capítulo 12

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Adrian Miller
Droga!
Era só o que me faltava. Mais essa na minha vida.
Que mal eu fiz meu Deus? Já não basta ter que lidar com aquele bosta querendo minha
mulher, agora vem mais essa…?
Continuo comendo, sentado à mesa, completamente sozinho. Jonas deve estar me achando
um idiota, minha irmã me odeia e Verônica… Deve estar me odiando também. Droga!
Bebo meu vinho, limpo minha boca com o guardanapo e saio. Não devia ter sido tão duro
com Terry. Mas às vezes ela é muito mimada. Me irrita. Embora, hoje, eu não esteja nos meus
melhores dias.
Passo pela sala e vejo Maria organizando algumas coisas.
— Deixe isso Maria. Vá dormir, está tarde – digo. Acho que ela deve ter mania de limpeza.
Não pode ver nada fora do lugar que já vai logo arrumando.
— Estou indo. Boa noite – ela diz sorrindo.
Passo por ela dando um beijo em sua testa e subo as escadas.
Fico parado em frente ao quarto da Terry ensaiando se devo ou não pedir desculpas nesse
momento. Mas se eu não o fizer, Verônica certamente não irá olhar na minha cara. Vi seu olhar
de descontentamento. E a última coisa que quero fazer é deixá-la nervosa.
Bato três vezes na porta e aguardo.
— Estou dormindo. Não me perturbe! – ela responde sem nem mesmo abrir a porta.
— Terry, abra, por favor – peço.
Alguns segundos se passam e consigo ouvir seus passos do outro lado.
Ela abre a porta e me encara.
— Diga – ela diz me olhando chateada.
— Posso entrar?
Ela acena para que eu entre e ao passar, ela fecha a porta.
— Nem precisa se dar ao trabalho de se desculpar – ela diz sentando na cama de pernas
cruzadas.
— Sim, preciso.
— Olha Adrian, eu sei que a mamãe me odeia e que você está com problemas. Eu só quero
me divertir um pouco. Eu quero ir pelo papai – ela diz fazendo beicinho.
— Nós iremos – digo e ela sorri.
— Jura?
— Mas… Só se você me desculpar – digo me aproximando dela e me ajoelho em sua
frente. Levo minhas mãos até seus cabelos compridos e a puxo para um abraço. — Será que
você consegue perdoar esse seu irmão aqui? – sorrio.
— Tá. Mas com uma condição. Levaremos a Maria conosco e Jonas também.
— Jonas eu posso até entender, mas porque quer levar a Maria? – pergunto intrigado.
— Acho que será uma boa companhia para nós. Mamãe odeia Verônica, me detesta e não
gosta da Maria. Apenas quero deixá-la possessa – ela ri. – E, claro, Maria precisa de
diversão também. Ela vai adorar.
— Se é para deixar a nossa mãe irritada, conte comigo – digo me levantando. — Procure
seu passaporte. Viajaremos daqui a dois dias.
— Uhuu! Obrigada maninho. Eu te amo – ela diz aos gritos enquanto fecho a porta e
caminho até meu quarto.
Quando entro, Verônica está na varanda contemplando as estrelas.
Vou até ela sem que perceba minha presença e a abraço. Dou um beijo em seu pescoço e
seu perfume já me deixa louco. Adoro sentir o cheiro dela.
— Espero que tenha se acertado com sua irmã – ela diz se livrando do meu abraço.
— Sim. Já pedi desculpas – digo olhando para ela.
Ela tira os chinelos e se senta na cama. Abre o criado mudo e pega um livro ignorando
completamente minha existência.
Ótimo.
— Vamos para Los Angeles daqui a dois dias – digo tirando minha camisa.
— Tá – ela responde folheando o livro.
— Não vai falar nada? – digo irritado. Odeio ser ignorado.
— Já falei. Tá – ela responde.
— Por que está me ignorando? Eu já pedi desculpas a ela – falo.
