Capítulo 12

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Selena Park

Saio da mesa com o choro entalado na garganta, é impressionante que para julgar as pessoas mais erradas são as primeiras a fazê lo, será que elas não olham para si próprio e veem que são tão erradas quanto eu ou mais? Eu realmente odeio pessoas hipócritas, eles são mafiosos, matam pessoas sem remorso, eu também já matei, e isso não faz de mim uma pessoa inocente e hipócrita, eu sou errada, fiz e faço coisas erradas, e não me arrependo de ter feito.

Os saltos dos meus sapatos estalam no chão quando caminho em passos largos na direção do quarto, eu não posso fica lá e vê mais uma vez o que aquele infeliz fez com o meu pai, todas as vezes que eu vi me deu mais vontade ainda de matar ele da forma mais dolorosa possível, eu realmente o odeio.

Quando eu pegar ele, vou fazê lo sofrer, ah, ele não sabe o tamanho do meu desejo de vê o seu sangue pigar no chão, ele não sabe o tamanho da minha vontade de arrancar dente por dente daquela boca imunda, de fazê lo engolir todas as vezes em que ele mencionou o nome do meu pai ou de quanto foi bom tirar a vida da minha mãe.

Uma lágrima escorre pelo o meu rosto, esfrego minha mão com força limpando à, não vou derramar mais lágrimas pelo o que já perdi, eu vou fazer derramar sangue de quem me fez perder.

Da última vez que fui no cemitério prometi para os meus pais que independente do tempo, eu faria o maldito Paul pagar por tudo que fez com a minha família, ele vai pagar, eu vou me encarregar disso, se eu tiver morrer pra isso acontecer então será feito, não vou descansar até que eu acabe com a vida maldita dele.

Jogo meus sapatos no canto do quarto assim que entro, vou tirando toda a minha roupa deixando espalhada por todo os lugares, pego a primeira roupa confortável que encontro, no banheiro escovo meus dentes e tiro a pouca maquiagem que tem no meu rosto.

Ouço uma porta se batendo, coloco minha cabeça pra fora para encontra Lorenzo sentado na ponta da cama abrindo a blusa dele, uma delícia de homem, babo sem vergonha nenhuma, meu corpo queima com a visão da barriga músculosa dele, um pecado.

- Que delícia - sussurro admirando as coxas grossas sendo descobertas pela calça.

- O que é uma delícia? - dou um pulo me assustando com a voz dele.

Dou um sorriso safado.

- Você é uma delícia - admito olhando o de baixo a cima, demorando de propósito na sua ereção.

- É o que dizem - ele brinca sorrindo safado.

- E quem disse? - pergunto envolvendo seu pescoço com meus braços.

- A comissária de bordo - me prende pela cintura quando tento me afastar dele.

- À e ela disse quando? - semicerro os olhos.

- Faz um bom tempo já - dá de ombro.

Cravo minhas unhas na pele do pescoço de Lorenzo, ele aperta com mais força minha cintura.

- Você é meu - afirmo, antes de atacar a boca de Lorenzo.

- E você é minha - me ergue em seus braços sem esforço algum, me coloca na cama sem nenhuma delicadeza.

- Essa boca é minha - assalta meus lábios em uma beijo possessivo.

Tudo o que eu faço é aceitar que ele leve tudo de mim.

- O único homem que vai entra dentro de você sou eu - para enfatizar o que ele diz rasga minha calcinha e põe um dedo dentro de mim.

Dou um gemido de prazer, agarro com força os ombros dele arranhando por onde minhas unhas passavam, ele ruge em resposta.

Lorenzo : Série Permita-se Onde histórias criam vida. Descubra agora