Capítulo 26

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Resumindo as coisas, a diretora me deixou de detenção, ficar uma hora depois da aula para fazer um trabalho com o professor Faraize

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Resumindo as coisas, a diretora me deixou de detenção, ficar uma hora depois da aula para fazer um trabalho com o professor Faraize. Eu tentei, tentei mesmo dizer que a culpa era da cobra loira da Ambre, mas quem disse que alguém me escutou? Ah deixa esses idiotas comigo!

Eu já estava quase indo para a minha sala quando dei de cara com um Castiel irritado e eu não queria brigar com ele tão cedo, só que ele estava empenhado a não me deixar passar sem ter essa pequena discussão comigo.

— Você!

— O que você quer? --- perguntei sem a mínima vontade de saber a resposta.

— Você tem 3 anos de idade mental para fazer piadas desse tipo! Você poderia tê-la machucado com o balde. Mas o que você tem nessa cabeça? Francamente!

— Se for só isso pode ir embora, a culpa não é minha e não quero ouvir mais acusações.

— Quer dizer que o balde caiu sozinho na cabeça da Debrah?! Você está brincando comigo!

— E eu já disse que você é burro, Castiel. Por que não vai tirar satisfações com a loira irmã do representante? Porque quem aprontou tudo foi ela.

— É meu último aviso, acalme-se ou eu prometo que vai se arrepender! Deixe tudo em paz! Se Debrah está aqui é para me fazer uma grande proposta e com toda essa bagunça que você causou desde que ela chegou, eu não consigo parar para me decidir. Eu nunca te imaginei capaz de um golpe tão baixo, apenas para eliminar uma garota que você considera uma rival ou sei lá o que.

— Eu devia deixar você se ferrar isso sim. Só que eu gosto de você o suficiente para não deixar você cair nas garras dela novamente, agora me deixe em paz.

Saí dali pisando duro e o empurrando no meio do caminho, fui para a sala e quis sumir por um momento, porque essa peste teve que surgir logo agora? Quando eu pensei que não poderia ficar pior, ele me seguiu até a sala.

— Nunca mais fale comigo, esqueça que eu existo e nunca mais se aproxime das pessoas que eu gosto.

— Eu deveria fazer isso mesmo seu idiota imbecil! Quer ficar com aquela cobra da Debrah?! Então fique e faça bom proveito! Depois não vá se lamentar quando descobrir quem ela é realmente e ver quem estava realmente certo! Quer saber Castiel?! Eu que não quero mais saber de você, vai se ferrar!

Ele estava tão irritado que parecia querer socar a parede ou me socar, ele estava com a mão estendida pronta para me agarrar pelo braço, quando me senti sendo puxada por braços fortes na direção oposta. Era o Sebastian agarrando com força o punho do Castiel e o tirando de perto de mim, à essa do campeonato, eu já estava com os olhos cheios de lágrimas.

Lágrimas de tristeza e raiva, eu deixei que o Sebby me levasse para longe e chorei muito com a cabeça apoiada no seu peito até as lágrimas acabarem e ele continuava me apertando forte e fazendo carinho na minha cabeça, me senti tão segura com ele aqui e percebi que estava sendo injusta por querer sempre afastá-lo.

— Não chore por aquele panaca. Você está bem, linda? --- ele perguntou com voz suave e preocupada.

— Aquele imbecil vai se ver comigo, agora faço questão de mostrar quem aquela vadia é de verdade!

— O que aconteceu? --- Lysandre apareceu do nada e eu me assustei --- Vi a briga ao longe e parecia meio sério.

Ele se sentou ao meu lado e fiquei no meio dos dois enquanto contei tudo para o Lys em cada detalhe e senti meus olhos arderem novamente com as lágrimas só que dessa vez eu não iria chorar por causa dele e muito menos por causa dessa situação toda. Foi a vez do Lysandre me abraçar e fazer carinho nos meus cabelos, era bom saber que eu tinha amigos que confiavam em mim e estavam do meu lado.

Rosa, Lys, Sebby, Kentin e Armin, eles não me faziam sentir sozinha naquela maldita escola e isso me animava um pouquinho pelo menos. A platinada logo apareceu com o Armin e o Kentin no pátio e combinamos de ir todos para a minha casa e discutir um plano para detonar com tudo a Diabrah, dei meu endereço para eles e antes de ir para a sala, beijei o Sebby no rosto e agradeci pelo o que ele fez comigo.

Passei pela sala do grêmio e me assustei quando o Nathaniel me puxou lá para dentro, ele ficou me olhando por um tempo antes de ter coragem de falar alguma coisa.

— Olha Roxanne, escute... Eu sinto muito.

— Sobre o que? --- respondi meio grossa e cruzando os braços.

— Você sabe bem do que eu estou falando.

— Ah, você quer dizer "sinto muito por ser um idiota medroso e ter te abandonado covardemente por conta do meu orgulho"? --- ele ficou em silêncio me encarando com seus olhos cor de mel e eu suspirei alto --- Eu não deveria te perdoar porque você é negação.

— Você quer me ouvir dizer que sou um verdadeiro idiota?

— É eu quero!

— Ok, eu mereço essa. Eu realmente agi como um idiota.

— E...?

— Peço desculpas? --- ele perguntou meio incerto e sorri levemente.

— Ok desculpas aceitas desde que não você não invente de agir como um idiota de novo.

— Eu prometo.

— É bom mesmo, olha que eu cobro. Olha... A Rosa combinou de ir lá em casa para combinarmos um plano para desmascarar essa diaba, então você quer vir também?

— Claro. Por que não?

— Certo, vou te passar meu endereço. --- anotei em um pequeno pedaço de papel e entreguei para ele.

— Obrigado, eu te encontro lá?

— Acho que sim, como você preferir. Já vou ir com o Sebastian, a Rosa e provavelmente o Lysandre.

— Tudo bem então, eu te vejo mais tarde.

O amor é doce?Onde histórias criam vida. Descubra agora