"ᴅɪᴢᴇᴍ ǫᴜᴇ ᴏs ʜᴏᴍᴇɴs sᴀᴏ ᴛᴇɪᴍᴏsᴏs ᴄᴏᴍᴏ ᴀs ᴍᴜʟᴀs, ɪssᴏ ᴇ ᴜᴍ ɪɴsᴜʟᴛᴏ ᴀs ᴍᴜʟᴀs"
8— Sinhá! Ande! Vá se deitar, amanhã bem cedinho tua carruagem chegará, minha menina.- Dizia Bá Adia por trás da grande porta francesa
— Já me deitarei Bá!- Você vos disse enquanto ia em passos calmos até a grande janela que dava espaço para a luz do luar se espalhar pelo luxuoso cômodo que se fazia em tons pastéis e se enchia de tristeza vindo da própria dona do quarto que tinha seu coração em pequenos pedaços e sua mente em nervos.
Tu não tinhas nenhum mal intendido com o seu futuro noivo, pois para você ele também era vítima da escolha execrável de seus pais. Nada mais a tiraria dessa infeliz situação apenas fugir a ajudaria, ou talvez findar tua própria vida seja a real solução! Sim, ter seus dias acabados de uma única vez a poupariam de diversos anos de infelicidade ao lado de alguém que você sabe apenas o sobrenome algo que não seria útil em nada. Mas já estava fora de questão ter sua vida tirada por si mesma, seria algo sem completa sanidade, a única coisa que lhe restava era aceitar teu destino. Tu tinhas esperanças que teu noivo fosse alguém amigável, alguém que tenha compaixão por ti e tenha em si que será apenas uma faixada para a aliança entre as fazendas.
Seu vestido se balançava ao ritmo do sereno que invadia seu quarto, um sorriso foi formado em seu rosto após sentir durante minutos uma paz que a tomava. Após abrir os olhos, você se dirige calmamente até a frente de seu guarda-roupa, desamarra os nós que foram feitos em seu espartilho e em segundos tirá-lo com o resto de sua roupa, logo tu colocas uma camisola de seda branca que ia até os teus joelhos e tinha um decote vantajoso em seu colo. Seu corpo se repousa em sua cama assim a levando a um sono profundo observado pela luz da lua.
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Os galopes dos cavalos já eram ouvidos junto com as batidas das rodas da carruagem que havia acabado de chegar em frente ao casarão. Bá abre as portas do teu quarto às pressas observando a cena que fez seu velho coração ir em cacos, tu estava em frente à porta com um vestido em tom vinho que se fazia simples por não ter nenhuma enchimento, apenas um espartilho na cor negra que se fazia em harmonias com as rosas do mesmo tom que estavam costuradas na saia baixa de seu vestido. Seu rosto permanecia em uma expressão indecifrável mas não impedia que as diversas lágrimas se arrastassem pelas suas lindas maçãs do rosto. As malas seguradas com firmeza entre as mãos. Um penteado em coque estava em seu cabelo que se mantinha escondido pelo grande chapéu em renda negra que escondia uma parte de seu rosto. Aquilo doeu em bá como uma adaga encravada em seu peito, ver a sua menina sair de seus braços e vê-la partir infeliz, aquilo era uma tristeza horrenda.
— Minha menina...- Disse bá enquanto colocava as mãos sobre o colo.
— Ja estou pronta, Bá. Peça aos capatazes para levarem o resto das malas para o cocheiro colocá-las na carruagem- Vociferou você, passando pela escrava que estava por um fio de entrar em prantos.
Tu seguia lentamente pelos corredores do enorme casarão vendo as mucamas se encostarem nas paredes e após sua passagem começarem um cochichar sem fim. Quando tu chegas ao topo da escada vê seus pais ao lado da entrada, seu pai permanecia com sua bela postura que sustentava sua grande paciência. Sua mãe lhe encarou ao topo da escada dando um sorriso vitorioso e acompanhava cada passo seu pelos degraus, ao chegar em meio ao salão e a avistar o cocheiro a colocar a última mala em um baú, tu segues até ele em passos mansos passando pelos teus pais como se fossem apenas decorações banais da enorme sala. Você observa bá em prantos em frente a grande porta e sente um aperto profundo em seu coração, tu vai até a escrava largando as pequenas maletas que tinha em mãos assim abraçando a serva com toda a intensidade possível fazendo assim um gatilho para as lágrimas das duas.
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Baronesa❦ JHS
FanfictionHoseok, um senhorzinho da capital que havia chegado nas redondezas, pelo motivo da morte de seu pai, o barão Seok Min que como sua família, era muito temido por todos e seu filho não havia de ser diferente. O herdeiro era rude com todos e punia impi...