37 - É mais que isso

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Não falamos durante o trajeto até minha casa, mas havia algo diferente em Derek. Algo na maneira como ele falava, em como seus olhos me fitavam. Estava diferente. Seu sorriso era maior e parecia que um peso tinha sido tirado de seus ombros. Poderia ser pela melhora do pai, mas algo me dizia que era mais que isso.

Chegamos e logo estávamos dentro do meu apartamento, com Derek no sofá pedindo pizza e eu abrindo uma garrafa de vinho branco, enchendo duas taças.

—Aqui — falei, estendendo a taça para ele.

—Isso é um convite pra dormir aqui? — perguntou com o sorriso safado que me derretia. — Pois não poderei dirigir depois.

Meu coração acelerou um pouco mais e mantive a taça estendida. Lutar contra meus sentimentos era exaustivo e eu vinha tentando, me esquivando, evitando, chegando ao limite. Naquele momento só queria aproveitar que ele estava ali e que se danasse o resto.

—Toma logo, Derek. O depois fica pra depois, pode ser?

Ele pegou a taça e se levantou, aproximando-se de mim.

—Sou totalmente a favor dessa maneira de encarar as coisas, o agora é muito mais interessante — disse com sua voz baixa e firme.

Tomei um gole do vinho, pois minha garganta ficou seca. Ele fez o mesmo, mas não se afastou, ao contrário. Sua mão se apossou da minha cintura, enquanto ele bebia todo o vinho sem tirar os olhos dos meus. Depois colocou a taça na mesinha, pegou a minha e fez o mesmo, voltando a grudar-se em minha cintura, dessa vez me enlaçando por completo.

—Agora sim, posso dizer que estou no lugar certo — falou.

E me beijou. Seus lábios apropriando-se dos meus, fazendo toda minha saudade pedir por mais. Como eu poderia ficar sem beijá-lo? Como minha vida seria sem aquele gosto? O medo de que aquela fosse a última chance de tê-lo, fez com que eu me agarra-se a ele com mais força, colando nossos corpos e implorando por mais, à medida que nosso beijo se intensificava.

A língua quente de Derek desceu peço meu pescoço, me mordendo devagar, causando um arrepio involuntário por meu corpo. Arqueei meu corpo, enquanto sua mão sustentava minhas costas e sua boca chegava ao limite do meu decote. Roçando sua barba por fazer em minha pele e provocando uma onda imediata de muito prazer.

—Ah... — murmurei.

Ele entendeu que eu precisava de mais e não demorou a me inclinar em direção ao sofá, recostando-me nas almofadas, afastou-se para me olhar.

—Como senti sua falta, Lucy — disse, encarando-me por longos segundos. — Você é tão maravilhosa.

Curvou-se para de novo encontrar meus lábios, seu corpo pressionando o meu. Sua mão passeando pela lateral do meu corpo, puxando minha perna, apertando minha coxa e me devorando com um beijo delicioso. Tudo em mim pedia por mais e Derek sabia exatamente como me tocar para que eu esquecesse qualquer coisa.

Ele voltou a trilhar os beijos pelo meu pescoço, mas minha roupa não foi um empecilho, pois logo desabotoou minha camisa, fazendo meu sutiã aparecer.

—Tira pra mim — pediu, a voz rouca pelo desejo.

Ergui meu corpo o suficiente para tirar a blusa e desabotoar o sutiã, que ficou frouxo, sendo logo retirado pelas mãos hábeis dele, que sorriu ao ver meus seios expostos.

—Bem melhor.

Abocanhou um dos meus seios, me fazendo gemer de satisfação. Sua mão apoiava minha cintura, puxando-me para ele, enquanto sua língua me fazia estremecer, circulando meu mamilo, dando mordidas suaves que só aumentavam o prazer. Arfei, tomava pela intensidade com que meu corpo respondia a cada toque de Derek. Ele se ocupou do outro seio, voltando a lamber e sugar, roçando os dentes devagar, me fazendo gemer sem qualquer restrição.

O estranho da bibliotecaOnde histórias criam vida. Descubra agora