Já era tarde quando Sophia olhou-se no espelho, retocou o batom novamente, remexeu os lábios, guardou em sua bolsa Dolce&Gabbana novamente. Carlie não estava no apartamento, teve um encontro com dois senhores do Cassino Hotel Ent.
O IPhone vibrou, o táxi havia chegado! Pegou o elevador descendo às pressas, arrumou o seu decote que deixava os seios explodindo, estava confiante. Entrou no veículo amarelo que não sabia identificar a marca, esperou até que chegasse no flat de Micael Borges.
Suspirou satisfeita quando entrou no elevador, viu sua imagem pelo espelho.
— Boa noite, Sophia Abrahão. — Micael abriu a porta. Usava um hobby de seda, azul escuro. Tinha um copo de uísque na mão, dois cubos de gelo.
— Boa noite, senhor Borges. — Abaixou a cabeça, ele a intimidava, e muito! — Posso entrar?
— Não preciso de resposta para isso. — Disse óbvio, deu passagem à mulher que entrou. Tirou os saltos, já que eles afofariam no carpete. — Uísque?
— Eu não bebo. — Mentiu.
— Ora, Sophia. Não precisa mentir, não para mim. — Pegou um copo, colocou dois cubos de gelo e logo em seguida despejou o uísque. Entregou à Sophia que assentiu, bebeu o líquido.
— Obrigada. — Sorriu.
— Eu quero saber mais de você, Sophia Abrahão. — Escorou o corpo na mesinha, onde seu balde de bebidas se encontrava.
— De mim? — Fez o seu charme. — Sou apenas uma prostituta de luxo.
Prostituta de luxo. Essa palavra deixava Micael aceso, e como.
— E como você vive?
— Com o dinheiro que você me dá. — Riu baixo, Micael ficou em silêncio.
— Certo. — Balançou a cabeça. — Hoje eu quero que você se divirta.
— Eu estou com você, isso é a diversão. — Andou até Micael que pausou a mesma, Sophia franziu o cenho.
— Hoje eu quero que você se divirta, sozinha.
— Sozinha? — Não estava entendendo.
— Quero que me faça uma coisa. — Sophia prestou atenção. — Está vendo essa cadeira no meio do carpete? Ela será sua agora, por três horas. — Sorriu.
— O que quer fazer?
— Quero que você se masturbe, como se nunca tivesse feito isso antes. Não quero que finja, quero que torne especial, quero que você sinta o prazer, e finja por algumas horas que eu não estou aqui.
— Você quer que eu faça isso?
— Sim. — Micael sorriu. — Eu quero te assistir.
Sophia ficou perplexa, nenhum cliente pediu à ela uma coisa dessas. A mulher engoliu seco, deixou a bolsa em algum canto, encarou a cadeira de camurça e andou até lá, sentiu a textura nas mãos.
— Senhor Borges? — Ela o procurou, mas não viu mais nada. A escuridão em sua frente ficou nítida, era claro que, ainda conseguia ver a silhueta de Micael, sentado na beirada da cama confortável, com seu copo de uísque.
Sophia respirou fundo, puxou a saia do vestido até sua cabeça, tirou o tecido deixando seus seios respirarem, Micael observava tudo, cada detalhe. A mulher enlaçou os dedos no elástico da calcinha vermelha, passou pelas pernas e jogou no carpete afofado. Sentou-se na poltrona, de lado, suas pernas ficaram largadas, apoiou as costas e tentou relaxar sua musculatura. Fazia anos que não praticava a masturbação.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Perfume de Mulher - MiniFic
RomanceSophia Abrahão, uma bela prostituta que encantava todos os homens. Não era de se apegar, de ter encontros com clientes, até Micael chegar, um homem desejado, de dinheiro, que só queria uma única coisa: Sedução e corpos nus.