A Mala🥀

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ɴᴀᴅᴀ ᴇ sᴜᴘᴇʀɪᴏʀ ᴇᴍ sᴇᴅᴜçᴀᴏ ᴇ ᴍᴀʟᴅɪçãᴏ ᴅᴏ ǫᴜᴇ ᴜᴍ sᴇɢʀᴇᴅᴏ
7

— Sinhá, o Barão está a chamar vosmecê faz tempo, é o vosso paí disse que é urgente- Dizia a mucama que contorcia os dedos em nervoso.

Você apenas assentiu e se dirigiu até o escritório do seu pai, tu já estava em frente ao cômodo e lentamente abriu a grande porta de madeira e se permitindo observar corretamente o escritório que pertencia ao seu pai, uma cor escura dava um ar sério é assustador ao lugar, livros e livros expostos nas prateleiras apenas para decoração pois tu tinha total certeza que eles nunca foram apreciados antes.

— Minha pequena, sente-se- Disse seu pai que levantou-se apontando para a cadeira de madeira negra decorada em couro puro.

— A mucama disse que o senhor gostaria de me vê, papai.- Você diz enquanto se senta dobrando as pernas.

— Sim, e serei o mais breve possível. Arrume suas coisas minha filha, a carruagem já chegará ao amanhecer.- Disse seu pai abaixando a cabeça como se tenta-se reprimir qualquer falha na voz.

Aquilo lhe acertou em cheio. Você não esperava que partiria tão rápido assim, seu coração permanecia encolhido como se já espera-se uma tragédia, como se já espera-se o seu futuro ser corrompido por uma escolha estupida dos mais velhos que lhe causaria uma dor horrenda e lhe leva-se direto para o fundo do poço junto com seus sentimentos.

— Vocês são estúpidos! Como podem?! Como se atrevem a se intrometer em minha vida assim?!- Você dizia entre lágrimas que caiam pelas suas bochechas se findando em seu maxilar, você sentia um "bolo" se formando em sua garganta lhe trazendo uma dor insuportável e os soluços que só aumentavam.

— Mais respeito comigo! Eu sou seu pai! É exijo respeito!- Disse o barão que se levanta de colocando em sua frente vendo sua própria filha se derreter em lágrimas.

— A partir do momento em que vosmecê disse "sim" para essa estupidez você deixou de ser meu pai, Barão.- Você disse com total firmeza enfrentando seu pai como nunca.

Mas um estalo ecoou pelo cômodo lhe levando ao chão. Um tapa. Apenas um tapa deferido em sua face pelo seu pai lhe levou ao chão, suas mãos trêmulas se dirigiram ao local atingido sentindo a ardência que foi como um gatilho para a saída de diversas lágrimas. Seu pai notou o que havia feito e a partir do momento em que viu suas lágrimas se arrependeu.

— Filha...- ele disse enquanto se abaixava até sua altura para lhe ajudar.

— Não me toque! Seu monstro! Como pode?! Como tens a coragem de destruir a minha vida?- Você repele seu pai enquanto o olha em fúria.

Tal fúria que fez o coração do velho barão vir em cacos, ele não sabia por que razão ele havia lhe agredido, talvez ele já estivesse sem a sua completa sanidade. Sanidade que foi findada ao ele lhe observar levantar em desespero e passar pela porta ainda em meio aos prantos. Encostada na parede do a observar seu marido destruir cada pequena coisa de sua mesa estava a baronesa que estava cada vez mais feliz com o caos que se transformou sua família, deveria ser ao contrário. Sim, deveria, mas era o que a mais velha mais desejava. Bom cada um tem o limite da sanidade.

Tu corria pelos corredores do enorme casarão, tinha suas mãos postas ao rosto enquanto as molhava com as desgraças que sua mente despejava. Nada. Nada a salvaria do que estaria a sua espera. Você acaba se batendo em uma mucama que carregava diversas malas vazias até seu quarto, você as derruba e começa a tirar desesperadamente os lindos vestidos, as sirolas brancas todas amontoadas uma por cima da outra sendo cobertas por gotículas de lágrimas de um sentimento que se transformou em fúria, suas ações assustaram a mucama que se permanência imóvel em frente à porta francesa em tons morrões-de-centeios.

