Lexa Woods foi envolvida em um jogo de poder, dinheiro e mentiras, por sua irmã mais nova. Mais o destino pôs um fim trágico aos planos de Alexia de dar um golpe no milionário Finn Colins, e em uma ultima cartada ela abandona a irmã com um bebê nos...
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Clarke Griffin fechou o semblante quando sua assistente lhe informou que sua mãe estava ao telefone, ligando de Arkadia, uma pequena cidade em Boston onde a família passou a residir após a morte de Finn. Pegou o telefone nas mãos, e girou sua cadeira, olhou para a janela que dava de frente ao porto de Boston.
— Clarke! Você precisa tomar uma atitude em respeito àquela mulher! – Abigail Griffin despejou rápido sem esperar Clarke dar uma resposta.
– Você está falando daquela amante de Finn? – Clarke questionou a mãe pacientemente.
— Ela é uma vagabunda, mas ainda é mãe da minha neta! – Abby resmungou. – Você precisa pensar na criança Clarke.
Griffin se enrijeceu na cadeira. Ela não conseguia acreditar que sua mãe estava mesmo lhe dizendo aquilo.
— Porque de repente a senhora tem tanta certeza que a menina é mesmo filha do Finn mãe? Já que ele mesmo quando estava vivo, se recusou a fazer um teste de DNA, e afirmava que sempre usou proteção com aquela mulher.
— Eu tenho todos os motivos, ainda para acreditar que a menina não seja filha de seu irmão. Mas a proteção pode ter falhado, e se visse a foto da menina ficaria na duvida também. Eu quero ter plena certeza Clarke, seu irmão ia querer isso.
Clarke franziu a testa e se virou na cadeira novamente para sua mesa, a afirmação de sua mãe fez seu coração acelerar. Ela permaneceu em silencio por alguns instantes.
– Eu tenho em mãos, uma carta e foto da criança que aquela mulher me enviou. – A voz de Abby Griffin tremia do outro lado da linha. – Ela é idêntica a seu irmão quando tinha esta idade. Ela é filha de Finn eu não tenho a menor duvida. Clarke mordeu os lábios enquanto tentava manter suas emoções sobre controle.
A morte de seu irmão ainda era um assunto que mexia profundamente com ela, e somente pelo bem de sua família tinha aceitado assumir os negócios da família, sem um único lamento. A filial imobiliária das empresas Griffin estavam expandindo em Boston, e aquilo tinha sido uma terapia para Griffin. Ela se afundara no trabalho para bloquear a dor pela perda do irmão.
— Mamãe. – A voz de Clarke era profunda e áspera. – Eu não confio naquela mulher, bebês podem ser parecer muito uns com outros. Então é difícil de acreditar nessa hipótese.
– Pare de discutir comigo Clarke, precisamos pegar a criança. – Abby insistiu. – Ela é tudo que restou de Finn. Uma onda de nostalgia tomou conta de Clarke ao ouvir a forma como sua mãe falava.
— E como quer que eu faça isso?
— Da única maneira que aquela mulher entende. – Abby respondeu com um tom de cinismo indisfarçável. – Se oferecer a quantia certa, ela fará tudo que quisermos.