— Adrian, eu ouvi. Só estou cansada – ela me olha por segundos e volta sua atenção para o
livro. Que merda!
Porra! Se não peço desculpa, sou um ogro, se peço, sou ignorado. Vai entender cabeça de
mulher. Da próxima vez nem Cristo me faz pedir desculpas de novo.
Tiro minha roupa e vou para o chuveiro. Só um longo banho fará com que eu reorganize
minhas ideias.
Quando lembro de tudo o que Jonas me falou fico tenso. Por que reabrir as investigações
do acidente de Sara logo agora? Depois de um ano? Com tanta coisa para me preocupar, ainda
me vem mais essa.
Ligo o chuveiro e deixo a água morna rolar. Apoio minhas mãos na parede e fico ali,
apenas sentindo o contato da água em meu corpo. É incrível o que um bom banho faz. Já me
sinto mais relaxado.
Assim que termino, me seco, escovo os dentes e coloco meu roupão azul marinho.
Verônica ainda está do mesmo jeito. Lendo o maldito livro.
Só espero que ela não cisme de ficar acordada a noite inteira lendo.
No closet, pego uma boxer preta e me troco na frente dela. Tomo todo o cuidado de
demorar o suficiente para que ela me note. Acho que o livro deve estar realmente interessante.
Em nenhum momento ela deu uma espiada no meu amigo aqui.
Ajeitei meu pau em minha cueca que já estava duro só de pensar em me enterrar nela.
Deito ao lado dela e coloco minha mão em sua coxa. Ela me olha e dá um suspiro. Fecha o
livro, coloca de volta na gaveta do criado mudo e se levanta sem falar nada. Se tranca no
banheiro e depois de alguns segundos, ouço o chuveiro ligado.
Depois de algum tempo, ela sai do banheiro com os cabelos presos em um coque mal feito
e totalmente nua. Puta que pariu. Isso é golpe baixo.
Ela pega meu roupão no cabideiro perto do closet e coloca.
— Aonde vai? - pergunto a ela.
Ela me olha e diz:
— Até a cozinha. Não comi a sobremesa e agora estou morrendo de vontade.
— Eu vou buscar. Fique aqui – digo.
— Eu posso ir Adrian. Descanse. Volto num minuto.
Levanto-me, vou até ela e a beijo. Tiro delicadamente meu roupão dela, apreciando cada
centímetro de seu corpo e me visto.
— Fique. Volto rápido. Vá se deitar – digo e saio.
Já na cozinha, pego uma tigela redonda de vidro e coloco a sobremesa. Pavê de morango
com beijinho. Em uma tigela separada, lavo alguns morangos e despejo na tigela.
Quando chego ao quarto, seus olhos até brilham ao ver sua sobremesa.
— Nossa! Parece delicioso – ela diz com um lindo sorriso.
Dou uma das tigelas para ela e a outra coloco no móvel. Tiro o roupão e me deito.
Ela come como uma criança. Sorrio.
— Você pegou para você, não é? Não estou a fim de dividir não – ela ri.
— Gulosa – ri.
Pego a tigela de sua mão e ela resmunga.
— Devolva-me.
— Espere, tem bastante doce aqui. Também quero – digo e pego uma porção generosa de
pavê e levo a boca. — Hummmmm!!! Nossa! Tá bom isso, hein.
— É. Agora me devolva – ela ri tentando recuperar a tigela.
— Negativo. Eu vou alimentá-la. Abra a boca – digo e ela não para de rir.
— Para de ser bobo Adrian. Me dá logo isso – ela estica as mãos tentando pegar da minha
mão.
— Só se você me der um beijo.
Ela me olha desconfiada e me dá um selinho.
— Poxa. Eu disse um beijo. Um beijo de verdade.
Ela ri e sobe em cima de mim rapidamente se desvencilhando dos lençóis que cobriam seu
corpo. Olhando para ela, assim, nua, já nem me lembrava mais o gosto do pavê que acabei de
comer. Essa mulher está acabando com minha sanidade.
