22 - Para de mentir, Lucy!

639 66 5
                                    


Chegar até meu apartamento não foi fácil, pois meus olhos estavam tomados pelas lágrimas. Desde que tinha saído da casa de Bárbara, não conseguia parar de chorar. Chorava pela dor que havia causada em minha prima, pela culpa, mas principalmente, chorava pelo que eu teria de fazer.

Quando entrei em casa, deixei a mala perto da porta e corri para o quarto, tirei a roupa, entrei no chuveiro e deixei que a água aquietasse minhas emoções, ao menos um pouco. Quando terminei, enrolei-me numa toalha e a campainha tocou.

Respirei fundo, caminhando devagar até chegar à porta. Abri e ele estava parado, só me olhando. Seu sorriso se fechou, quando percebeu que minha expressão não era tão acolhedora.

—Lucy? Está tudo bem?

Entrou, fechando a porta e segurando meu rosto em seguida.

—Estou cansada.

Beijou minha testa, abraçando-me em seguida. Agarrei-me a ele, com medo de soltá-lo e precisar fazer o que eu não queria. Distanciei-me só para fitá-lo.

—Preciso de você — murmurei. — Agora.

E ele entendeu, me pegando no colo e me levando em direção ao quarto, que já era seu conhecido, nossa bolha. Colocou-me na cama com delicadeza e por cima de mim, começou a me beijar. Seus beijos eram o que eu precisava, demorados, gostosos, despertando meu corpo para ele.

Sua boca desceu pelo meu pescoço e sua língua quente traçou uma linha entre meus seios, apoiado em uma das mãos, usou a outra para tirar o tecido do roupão e deixar meu seio exposto, para passar sua língua devagar, fazendo meu corpo se arrepiar, em resposta. Meus mamilos enrijeceram, e ele o mordiscou lentamente, causando espasmos em mim. Sua mão livre desceu até minha perna, apertando-a com vontade, os dedos acariciando minha pele e despertando em cada pedaço meu a necessidade dele. Logo, seus dedos estavam em minha virilha, avivando seus sentidos pela expectativa de ser tocada onde eu mais necessitava. E foi o que ele fez, tocou-me com movimentos circulares, enquanto sua língua brincava com meu seio, tornando meu corpo um campo de prazer, todos os pontos sensíveis. Enfiou um dedo, movimentando lentamente, depois mais um dedo, aumentando a pressão e me fazer gemer alto. Suspirar por ele.

—Gosto de você assim, Lucy — sussurrou. — Gemendo por minha causa.

—Ah, Derek!

Ele tirou os dedos e me encarou, sorrindo do jeito que só ele sabia. Derretendo minhas defesas. Abriu o resto do meu roupão, revelando minha nudez. Apoiou-se nos joelhos dobrados e retirou a camisa, mostrando seu peitoral deliciosamente torneado.

—Você é maravilhoso — elogiei. — Vem!

Derek voltou a ficar em cima de mim, explorando meu corpo nu com sua boca, me beijando, me lambendo, me chupando, fazendo meu corpo se contorcer embaixo dele. Incapaz de me controlar, abri sua calça e fiz com que ele também ficasse nu, pronto para mim. Empurrei o corpo dele para o lado e montei sobre ele.

—Agora é minha vez — falei, com a voz rouca pelo prazer.

—Fique à vontade!

Passei as unhas pelo peito dele, na medida certa para não arranhá-lo, mas fazê-lo sentir uma deliciosa dor. Ajoelhei-me na cama, de lado para que ele pudesse me ver enquanto eu o sugava com vontade. Lambendo toda sua extensão rija por minha causa. Derek gemendo quando o coloquei todo em minha boca, movimentando meus lábios na pressão certa para chupá-lo com gosto, com toda vontade que eu tinha por ele e por tudo que o desse prazer.

—Lucy — murmurou meu nome.

Aumentei a pressão, intensificando o movimento de ir e vir. Ele puxava meu cabelo e arfava, desmontando pelo prazer proporcionado. Até que ele me puxou, jogando-me de lado e trocando de posição, para montar em mim e segurar minhas mãos acima da minha cabeça.

O estranho da bibliotecaOnde histórias criam vida. Descubra agora