"Meu coração foi rompido e reconstruído por alguém que nem ao menos sentiu"
25O alvorecer estava, timidamente, a surgir em meio aos montes que completavam a paisagem daquelas terras, tudo parecia tão belo quando se via os raios recém-nascidos do sol ir contra as janelas do casarão. Ah, como tu deseja-vas que seu coração estivesse assim. Tão belo quanto às luzes alaranjadas que estreitavam-se entre as mais fofas nuvens. Ele já foi assim, durante um tempo, os dias mais importantes de sua vida, os quais você sentiu o tão estimado e dito amor, os quais tu pode sentir o que é se aprofundar nos braços de quem realmente lhe ama, algo que nem tua mãe demostrava por ti. Seus olhos não haviam se fechado nem ao menos um segundo, mesmo que tu estivesses vestida com trajes quentes, enrolada pelos mais confortáveis lençóis, nada disso lhe bastava sendo que seu coração permanecia a palpitar friamente. Você resolveu se levantar por si só sentindo uma leve onda enjoativa lhe atingir a boca o que ocasionou em tropeços desesperados até o pequeno penico de porcelana branca que estava em um cubículo em seu quarto. Todo alimento que ainda existia em seu estômago se derramou entre seus lábios em conjunto com um líquido amarelado que avisava que ali não havia mais nada, suas delicadas e finas mãos se apoiaram entre as paredes pintadas para que assim tu pudesses seguir até o quarto, estando melhor do que antes estava, você se pôs a escolher algumas roupa que lhe trazia conforto. Você precisava encontrar o pertencente do seu coração. Após arrumar as madeixas que se escorriam pelo pelo seus ombros, tu ouviu as portas serem abertas depressa.
— Bom dia, sen...-iniciou-se uma mucama que recompôs a postura ao notar tua presença já disposta sentada em frente a um belo espelho.— Acordas-te cedo, minha senhora.
— Sim...-Disse você se levantando, mas perdeu as forças ao sentir um impacto inexistente lhe atingir a cabeça e a fazer perder o equilíbrio o que fez a mucama entrar em desespero.
— Baronesa! A senhora está bem?!- perguntou aflita observando os traços cansados do seu rosto.
— Estou, traga bá aqui, já!- Falou com a voz grogue, se apoiando lentamente no colchão e se sentando no mesmo.
A jovem serva se quer esperou uma segunda ordem, assentindo desesperada, a jovem se foi entre os corredores da enorme casa a gritar pela serva mais velha que estava no andar de baixo. Entre os quartos dos corredores havia um que já estava de pé a farejar os mais curiosos casos do casarão Seok, com os finos fios negros sobre a testa causado pelo vento da janela recém aberta, o herdeiro Min ouvia os mais detalhados e escassos sussurros entre as paredes que por conhecidencia estava ao lado seu, ele ouviu os rangidos do piso de madeira que sinalizavam os seus passos apressados, ele ouviu a força feita pelo seu corpo para expulsar todos os alimentos que nele continha, ele escutou os arfares desesperados da mucama em conjunto do seus tropeços da tontura. Tudo só o ajudava a concluir aquilo que já estava em hipótese em sua mente, mas o moreno queria ver onde tudo aquilo chegaria.
Ao descer os degraus entapetados da casa, a jovem mucama chega a cozinha encontrado a senhora a se deleitar com as goladas de café recém servidos pelas escravas.
— Bá! A Sinhazinha está lhe chamando lá em cima...- iniciou-se ofegante.— Vá vê-la, senhora. Ela não está bem, ela acaba de cambalear em meus braços.
Não foi preciso mais nada para que a xícara repousa-se apressadamente sobre o pequeno pires causando um tintilar irritante assim como se a peça estivesse a se quebrar.
As velhas pernas logo se moveram correndo pelos corredores até chegar em frente ao seu quarto que tinha a porta entre aberta, você ainda estava ali sentada, com a cabeça baixa ainda sentindo um tipo de tontura cobrir seu cérebro.— Oh, Santo Deus menina! Está tudo bem?- Falou a mais velha, ajoelhando-se lentamente diante de ti para que assim seus olhos focassem na face da mesma.
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Baronesa❦ JHS
FanfictionHoseok, um senhorzinho da capital que havia chegado nas redondezas, pelo motivo da morte de seu pai, o barão Seok Min que como sua família, era muito temido por todos e seu filho não havia de ser diferente. O herdeiro era rude com todos e punia impi...