Ela se aproxima e cola seus lábios no meu.
Ela passa a língua em meus lábios sensualmente e morde devagar me deixando excitado.
O beijo vai ficando mais quente e sinto sua necessidade. Ela me quer tanto quanto eu a
quero. Coloco a tigela ao meu lado da cama e levo minhas mãos ao seu rosto e puxo seus
cabelos com força fazendo-a olhar em meus olhos.
Ela me olha e solta um gemido.
— Você nem imagina as coisas que quero fazer com você – digo excitado. Sinto meu pau
endurecer numa rapidez assustadora. Ele lateja e implora para estar dentro dela.
— Eu imagino – ela sorri com uma carinha de safada.
Ela continua a me beijar e quando dou por mim, se afasta e rouba a tigela de pavê saindo
correndo da cama.
— Ah sua trapaceira – digo rindo. — Pode voltar aqui. Vai ter que merecer para comer
isso – digo caminhando até ela, que está completamente nua, linda, encostada no chaise
comendo o pavê de morango desesperadamente.
Quando estou bem perto, ela esconde a tigela atrás dela e fala com a boca cheia:
— Nem vem Adrian… Quer que nosso filho nasça com cara de pavê de morango? – ela ri.
— Eu trouxe para nós dois – digo.
— Hmmm – ela resmunga e corre para a cama. — Então tá. A sua parte, você pode comer
aqui, em mim – ela diz deitando na cama e esparramando uma quantidade generosa de pavê em
seus seios. Puta que pariu. Ela fez isso mesmo? Caralho! Ela ainda vai me matar desse jeito.
Ela me olha, sorri e me chama.
— O que está esperando? Venha. Estou aqui.
Isso será melhor do que estava imaginando.
Caminho até ela e quando estou bem próximo, levo minha boca em seus seios lambendo
todo o doce que ela derramou. Ela geme e isso me faz ficar mais louco de tesão. Enquanto
chupo seus seios, levo minha mão até sua boceta e sinto que está pronta para mim. Ela arqueia
os quadris ao sentir o contato de meus dedos massageando seu clitóris.
A beijo apaixonadamente enquanto ela leva suas mãos até minha boxer tentando tirá-la.
Levo minha boca até seus seios e mordo levemente seus mamilos arrancando gemidos dela.
Beijo todo seu corpo e paro bem em seu ventre para beijar sua barriga que ainda nem
começou a crescer. Desço distribuindo beijos e ela fica louca quando passo a língua em seu
clitóris. Chupo com vontade sua bocetinha molhada e coloco dois dedos dentro dela. Ela geme
e segura em meus cabelos se abrindo ainda mais para mim.
Me livro da minha boxer e antes que ela tenha tempo de processar algo em sua mente, eu a
penetro com força.
— Ahhh, Adrian – ela geme e sua voz carregada de desejo me alucina.
— É isso que queria, não é? Que eu te pegasse assim… Com força – sussurro em seu
ouvido aumentando o ritmo de minhas estocadas.
Ela geme.
— Diga pra mim querida. Diga o que quer.
— Eu quero você, Adrian… Mais forte…
— Mais forte é? – pergunto com a voz rouca. Ela geme e então, dou a ela o que pediu.
A coloco de quatro na cama e enfio meu pau em sua boceta quente e molhada.
Nossos corpos começam a suar e o quarto é preenchido com os sons de seus gemidos. Puxo
seu cabelo enrolando em meus punhos e aumento o ritmo de minhas estocadas. Ela geme alto,
e sinto que está vindo para mim.
— Isso meu amor, goza pra mim - sussurro em seu ouvido e dou um tapa em seu traseiro
lindo. As marcas já estão menos visíveis, mas ainda me dói só de olhá-la toda marcada.
Ela segue com seus gemidos e faço um esforço danado para não perder o controle e gozar.