— A sinhá gostaria de aju..- Dizia a mucama até ser interrompida por uma pancada dada pela baronesa Min-chan.

— Se retire, preciso conversar com a minha filha.- Disse a mais velha colocando as mãos em união sobre o ventre coberto pelo vestido de ceda.

— Sim, sinhá.- a escrava logo se retirou deixando apenas você e sua mãe.

Tu apenas se levanta se colocando em frente sua Senhora que permanecia em sua postura impecável.

— Vejo que já está a organizar sua saída de minha casa.- ela se senta em sua cama revirada é repleta de roupas colocando uma das peças entre os dedos e a jogando para distante.

— Porque vinhês-te até aqui? Já não está satisfeita com tamanho sofrimento meu?!- Você lhe disse enquanto arremessava outras peças em sua 3º mala negra.

— Por quem me tomas? Sua insolente!- a mais velha coloca as mãos em seu peito como se senti-se ofendida.

— Já me terás fora do casarão, não se force a fazer o papel de boa mãe, pois tu nunca foste.

Sempre soube teu ódio por mim e por mais que eu tente entender tua repussa é algo indecifrável. Espero que esteja satisfeita, mamãe.- Você dizia em pausa com os olhos repletos de lágrimas agonizantes tu se manteve seria.

A baronesa levantou-se em fúria se colocando em sua frente observando cada detalhe de seu rosto juvenil. Sem esperar se quer um milésimo de segundo ela agarrou seu pescoço a predendo pelas têmporas da mais velha que tinha suas mãos em garras e as unhas a machucar seu pescoço.

— Tentei manter minha postura de baronesa, mas tu foste insolente de mais, quem pensa que és para falar algo sobre mim?! Lhe direi bem devagar minha filha. Eu espero que vosso marido lhe agrida, lhe traia ou ate mesmo lhe mate, ah isso seria tão satisfatório minha querida. Ouça o que lhe falo sua bastarda, saia dessa casa e nunca mais ponha seus pés imundos em meus pisos de porcelana, até hoje me indago como meu senhor não lhe matou na sua primeira molecagem tens muita sorte, insolente! Porque não segui os passos que minha mãe me disse, se tivesse a dado ouvidos eu nunca a teria! E sim teria um homem para honrar nosso sobrenome pois tu nunca deu se quer orgulho ou teu pai que baba aos teus pés!- Disse sua mãe que a cada palavra sua ia apertando cada vez mais as suas unhas em sua face. Suas lágrimas desciam mas tu não soltava se quer um soluço repreendido apenas as deixava cair como pequenas gotículas de chuva carregadas com o teu próprio desespero Com toda a força da mais velha, ela lhe soltou fazendo seu belo rosto ser virado com brutalidade e sua face ficar marcada pelas grandes garras de sua mãe que logo se retirou do cômodo. O silêncio se pôs presente e teu medo palpável, nada que tu fizeste traria alguma resultado para a decisão que lhe pôs em tais momentos de sofrimento.

— Sinhá! Ande! Vá se deitar, amanhã bem cedinho tua carruagem chegará, minha menina.- Dizia Bá Adia por trás da grande porta francesa

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Continua?

Hello💕
Perdoem minha demora pra publicar novo capítulo, vocês não sabem o quanto eu reclamei por não ter postado no sábado.
Bom, eu peço que não desistam de Baronesa
E eu agradeço de coração mesmo a todos vocês por todo o apoio que estão dando e todas as vizualizações. Vocês me fazem sorrir com cada comentário fofo ou até engraçado
Amo vocês🥺❤️
Até o próximo capítulo

Baronesa❦ JHSOnde histórias criam vida. Descubra agora