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Emanuely

O cara dirigia em alta velocidade até chegar em uma mata bem lojnge do alemão. Luísa só sabia chorar desesperada, ela da uma de durona, mas no fundo é uma bela de uma chorona.

- Anda sai dessa porra - A porta do carro é aberta por um homem de meia idade careca.

Seguro meu filho com firmeza em meus braços, e logo eu e a Luísa estávamos fora do carro.

- Eu estou com medo - Luísa sussura

- Não precisa bonequinha, daqui a pouco vocês vão estar mortas se os seu machinhos não vinherem buscar vocês - O careca diz puxando o braço da Luísa até uma cabana abandonada.

Aquele lugar era horrível fedia a mofo, o teto tava quase caindo e estava quase todo imundado com água. Eu só conseguia pensar no meu filho, juro pra vocês que eu tô foda-se se eu vou morrer ou não, o importante agora é meu filho.

- Podem se sentar nesse cochalzinho aí, o chefe já tá vindo.

O careca solta o braço da Luísa a mesma que sai correndo e me abraça forte, sentamos naquela colchão ainda abraçadas.

- Olha mais que cena linda - Um homem alto e forte com cabelos morenos e de cor parda aparece no meio daquele lixo.

- Q-quem é você? - Pergunto gaguejando.

- Olha em, Muralha caprichou com a mulher agora.

Ele diz se aproximando e me tocando no braço, mas eu tiro sua mão do meu ombro e ele faz um sinal de redenção com as mãos.

- Bonito o filhinho, pena que puxou ao traste do pai.

- Não fala assim do meu filho seu covarde - cerro os dentes.

- Uou ela é bravinha pessoal - ele fala e o resto dos homens que estavam ao redor começam a rir.

- E você morena? - ele se aproxima da Luísa e mexe em seu cabelo.

- Tira suas mãos imundas de mim seu lixo

- Morena, morena, LL não te ensina boas maneiras não? - ele pergunta e Luísa fica calada - Vejo que está esperando um filho.

- Não, não tô esperando uma melancia.

- Eu vou te meter um tapa pra tu ficar com a porra da boca fechada - ele serra os pulsos e fala meio alto fazendo Luísa ficar com medo.

- Tá na hora de ligar pros machinhos de vocês não é? Careca pega o celular e liga pro Muralhinha - Ele diz com um sorriso maléfico.

O tal careca entrega o celular no viva voz pra ele. O celular toca uma, duas e três a vezes e logo a voz do Muralha ecoa pelo o quartinho.

- Alô?

- Muralha grande amigo - O homem diz sorrindo.

- Quem é filha da puta ? - Muralha diz puto

- Não reconhe a voz de um grande amigo? Estou ofendido com você viu.

- KL?

- Lembrou? A que bom.

- O que tu quer porra - Muralha pergunta bruto.

- Tenho alguém pra falar com você - Ele passa o celular pra mim.

- Thiago - Minha voz sai falha.

- Manu? Puta que pariu, onde tu porra? Tu bem - ele diz no tom desespero

- Thiago eu com medo.... Nosso filho não deixa nada acontecer com ele por favorFalo chorando.

- Calma meu amor nada vai acontecer contigo nem com ele, eu chegando , agora me diz onde tu tá, como é o lugar?

- É... - o celular é tomado da minha mão com força.

- Deveria ter pensando melhor antes de se aliar ao Pesadelo - ele termina de falar e desliga o telefone.

- Mais tarde eu volto bencas - O homem diz com um sorriso e logo saí acompanhados com os outros homens.

- Eu tô com medo Manu - Luísa diz chorando.

- Não vai acontecer nada, eles não vão deixar daqui a pouco eles tão aqui nos salvando. - Balanço o Heitor e dou um cheiro em sua cabeça.

[...]

O dia já estava quase amanhecendo e já fazia horas que estamos aqui. Luísa passou mau no começo mas logo depois se recuperou um pouco, já que em uma das minhas bolsas tinha alguns remédios. O homem até agora não apareceu, o que eu já estava estranhado.

Heitor tava acordado brincando com os próprios dedinhos, eu já tinha amametado ele o que me deixava mais tranquila.

- Você acha que eles vão vim? - Luísa pergunta receiosa.

- Claro que vão, relaxa.

O barulho de porta aberta invade o ambiente e logo aquele desgraçado entra.

- Sabe, eu quero deixar um recado pro Alemão, que é pra nunca mexer comigo - Ele diz alisando sua arma.

Meu corpo treme e olho assustada para Luísa.

- Qual das duas eu vou matar? - ele aponta a arma pra nós duas.

- Vira a arma e tira tua própria vida arrombado

- Luísa ne? Você é bem atrevida garota, mas voltando ao que interessa. Uni, duini te a escolhia foi você - Ele aponta a arma pra nós duas e logo a arma para em mim.

- Não, por favor eu te imploro, por favor não faz isso - Falo no meio ao choro. E logo barulhos de tiros são escutados , o Muralha chegou

- Merda! - ele diz com raiva - Por culpa do seu macho você que vai pagar pelo os erros dele. - Ele aponta a arma pra mim e  põem o dedo no gatilho.

Olho pro meu filho chorando e começo a rezar na mente. Escuto o barulho da arma se preparando e ali tinha chegado o meu fim. Luísa olha com raiva para o desgraçado e pula em cima dele com tudo.

- Luísa paraaa - Falo gritando e chorando.

- Você não mexe com a minha amiga filho da Dilma - Luísa entra em uma batalha corporal com ele e tenta tirar a arma dele.

- Luísa para por favor - Eu não podia fazer nada, não poderia jogar meu filho no chão e impedir ela.

O barulho do tiro ecoa no quarto e logo Luísa da dois passos pra trás e cai no chão sangrando.

- NAOOOOOOO - Grito e começo a chorar.

O choro fino do meu filho é escutado pelo o quarto todo.

- Seu monstro - Falo chorando e corro pro lado da Luísa que estava caída no chão com os olhos meio abertos.

O barulho de porta arrombada me assusta e logo vários tiros são escutados de perto. Vejo Muralha e LL atirando sobre aquele covarde que logo cai rindo no chão...


Desejo de posse (Morro) {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora