CAPÍTULO 7- DOR TERRÍVEL

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_ Sim baby, eu sei. Mas ela não vai ficar perto de mim, são apenas negócios. Ana entenda eu preciso ajuda-la.

_ Não eu não entendo, e acho que nunca vou entender. Ela não vai deixa-lo em paz jamais e não sei se estarei disposta a ficar sempre como segunda opção.

_ Você não é a minha segunda opção, nunca será. Entenda, por favor, Ana eu amo você e foi você que me mostrou o que é ser amado de verdade me deu uma família linda. 

É muito confuso para mim, Christian. Aquela mulher novamente em nossa vida. Minha deusa interior fica em pânico e me olha horrorizada por tudo que acabo de ouvir, ela também detesta o nome Elena. Christian me abraça e desmorono chorando em seus braços.

_ Eu também o amo Christian, nunca senti algo tão forte por ninguém. Só não quero viver com o fantasma da Mrs. Robinson sobre você e minha família. 

_ Ana entenda, eu só quero ajuda-la.

_ Já disse isso eu nunca irei entender e fim de conversa. 

Enxugo minhas lágrimas e vou para nosso quarto, pego o cobertor e me cubro por inteira. Não quero ver Christian, também não quero que me toque. Meu coração dói ao saber que ela o procurou e ele dispôs a ajuda-la, foi demais por hoje. Christian entra no quarto e chega perto de mim fico parada, ele se deita na cama ao meu lado eu fecho os olhos, definitivamente não estou controlando minha raiva. Então vamos dormir brigados, isso é uma das piores coisas. 

São 6:45 da manhã, ouço o sorrisinho de Phoebe é muito cedo, Christian não está mais na cama e hoje ele não vai trabalhar. Vou até o quarto de Phoebe e olhando admirada da porta ao ver Christian brincando com ela, meu coração se derrete com a cena. 

_ Bom dia! Baby

_ Bom dia! 

Respondo secamente. Beijo apenas Phoebe, deixando bem claro que ainda não superei o que me disse ontem.

_ Vou amamentar Phoebe.

_ Eu já dei mamadeira a ela. Murmura

_ Sendo assim, vou dar uma olhada no quarto de Teddy.

Christian sai para sala carregando Phoebe, estou olhando para Teddy e vejo Christian da idade do nosso menininho, Christian em sua idade era um pobre menino de olhos cinza, e quando cresceu um pouco foi molestado por aquela mulher horrível. Nunca deixarei ninguém tocar em Teddy, nunca daquela forma. Repito pra mim mesma. 

Já são 7:35 é hora do café da manhã, estamos todos na mesa até então não conversei mais com Christian e ele sabe como me sinto tanto é que ainda não forçou a falar, nem perguntou porque eu não estou falando com ele. Ele coloca o Black Berry em cima da mesa, e começamos a comer quando de repente o Black Berry toca dou uma rápida olhada curiosa para saber se é Elena e minhas suspeitas se confirmam é Elena.

Cinquenta tons de luz é uma fanfiction da trilogia Cinquenta tons de cinza.Onde histórias criam vida. Descubra agora