Emanuely ♊
- Bom dia senhorita....? - A doutora caminha até nos e estende a mão pra mim
- Manu - aperto sua mão com um sorriso largo no rosto. Olho pro lado e vejo JD olhando firme a moça, parecia que ele tava vendo um bolo de chocolate com cenoura na cara dela.
- Então Manu, o que você deseja? - pergunta retornado a sentar em sua cadeira.
- É que eu vim marcar meu pré-natal.
- Ótimo! E já sabe com quantos meses está? - nego com a cabeça
- Eu acabei de descobrir, mas pelo os meus cálculos deve ser aproximadamente um mês- ela concorda com a cabeça.
- Bom se você quiser a gente pode checar direitinho como tá essa sementinha que você tem aí - aponta pra minha barriga.
- Agora?
- Sim, eu não tenho nenhuma paciente marcada para hoje, então podemos fazer isso - ela se levanta e vai até uma portinha que tinha lá dentro mesmo. - Você pode me acompanhar, se seu marido quiser ele também pode vim, claro
- Não moça ele não é meu marido- falo rindo
- Sou solteirinho gata - JD se aproxima dela e pega a mão dela, dando um beijo- Depois tu me passa teu whats pra gente se conhecer melhor, bonequinha - Pisca
- Eu tenho idade pra ser sua tia menino
- Adoro mulheres mais velhas, elas me dão tesão - vejo a moça ficar vermelha da cor de uma pimenta
- JD ! - repreendo ele
- Qual foi Manu, deixa eu xavecar essa obra que Deus colocou na terra.
- Queiram me acompanhar por favor- a moça fica toda sem graça e entra na sala rapidamente.
- Por favor se deite aqui - fica do lado de uma maca. O JD se senta em um sofá pequeno que tinha lá, e eu faço o que ela me pediu. - Bom, até pederia pra você levantar a blusa, mas como já veio de blusa curta facilita meu trabalho - diz rindo.
Ela pega algumas coisas dentro de um armário que havia na nossa frente, e logo retorna. JD acompanha todos os passos dela atento, parecia gato quando quer da o bote.
- Bom eu vou passar esse gel aqui, mas não vai doer nada tá bom? Só vai sentir uma coisa gelada- confirmo com a cabeça e ela passa o gel na minha barriga. Karalho isso é muito gelado! Ela começa a passar aquele bagui lá, o transdutor eu acho, e logo uma imagem começou a passar naquela pequena TV. Era como se fosse um graozinho de arroz, mas era o meu filho, meu graozinho de arroz.
- Você é louco, o que vocês tão venho aí em? Porque sinceramente eu não tô vendo nada, só uma bolinha pequena. - olho pro JD que o mesmo tava encarando a TV confuso
- Bom, como você tá vendo, ele ainda é muito pequenininho, você pode até confundir ele com um minúsculo caroço de feijão. Mas, pelo o que aqui tá constando, ele tá muito bem, só que você precisa um pouco de repouso que o necessário de tudo - fala ainda passando o transdutor sobre minha barriga.
- Quer ouvir o coraçãozinho dele?
- Sim - confirmo animada - ela pega o sonar e pressiona sobre minha barriga e logo deu pra ouvir uns batimentos nem tão lento, mas também nem tão agitado. Nessa hora eu já tava emocionada. Era o meu filho, meu bebê que eu ia proteger com toda minha garra
- Isso é a cria dela ?
- Sim, esses são os batimentos do coraçãozinho do bebê.
- Que coisa maneira cara - olho pra ele o mesmo tava com os olhos brilhando
- Quem vê jura que é o pai da criança- a doutora diz encarando o JD.
- Até queria um guri, se eu tivesse um eu seria mo babão cara, já tô todo derretido por cria dos outros, imagine se fosse a minha, eu ia ser o pai mais bestão do mundo.
- Deu pra perceber - falo olhando pra ele. A doutora tira o aparelho de mim e limpa a minha barriga.
- Pode se levantar da maca senhorita - diz e vai em direção a outra sala.
- Obrigada- agradeço e me levanto e vou até o lado do JD que já tava em pé. Vou até a outra sala também, e vejo ela preparando uns papéis.
- Bom como você viu, tá tudo bem com seu filho. Mas, já falei e vou repetir sobre a questão do repouso. Evite pegar em peso, evite se estressar, evite ter muita emoção e cuidado nos medicamentos que você toma. Todas essas coisas podem prejudicar bastante o feto, podendo atrasar o processo de evolução, ou até mesmo a perda.
- Não doutora, pode ficar tranquila que ela vai se cuidar bem direitinho, não é dona Manu? - JD me encara
- Tá parecendo minha mãe
- Se ela não se cuidar, eu do um castigo dela e proibo ela de ver o macho dela
- JD - dou um tapa nele
- Aí Manu devagar eu só tava brincado fia.
- Ele é meio louco doutora, não ligue pra isso não
- Pode me chamar de Franciele ou Fran, como preferir.
- Tá bom, Fran.
- Bom Manu, posso te chamar assim não é? - concordo - Você vai querer continuar fazendo o Pré-natal comigo?
- Sim doutora
- Pois bem, começaremos o acompanhamento, toda segunda e sexta, tá bom pra você?
- Tá ótimo
- Aqui, tá tudo nesse cartão, o dia de nossas visitas e outras coisas, como medicamentos e alimentação.
- Obrigada Fran, já posso ir embora?
- Já assim, eu acompanho vocês até a porta. - caminha até a porta e eu o JD fomos atrás. - Até depois Manu
- Até- sorrio
- Me liga - JD sussurra apontando pra ela e depois pra mesa.
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- Eu não acredito que tu tava cantando a doutora JD - falo pegando a minha coxinha e sentando em uma das cadeiras da lanchonete.
- Fazer o que né? A mulher e mo filé fia - se senta do meu lado com outra coxinha e uma coca de um litro
- A mulher não sabia onde enfiava a cara com as suas envestida
- Ele não supera o charme que eu tenho- diz se gabando e eu nego com a cabeça
- Tu ainda não me falou teu nome. - do uma mordida na coxinha
- João David - coloca a coca nos copos.
- Que nome bonito
- Tu acha? Porque eu não acho nenhum um pouco
- Deixa de ser bobo, João David é um nome bonito sim, só não é tão comum
- Olha aí, acabou de assumir que era um nome feio
- Que mentira, eu não disse nada disso - dou outra mordida na coxinha
- Até que enfim te achei sua vagabunda- uma voz feminina surge do nada.
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Desejo de posse (Morro) {Concluída}
Tienerfictie" Nem tudo na vida são rosas e nem tudo são tempestades, temos nossas fases e todos nós devemos nos acostumar a isso"