Capítulo 33

228 19 4
                                    

Allan Sullivan

Porra!

Filho da puta!

Ele conseguiu nos pegar de surpresa.

- Rápido porra, minha família está em perigo - grito assim que o segurança do meu irmão diz o que eu mais temia.

Pietro continua como o celular no ouvido, de repente estende o aparelho para mim.

- O que é caralho? - digo furioso, se for um desses homens que pago para proteger minha mulher e meus filhos e não fez, vou arrancar a cabeça dele fora.

- Allan - a voz da minha mulher chega nos meus ouvidos - Eles pegaram ela.

Reconheço que o alívio que senti me fez sentir culpado.

- Ela quem querida? - pergunto mais aliviado - E onde vocês estão?

- Ele pegou a Selena - a voz dela fica embargada - Ela nos salvou, de novo.

Olho para Lorenzo, porém, ele está absorto, sua expressão é a mais pura incógnita, seu olhar é vazio, distante, maldoso, a escuridão que vejo me assusta.

- Quem está com você querida? - pergunto atento.

- Um segurança, sua mãe, Isabella, Nicole - ela diz fungado - Cromos ficou lá.

Quando ela diz lembro que cromos veio com a gente para Los Angeles, porém, estava um pouco doente então preferimos não deixa-lo junto da minha família.

- Natasha? Onde vocês estão? - pergunto de novo.

- Na casa dos seus pais, no esconderijo que tem na biblioteca - suspiro aliviado, porque sei que nada e nem ninguém pode entrar lá se não for um de nós, Sullivan.

- Tenho que desligar - aviso a ela - vocês estão seguras aí.

Ouço ela chorando, porém, não tenho tempo para consolar minha mulher agora.

- Salva ela - ela pede chorando, ouço mais choros vindo do outro lado da linha - Nicole está desesperada, ela viu a mãe dela sendo pega.

- Nós vamos resgata lá - digo firme, dando a certeza que ela liga vai estar conosco - Amo você querida.

- Eu também te amo - ela diz soluçando, me parte o coração ouvir ela chorar.

Desligo o telefone, ganhando a atenção da minha família.

- Cadê minha mulher? - papai é o primeiro a perguntar.

A preocupação e a fúria que vejo nos seus olhos são intensas, Aeron e Louise também estão assim, ansiosos e furiosos.

- Ela está na nossa casa - digo um tanto aliviado - Elas conseguiram fugir.

Eles soltam suspiros de alívio.

Lorenzo começa a rir sobriamente, a risada é tão rouca que me causa arrepios.

- E minha mulher? - ele pergunta me olhando feroz.

- Ela foi .... - não acabo de falar porque Lorenzo me interrompe.

- Pega - ele volta rir sem humor, porém, a maldade que vejo em seus olhos nunca tinha visto antes - Ela ficou para trás para proteger as outras e as crianças.

Assinto, sabendo que o que ele está falando é verdade.

- E pensar que você tanto desprezava ela, me da vontade de te dá um tiro na sua testa - ele fala olhando para o vazio - Veja só, enquanto sua mulher está segura, minha mulher está na mão daquele louco.

- Não diga besteira Lorenzo - papai ralha com ele, mesmo que ele não tenta dando atenção- Nós vamos salva las.

- Sabe o que é pior? - ele pergunta pra ninguém em especial - Ela vai fazer de tudo pra salva Karen e Nathan, mesmo que para isso ela tenha que morrer.

Pietro se agita, manda o piloto se apressar, meus irmãos estão assustados com a reação de Lorenzo, assim com eu estou.

Papai já é mais calculista, olha para lorenzo friamente, eu tambem sou assim, mais é do meu irmão que estou falando, posso ter agido igual um idiota, mais nunca quis que qualquer coisa ruim acontecesse com sua mulher.

- Desça o helicóptero um pouco distante da minha casa - Lorenzo diz, sombriamente.

- Não acho que temos que atacar lá agora - digo tentando ser racional - Temos que pensar no que vamos fazer.

- É a minha mulher que está grávida do meu filho que estamos falando - ele rosna ensandecido - Se não quer ajudar, vai embora, não pedi a sua ajuda.

- Somos irmão Lorenzo - rosno - Sempre vou ajudar você.

Ele da de ombro como se não se importasse.

- Lorenzo - Louise chama ele - Eu consegui acessar o sistema de segurança da sua casa, e as câmeras.

Lorenzo se inclina para olhar na tela do notebook porém, Louise afasta o aparelho da sua visão.

Lorenzo toma de suas mãos sem nenhuma delicadeza, papai olha ameaçador para ele, mais meu irmão está concentrado na tela e provavelmente não se importa.

- Eu vou matar esse desgraçado - de repente ele grita furioso.

Me inclino para vê também, na tela mostra Selena sentada em uma cadeira sendo torturada por Paul, ele faz cortes em seus braços, pernas e barriga, na barriga ele faz cortes menos profundos, já nas outras aéreas ele grava a faca profundamente, ela não grita, não chora, só ri debochada, de repente parece cromos no canto da imagem, sem que Paul perceba cromos ataca o homem mordendo sua mão onde está a faca, o filho da puta grita, tenta chutar o cachorro porém, é mais ágio, pula nas costas de Paul fazendo ele cair de costas, enquanto isso, Selena tira uma faca que estava cravada na sua carne e corta as cordas, na imagem não parece se tem outra pessoa, ela se põe de pé com difícil, caminha até Paul e bate a cabeça do homem na parede o fazendo desmaiar, cromos pula de cima do corpo eminente e se põe em posição de ataque.

Selena se escora na parede e desliza até o chão, cromos anda ao seu redor de maneira protertor, de repente ele rosna, mais logo para quando vê que é Karen correndo desesperada na direção da Selena, se ajoelha ao seu lado, e quando Selena vê Karen ao seu lado seus olhos fecham, e seu corpo cai em cima da garota.

Lorenzo se despera, passa as mãos no cabelo diversas vezes, e quando o helicóptero pousa, ele pula e corre sem se importar em verificar se tem mais alguém de Paul pela casa, quando desco do trasporte, o que vejo na minha frente me traz uma fúria sem tamanho, o jardim da casa do meu irmão está repleta de corpos, tanto dos nossos como do dele, à sangue por todo o lugar, de repente um movimentação me chama a atenção, vejo um homem apontando a arma na direção de Lorenzo, antes que ele atire puxo minha arma e miro na sua cabeça, quando volto a olhar para onde Lorenzo corria vejo ele entrando avoaçado na casa, corro, quando ouço gritos, meus irmãos e meu pai também me seguem, quando entramos, a cena que vejo na minha frente me quebra, meu irmão ajoelhado ao lado da mulher, beijado todo seu rosto, pedindo para ela voltar, quando selena abre os olhos meu irmão suspira aliviado.

- Ora, ora, ora - Paul debocha - Se não é a família Sullivan.

Lorenzo parte pra cima dele, soca a cara de Paul, tantas vezes que o homem fica irreconhecível.

- Olha o bastardinho, aprendeu a ser um Sullivan - Paul diz com dificuldade.

Meu corpo gela, meu pai trava, porém, Lorenzo não presta atenção, volta para perto da mulher sem nós da atenção.

Lorenzo : Série Permita-se Onde histórias criam vida. Descubra agora