A pequena Winchester

Zumbilândia

Amy Morgam Winchester

- Por favor falem baixo, Carrie está lá em cima- Bobby pede.

- Quem é a senhora Jones?- Dean pergunta, nós já tínhamos contado a ele.

- A primeira a voltar.

- A primeira a surtar- Sam fala de braços cruzados.

- Ela sempre foi louca- Bobby defende.

- Louca? do tipo que come o estomago do marido? ela era louca assim quando vivia?- minha vez de perguntar.

- Não -ele olha bravo, claro que não queria aceitar a ideia.

- Olha Bobby- Dean começa- eu sinto muito, mas precisa reconhecer que não está sendo imparcial.

Bobby gira as rodas da cadeira de rodas e começa a nos dar as costas.

- Admita você ou não, mas essas coisas estão mudando. Nós temos que impedi-las, todas elas- o moreno fala.

Ele para e se volta pra nós, ele tira uma arma que estava entre sua perna e a cadeira e a coloca no seu colo.

- Fora daqui- ele diz.

- Como é?- pergunto assustada.

- Vocês ouviram, caiam fora daqui. Os três.

- Ou o que? vai atirar?- Sam questiona.

- Se a Carrie virar, eu resolvo. Do meu jeito!- ele destrava a arma- não vou falar duas vezes.

Os dois, Sam e Dean, saem. Mas eu fico parada, ainda não acreditando no que ele estava fazendo.

- Amy, vamos- Dean chama, mas não me movo.

Bobby me olhava sério, aquele ali não era meu tio Bobby, não podia ser. Fecho os olhos reprimindo as lágrimas, e saio atrás dos meninos que estavam me esperando. Antes de sair pela porta, vejo meu arco e flecha encostados no canto do corredor, eles seriam útil agora.

...

Meus irmão discutiam o que fazer dentro do carro, até que Dean resolve que voltaria para matar Carrie e eu e Sam iriamos na cidade impedir que um apocalipse zumbi aconteça.

Fomos até a casa da xerife que nos prendeu, o filho dela era um dos mortos vivos. Ao entrar, Sam corre até a xerife que estava paralisada pelo filho que tinha comido o marido e que ia em sua direção, Sam leva ela pra fora e eu atiro com o arco e flecha em sua cabeça, fazendo ele morrer, de novo.

Tiro a flecha de sua cabeça e limpo o sangue na minha calça, que era preta. Era triste matar um garotinho, mas ele era um monstro, tento me contentar com isso.

- Como vamos mata-los?- a xefire perguntava a Sam quando eu sai da casa.

- Tiro na cabeça- responde.

- Sinto muito- digo a ela que limpa as lágrimas rapidamente.

- Precisamos de armas- diz.

- Tem algum lugar seguro para as pessoa ficarem?- pergunto.

- A...a cadeia- ela gagueja um pouco.

...

Tínhamos reunido todas as pessoas que encontramos, e agora todos estava na cadeia recebendo armas.

- ...não importa se é seu amigo, seu vizinho ou a sua mulher. Você atira na cabeça- Sam fala enquanto distribui as armas.

- Fiquem de olho e tomem cuidado- digo.