Quando começo a sentir seu corpo convulsionar e seus gemidos intensos, digo:
— Isso, goza pra mim querida, goza no meu pau bem gostoso.
Ela geme e goza gritando meu nome me fazendo perder completamente o controle. Então,
gozamos juntos.
— Ohhhhhh Adrian…
Ela se joga na cama e eu apoio meu corpo em cima dela. Quando nossas respirações
normalizam, eu saio de dentro dela e me deito ao seu lado.
— Precisamos de um banho – sorrio olhando para ela, sua pele branquinha, agora, toda
corada.
— Sim – ela me olha e apoio a cabeça em seu braço. — Adrian, eu não sei se quero ir para
Los Angeles. Acho que deve ir sozinho com a Terry. Eu fico aqui com a Maria.
Olho para ela já carrancudo.
— Nem pensar. Você vai comigo e Maria também.
— Mas Adrian... – ela tenta falar e eu a corto.
— Não Verônica – digo e saio da cama, direto para o chuveiro. Ela me segue balbuciando
um monte de palavras que nem dou ouvidos.
— Sua mãe me odeia Adrian, não vou ficar na casa dela – ela diz emburrada.
— Não vai mesmo. Vou ver se ficamos em um hotel. Tudo bem assim? – digo e ela
concorda. — Não vou deixá-la sozinha com aquele maluco solto por aí. Não quero que vá a
lugar nenhum sem mim. Entendeu?
— Entendi.
Tomamos nosso banho e ela foi a primeira a sair. Quando entrei no quarto, ela havia
retirado as tigelas de doce. Depois de algum tempo, ela entra com uma jarra de água e dois
copos. Ela coloca tudo em cima do criado ao lado da cama e apaga a luz do abajur.
— Vou sair cedo amanhã. Preciso passar na Miller´s para pegar alguns contratos – digo
abraçando-a e me posicionando atrás dela.
— Mas você disse que estava viajando.
— Sim. Farei de conta que voltei de viagem e viajaremos depois de amanhã.
— Tudo bem. Você ainda tem meu passaporte? – ela pergunta.
— Sim. Tenho tudo – digo dando um beijo em seu rosto. — Agora é melhor dormimos. Já é
tarde – digo olhando no relógio que marcava duas da manhã.
— Bom dia Maria – digo sentando-me a mesa.
— Bom dia. Verônica não vem para tomar o café?
— Não. Ainda está dormindo. Estou indo para a empresa. Vou pegar alguns documentos e
contratos – digo dando um gole em meu café.
— Sim.
— Maria… Preciso que vá a Los Angeles conosco – digo esperando sua reação. Maria
nunca viajou comigo. Ela me olha intrigada, mas logo relaxa.
— Tudo bem. Terry e eu conversamos logo cedo. Eu havia dito a ela que se o senhor
quisesse que os acompanhasse nessa viagem, eu iria.
— Obrigado, Maria. Você sabe como é minha mãe. Quero manter Verônica o mais afastado
possível dela. Terry vai com Jonas, então queria que fizesse companhia a ela.
— Com o maior prazer – ela diz sorrindo.
— Vou até o quarto ver como ela está. Ela não passou muito bem na madrugada – digo me
levantando.
— O que ela teve? Não é melhor chamar um médico? – ela pergunta preocupada.
— Não – sorrio. — Ela só comeu pavê demais – digo lembrando-me da nossa noite
magnífica.
Maria me olha e sorri. Se ela soubesse em quais circunstâncias comemos aquele pavê…
— Vou vê-la e depois vou trabalhar. Não deixe que saia. Ela precisa de descanso – digo e
saio.
Assim que chego ao quarto, Verônica não está na cama. A porta do banheiro está trancada e
me preocupo.
— Verônica? – digo batendo na porta.
Ela abre e me olha.
— Bom dia, amor – diz e me beija.
— Está melhor?
— Sim. Tomei um banho e agora estou faminta.
