o percebe vira os olhos em outra direção tentando mudar rota do olhar.

Pego minhas malas e decido deixar que o motorista às leve até minha casa para poder caminhar um pouco pelas ruas de Riverdale.

Vejo casais felizes, pessoas passeando pelas ruas naquela tarde sem nenhum conflito mental ou problemas caóticos de situações típicas adolescentes de 17 anos.

Ver aquela perfeição no rosto de todos me deu vontade gritar pro mundo saber que aquilo era a pior fachada de todas, que o cotidiano de ninguém era perfeito como todos fingem ser.

ENTRE EU E VOCÊ | vugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora