6º Capítulo

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Já era tarde quando Sophia olhou-se no espelho, retocou o batom novamente, remexeu os lábios, guardou em sua bolsa Dolce&Gabbana novamente. Carlie não estava no apartamento, teve um encontro com dois senhores do Cassino Hotel Ent.

O IPhone vibrou, o táxi havia chegado! Pegou o elevador descendo às pressas, arrumou o seu decote que deixava os seios explodindo, estava confiante. Entrou no veículo amarelo que não sabia identificar a marca, esperou até que chegasse no flat de Micael Borges.

Suspirou satisfeita quando entrou no elevador, viu sua imagem pelo espelho.

— Boa noite, Sophia Abrahão. — Micael abriu a porta. Usava um hobby de seda, azul escuro. Tinha um copo de uísque na mão, dois cubos de gelo.

— Boa noite, senhor Borges. — Abaixou a cabeça, ele a intimidava, e muito! — Posso entrar?

— Não preciso de resposta para isso. — Disse óbvio, deu passagem à mulher que entrou. Tirou os saltos, já que eles afofariam no carpete. — Uísque?

— Eu não bebo. — Mentiu.

— Ora, Sophia. Não precisa mentir, não para mim. — Pegou um copo, colocou dois cubos de gelo e logo em seguida despejou o uísque. Entregou à Sophia que assentiu, bebeu o líquido.

— Obrigada. — Sorriu.

— Eu quero saber mais de você, Sophia Abrahão. — Escorou o corpo na mesinha, onde seu balde de bebidas se encontrava.

— De mim? — Fez o seu charme. — Sou apenas uma prostituta de luxo.

Prostituta de luxo. Essa palavra deixava Micael aceso, e como.

— E como você vive?

— Com o dinheiro que você me dá. — Riu baixo, Micael ficou em silêncio.

— Certo. — Balançou a cabeça. — Hoje eu quero que você se divirta.

— Eu estou com você, isso é a diversão. — Andou até Micael que pausou a mesma, Sophia franziu o cenho.

— Hoje eu quero que você se divirta, sozinha.

— Sozinha? — Não estava entendendo.

— Quero que me faça uma coisa. — Sophia prestou atenção. — Está vendo essa cadeira no meio do carpete? Ela será sua agora, por três horas. — Sorriu.

— O que quer fazer?

— Quero que você se masturbe, como se nunca tivesse feito isso antes. Não quero que finja, quero que torne especial, quero que você sinta o prazer, e finja por algumas horas que eu não estou aqui.

— Você quer que eu faça isso?

— Sim. — Micael sorriu. — Eu quero te assistir.

Sophia ficou perplexa, nenhum cliente pediu à ela uma coisa dessas. A mulher engoliu seco, deixou a bolsa em algum canto, encarou a cadeira de camurça e andou até lá, sentiu a textura nas mãos.

— Senhor Borges? — Ela o procurou, mas não viu mais nada. A escuridão em sua frente ficou nítida, era claro que, ainda conseguia ver a silhueta de Micael, sentado na beirada da cama confortável, com seu copo de uísque.

Sophia respirou fundo, puxou a saia do vestido até sua cabeça, tirou o tecido deixando seus seios respirarem, Micael observava tudo, cada detalhe. A mulher enlaçou os dedos no elástico da calcinha vermelha, passou pelas pernas e jogou no carpete afofado. Sentou-se na poltrona, de lado, suas pernas ficaram largadas, apoiou as costas e tentou relaxar sua musculatura. Fazia anos que não praticava a masturbação.

Perfume de Mulher - MiniFic Onde histórias criam vida. Descubra agora