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Emanuely.

Saiu do abraço do Pesadelo e o encaro com um sorriso no rosto e com algumas lágrimas que escorriam pelo o meu rosto.

- Eu... esperei tanto por esse momento que você não tem ideia. - Pesadelo diz com um sorriso no rosto.

- A quanto tempo você sabe? - enxugo as lágrimas que escorriam pelo o meu rosto.

- A pouco mais de dois meses. - responde

- E porque não me contou nada? Só deixou pra contar depois? - Pergunto confusa.

- Eu estava com medo da sua reação, medo que você me rejeitar e não me aceitar como o seu pai, e no final eu só piorei as coisas, eu antecipei o nascimento do meu neto - ele olha pro chão com um semblante triste.

- Você não teve culpa de nada, aliás eu já estava com os noves meses completo, uma hora ou outra ele tinha que vim né - dou uma risada.

- Então estamos de bem? - ele pergunta sério.

- Claro que estamos - dou um abraço nele.

- Agora só mais uma coisa - Saiu do seu abraço e caminho até a porta.

Abro a porta e logo Murlha e JD caem no chão, um por cima do outro.

- A gente só tava passando por aqui - JD diz se levantando.

- Que coisa feia em, escutar a conversa dos outros por trás da porta. - Falo

- Em minha defesa, a gente não escutou por trás da porta - Muralha diz apontando o dedo pra cima.

- A não? - cruzo os braços e arqueio a sombracelha.

- Não, primeiro a gente tava na janela, depois, a gente foi pra outra janela a do lado esquerdo já que a do lado direito mau dava pra ouvir e por último a gente foi pra porta. Aliás Muralha tu deveria trocar as janelas dessa casa, mau da pra ouvir nada. - JD diz sarcástico e logo sente um tapa na cabeça.

- Vocês são muito babacas em - Pesadelo se aproxima rindo.

- Falou o rei dos donzelos, olha só pesadelo tu acha que eu esqueci daqueles cinquenta centavos que tu pegou emprestado comigo? Eu não esqueci não em, já pode me devolver. - Muralha diz sério.

- A vai tomar no cu Muralha, como se cinquenta centavos fosse fazer falta pra tu.

- Lógico que vai Pesadelo, imagina só eu quero comprar uma coisa, aí essa coisa deu cinquenta reais e cinquenta centavos, aí eu só tenho o cinquenta reais, aí eu faço o que? Vou te cobrar não é o certo a se fazer?.

- Não Muralha tu vai pedir esmola no sinal, porque se depender de mim tu nunca vai ver a cor prata dessa moeda. - Pesadelo da de ombros.

- Vocês fazer questão por cada merda em - JD revira os olhos.

- Merda não, - Muralha da uma pausa - Dinheiro.

- Mesma coisa.

Os três começam uma pequena discussão sobre essas porcarias que estávam falando e logo choro do Heitor ecoa na babá eletrônica que colocamos na sala.

- Meu bebê acordou eu vou lá. - Subo as escadas correndo e entro no seu quartinho.

Olho pro Heitor que estava se acabando de chorar e se remexendo todo no berço. Pego ele e começo a balançar ele como calma.

- Xiii, passou meu amor a mamãe tá aqui - continuo balançando e nada dele parar.

- Meu amor tá com fome tá? - Pergunto e me sento no sofá pra de mamar.

Coloco o Heitor pra mamar e logo ele aperta meu peito com vontade, cerro os dentes e dou um gemido baixo se dor.

- Ai filho assim você machuca a mamãe.

Escuto vozes pelo o corredor e logo os meninos aparecem no quarto.

- Eu já disse que eu quero os meus cinquentas centavos pesadelo. - Muralha fala entrando no quarto.

- Ainda vocês estão com essas besteiras? Meu Deus em quanta maturidade - reviro os olhos.

Pesadelo olha pra mim e volta seu olhar pro Heitor que estava muito bem acordado. Os olhos do Pesadelo tinham um brilho forte, ele se aproxima em pequenos passos até mim e logo se ajoelha do meu lado, passando a mão lentamente na cabeça do Heitor.

- Que gay - JD diz.

- Quem diria... parece que foi ontem que eu ti vi assim, só que um pouco menor, e agora eu tô aqui com o meu neto, como a vida é traiçoeira não é mesmo? - ele pergunta e eu concordo lentamente com a cabeça.

- Ele é lindo né? - Pergunto.

- Sim - Pesadelo responde com um sorriso de canto a canto.

- Eu que fiz - Muralha se gaba.

- Ele é tua cara, puxou tudo a tu, até os traços dos dedos são quase todos idênticos a você. - Pesadelo fala e eu fecho a cara.

- Tá bom né? Não precisa jogar na cara desse jeito.

- A amor, mas ele puxou uma coisas a você - Muralha fala.

- Sério? O que? - Pergunto animada.

- Não sei, a bola do olho talvez.

- Vai se fizer Thiago - jogo um travesseiro nele e o babaca ficava rindo.

- Mas é a realidade Manu, ele não puxou nada você, será mesmo que tu é mãe dele? - JD pergunta em tom de brincadeira.

- Não to vendo graça nenhuma, seus idiotas - reviro os olhos.

- Liga não filha, o pai aqui vai bater neles. - Pesadelo fala.

- Uii, deu até vergonha agora " O pai aqui vai bater neles. " - JD imita o Pesadelo.

- Tu é chato em JD, puta que pariu.

- Atura ou surta fio - JD responde.

O Heitor larga o meu peito, me levanto pra colocar ele pra arrotar, mas logo as mãos do Thiago tiram ele de mim.

- Eiii - digo

- Eu que coloco o meu filhote pra arrotar - responde se gabando.

Thiago começa a balançar o Heitor, porém ele balançava um pouco rápido de mais.

- Não balança tão rápido se não ele pode... - Não término de falar e o Heitor vomita toda sua camisa. - Vomitar.. - Termino de falar.

Muralha me encara sem saber o que fazer, enquanto JD tava se acabando de rir junto com o Pesadelo.

- Aí minha barriga - JD fala rindo.

- Toma paizão - Pesadelo fala.

- Aí vão se foder os dois, vão lá da meia hora de esquina e parem de me encher o saco - Muralha diz irritado.

- Vou da um banho nele - pego o Heitor dos seus braços e levo até o banheiro.

- Vai la que eu vou tomar uma ducha rápido.

Muralha se aproxima e deixa um selinho em meus lábios, logo depois sai pro outro quarto.

Coloco o Heitor na banheira, o mesmo começou a chorar negando o banho.

- Você não vai ficar todo sujo meu amor- falo.

Dou um banho nele que chorou um pouco no começo, mas logo se acalmou, enquanto JD e Pesadelo ainda riam, porém de outros assuntos.

- Seu tio e seu avô são bem bestinhas em filho.

- EU ESCUTEI ISSO EM - JD fala lá no quarto.

Nego com a cabeça e começo a rir.

Desejo de posse (Morro) {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora