capítulo 10

153 14 0
                                    

Adrian Miller

Assim que ela terminou de se vestir, ajudei-a colocar seu sapato um pouco contrariado.


Não queria que ela andasse pela casa de salto alto. As escadas eram perigosas.


- Temos que comprar roupas para você hoje, e, sapatos mais confortáveis - falo


terminando de colocar seu salto e passando a mão por seu lindo tornozelo. Ela me olhou com


um sorriso debochado e disse:


- Eu sei o que está pensando - ela cruza os braços. - Mulheres grávidas usam saltos,


Adrian. É normal - ela conclui me olhando com seus olhos castanhos.


- Não minha mulher - bufo. - Não quero que tropece na escada, caia e quebre o


pescoço. E, além disso, ainda pode prejudicar a criança - digo irritado.


Ela me olha de um modo carinhoso, leva suas mãos em meu rosto e o acaricia. O simples


toque suave de suas mãos em minha pele é como se levasse um choque. É impossível que ela


me toque sem que eu a deseje, nua, gemendo em minha cama.


- Amor, isso é ridículo - ela ri. - Mas tudo bem. Se te faz sentir-se melhor, eu uso algo


mais confortável.


Dou um sorriso de triunfo e a puxo para mim. Jogo-me na cama e posiciono-a em meu colo.


Ela dá uma gargalhada gostosa e diz:


- Adrian! Você vai amassar todo o seu terno.


Passo meu braço por sua cintura e levo minha mão em seu cabelo bem atrás de sua nuca.


Dou um leve puxão fazendo com que levante a cabeça e seus olhos se encontrem com os


meus. Ela geme.


Eu vejo o amor em seus olhos.


Vejo desejo.


E em segundos, tudo isso se transforma em tesão.


Ela abre a boca para dizer algo, mas a silêncio com um beijo.


Nossas línguas entrelaçadas uma a outra, o beijo ardente... Eu tinha necessidade de mais.


De sentir seu gosto, de tocar sua pele, de morder e lamber cada centímetro de seu corpo.


Fui descendo minhas mãos até a barra do curto vestido verde e o levantei na altura de sua


cintura, deixando seu lindo traseiro a mostra.


Minha mão foi diretamente parar em sua calcinha minúscula de renda.


Já sentia meu pau se levantando numa velocidade impressionante. Ela percebeu no mesmo


instante o efeito que causava em mim. E, só para me deixar ainda mais alucinado, começou a


esfregar sua bocetinha em minha coxa.


Tirei minha mão de seu cabelo e agora com as duas mãos livres, virei-a contra o colchão e


arranquei sua calcinha com desespero.


Eu precisava dela. Era como um vício. Não conseguia ficar longe.


Ela me puxou pela gravata e, quando estávamos com os rostos bem próximos, sussurrou em


meu ouvido:

Somente Seu Onde histórias criam vida. Descubra agora