— Tome seu café e nada de exagerar. Viu no que deu ontem – digo rindo e ela concorda.
Não me canso de olhá-la. Tão linda.
Vou até ela que procura uma roupa no closet. Abraço-a por trás e dou um beijo em seu
pescoço.
— Estou indo até a agência – digo. — Qualquer coisa, me ligue.
— Tudo bem.
— Só volto no final da tarde – digo andando até o quadro na parede tirando-o com
cuidado.
— O que é isso? – ela pergunta.
— Meu cofre – respondo enquanto digito as combinações.
— E para que você precisa de um cofre? – pergunta ao meu lado olhando tudo com
curiosidade.
— Para manter alguns documentos importantes.
— Hum.
Pego o envelope pardo onde guardo os passaportes e entrego a ela.
— Confira tudo. À noite faremos nossas malas e deixaremos tudo organizado.
— O que é aquilo? – ela pergunta apontando uma caixa preta de veludo que mantenho
guardada no cofre.
— É a caixa de joias da Sara. Desde que ela morreu, nunca mais mexi em suas coisas –
digo triste. Ainda era difícil ver certos pertences dela e me lembrar de como éramos felizes.
De como eu a amava e como a vida foi cruel em tirá-la de mim.
Neste instante, meu celular toca.
— Adrian – atendo me afastando. — Jonas… Só um momento – digo e me aproximo dela
dizendo:
— Amor, já volto - saio do quarto.
Não quero que ela ouça a conversa. Vou até a sala para ter privacidade.
— Pode falar.
— Adrian, surgiram novas provas no caso do acidente.
— Como assim, novas provas?
— Lembra quando disseram nas investigações, sobre o pouso do avião nas Ilhas Canárias?
— Sim – respondo tenso. — Foi logo após a decolagem, que houve a queda.
— Então. Encontraram a caixa preta do avião – ele diz e sua voz está tão tensa quanto eu.
— E? Fala logo porra! Quer me matar aqui – digo com o coração na boca.
— Eles reabriram as investigações, pois foi constatado uma falha. Não sei explicar bem ao
certo, terá que falar diretamente com eles. Mas ao que tudo indica, foi uma sabotagem.
— Como assim sabotagem? – grito.
— A polícia trabalha com a hipótese de que o avião tenha sido sabotado e que Sara pode
estar viva, já que o corpo dela e do piloto, foram os únicos não encontrados.
— Isso é ridículo! – esbravejo.
— E isso ainda não é o pior – ele diz tenso.
— E o que pode ser pior do que isso, Jonas? – murmuro.
— Se as investigações realmente apontarem para uma sabotagem, você será o suspeito
número um.
— Está louco? Como eu mataria minha própria mulher? Ela estava grávida, Jonas. Grávida
de seis meses – digo enfurecido.
— Precisamos conversar pessoalmente, Adrian. Já adianto, vai vir chumbo grosso.
— Estou indo para a agência e no caminho, passo em seu escritório – digo aturdido e
desligo.
Era só o que me faltava. Depois de um ano, alguém ainda acredita que Sara esteja viva?
Parece loucura demais para mim.
Dou um longo suspiro e saio da sala.
Subo as escadas e quando entro no quarto, Verônica está com a caixa de joias da Sara na
mão colocando-a dentro do cofre. Isso me deixa furioso.
— Por que está mexendo nisso? – olho para ela que me parece estranha.
Ela me olha assustada e diz:
— Desculpe, foi apenas curiosidade.
— Saia – digo ríspido empurrando-a e tranco o cofre. — Não quero que mexa em nada
dela. Entendeu?
— Sim – sua voz saiu fraca.
Saio do quarto com a cabeça cheia. Estava tão nervoso, que tinha que tomar cuidado para
não descarregar toda a minha raiva no mundo.
Pego as chaves do carro e saio.
Quero ouvir tudo o que Jonas tem para me falar. E, quero ouvir agora.

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