Lorenzo : Série Permita-se

Capítulo 16

SORTEIO!

Valendo as toalinhas acima com os nomes dos 4 livros da série Permita - se.

🔴 Os números serão dados conforme a pessoa entra em contato.
🔴 Vocês tem 48hrs para manda mensagens.
🔴 (97) 991869747 é nesse número que vocês devem se comunicar.

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Selena Park

Continuo em pé, chocada com a reação de Lorenzo, ele olha pra mim sorrindo acena com a cabeça na direção da cadeira claramente me mandando sentar, Pietro fica posicionado atrás de Lorenzo, a Nicole está de novo no colo do pai, sento desviando minha atenção do Lorenzo para Gustavo que está passando um pedaço de algodão no canto da boca dele, olho para Lorenzo com a cara fechada.

- Eu sinto muito por isso - me desculpo com Gustavo.

Ele balança a cabeça dando de ombro.

- Eu que peço desculpas, não deveria ter falado aquilo - pede ele olhando de mim para Lorenzo.

Aceno aceitando o seu pedido de desculpas, diferente Lorenzo que nem faz qualquer esforço para mudar sua postura ou desculpar o cara.

- Vamos começar com a consulta logo - diz Enzo Grosso .

Gustavo faz perguntas, mede minha pressão, a glicose, e um monte de outras coisas, diz que preciso me alimentar melhor e no final de tudo me pede para deitar em cima da maca com os olhos atentos de Lorenzo em tudo em que o médico faz ou diz, Lorenzo e Nicole veem para perto de mim junto de Pietro.

Gustavo pede para mim abaixar um pouco a minha calça e levantar minha blusa, assim que faço ele passa um gel na minha barriga, que Jesus, pensa no negócios gelado, vira o monitor na nossa direção, a princípio não entendo nada, até que o médico mexe em alguma coisa no monitor e ouço o barulho do coração do bebê, sorrio largamente.

- Papai! É o coração do meu irmãozinho? - olho pra ela e sorriu mais ainda com animação da menininha.

- É sim meu amor - responde ele sorrindo emocionado.

Meu olhos marejam, mas não tem tempo de chorar porque o médico limpa a garganta nos chamando a atenção.

- Está tudo bem doutro? - pergunto preocupada.

- Hum... - diz ele passando a máquina na minha barriga concentrado na tela - Vocês vêem isso?

Olho com atenção para onde ele está apontando.

Aceno concordando.

- Isso é um feto - quando ele diz arregalo meus olhos - Vocês terão dois bebês, univitalinos.

Arfo em choque, Jesus, dois bebês.

Dois bebês.

- Os sinais desse outro feto - aponta para o bebê em que estavamos ouvindo o coração - Encobriu o do outro, é por isso que não pude perceber que tinha outro bebê, se vocês prestarem atenção, tem uma batida diferente da do outro bebê.

Ninguém fala nada, todos muitos surpresos com a novidade.

- Teremos dois bebês? - digo ainda em choque.

- Jesus, dois bebês - Lorenzo diz com a voz mais rouca que o normal.

Olho pra ele e vejo uma lágrima cair de seus olhos, a Nic olha tudo sem entender nada, o Pietro está com um sorriso colgate total 12.

Me sento na maca ajeitando minha roupa, pulo da mesma, e saio correndo da sala, meus pais iriam ficar tão felizes se eles estivessem vivos, minha irmã, preciso acham a minha irmã.

Eu vou entrar em pânico. Como vou cuidar de duas crianças? E se eu não for uma boa mãe?

Ouço Lorenzo gritar por mim, mas não dou muita atenção, só preciso achar minha irmã.

Dou um encontrão no peito de Allan que volto para trás quase caindo, ele segura nos meus ombros me equilibrando.

- O que aconteceu? - Ele olha pro cima de meus ombros em alerta.

- Minha irmã, cadê ela? - pergunto me afastando de suas mãos.

- Lá no quarto ... - saio correndo de novo, o ouvindo gritar para mim dizendo que não é para correr se não vou cair e me machucar.

Escancaro a porta do quarto deles dando um susto em Natasha.

Ela da um grito de susto, entro e fecho a porta.

- O que aconteceu? - pergunta se aproximando de mim rapidamente.

- Eu tô grávida - digo me sentando na beira da cama.

- Todo mundo já sabe - diz ela irônica.

- De gêmeos - assim que digo ela começa a grita que nem um louca, me junto a ela, porque estou feliz só com medo de não ser o suficiente para eles.

A porta se escancara e o quarto é invadida pela a família toda.

- Mas que porra está acontecendo? - Allan exige.

- Eu vou ser tia - Natasha grita pulando em cima da cama - De .... Gêmeos.

Depois daí é uma confusão completa, dona Verônica, Louise, e Natasha gritam tanto que ficam vermelhas, os homens dão uns sorrisos de orgulho, e tapinhas nas costas um dos outros.

E Eu? Sento em uma cadeira e choro, choro porque queria minha família aqui, choro por finalmente ter uma família, choro com medo de não ser o suficiente para os meus filho, e choro de alegria por finalmente ter uma família, que cuida uns dos outros.

- Eu vou cuidar de vocês - ele diz assim que sinto seus braços me envolverem.

- Eu sei que vai - digo finalmente aceitando ter o que eu nunca tive, amor.

- Nós dois, vamos cuidar e proteger os nossos filhos - ele beija os meus cabelos.

- Você ser que ser minha mamãe? - abro meus olhos para encontra Nicole na minha frente com os olhos vermelhos e lágrimas escorrendo em seu rosto - Eu não tenho uma mamãe, meus amiguinhos todos tem uma, só eu que não tenho, eles riem de mim porque não tenho mãe.

- Meus irmãozinhos vai ter uma mãe, eu quero que você seja a minha também, você quer ser minha mãe? - choro quando ouço o que ela diz, eu sei o que é todo mundo ter uma mãe e só você não, eu sei o que é crescer sem uma.

Abro os meus braços para ela que vem correndo para mim, aconchego ela em meu peito de forma protetora, e é nesse momento que meu coração acolhe essa menininha que tem tudo mas ainda sente falta de uma mãe, como filha, é nesse momento que prometo que vou ser a melhor mãe do mundo para os meus três filhos, vai ser por eles que vamos fazer o melhor para deixa -los a salvo.

- Vamos acabar logo com isso - digo levantando minha cabeça para olhar nos olhos de Lorenzo.

Ele concorda com a cabeça olhando para todos no quarto com determinação.

- Vamos começar o jogo - diz Allan claramente sentido por vê a sobrinha chorar.

- Vamos todos nós reunir depois do café da manhã no escritório para planejarmos estratégias para destruir, tudo e todos que nos ameaça - a voz de Arthur troveja em autoridade.

Concordamos, para logo em seguida voltar a comemoração, toda a tristeza iremos deixar para trás, de agora em diante seremos felizes e iremos acabar com todos que nos ameaça.

Um por um.

Sem pena e nem piedade.