Uma semana depois.
O apartamento de Micael estava um caos, só foi salvo por Sophia que contratava uma empregada de dois em dois dias para limpar a bagunça. As roupas estavam espalhadas, taças de vinhos por aí, sem contar em sua empresa que estava devastada. Micael não fora trabalhar mais desde que Aline faleceu, ficou em casa, de cama, não queria mais viver, disse isso à Sophia na noite anterior, em que fez sexo com ela ainda insconsciente pelo sono, era assim que vivia. Apenas deitado, não se alimentava direito, transava quando dava vontade mas mesmo assim, sem nenhum pingo de emoção.
— Eu preciso resolver algumas coisas na empresa. — Sophia retocou seu batom, estava falando com a empregada pelo telefone. — Ele está dormindo, de novo. — Mexeu em seus cabelos. — Até mais tarde! — Desligou a ligação, seu salto ecoou pelo quarto, Micael nem se moveu na cama. Desceu as escadas e buscou a chave da BMW, dirigindo até a empresa do homem, que não tinha vontade nem de levantar e viver. Passou pela secretária de Micael que franziu o cenho, sabia que ele estava de luto mas não sabia que ele era tão rápido assim. Pensou ela.
— Em que posso ajudar?
— Eu sou uma velha amiga de Micael, vim ajudar no que for preciso.
— Como se chama?
— Sophia Abrahão. — Deu as mãos para a mulher. — Não se preocupe, eu comuniquei Phill para uma reunião.
— Oh, claro! — Mexeu em seu IMac, digitando algo muito rápido. — Eu irei dizer que você o espera.
— Por favor. — Andou até a grande porta de madeira, abrindo-a. Verificou a sala de Micael, bem grande, a vista incrível. Observou um porta retrato onde o ultrassom de Aline estava cobrindo, deu meio sorriso, ainda era lamentável o que havia acontecido. Aconchegou-se na poltrona de couro e esperou por Phill, ele iria ajudá-la, com certeza.
— Senhorita Sophia? — A porta se abriu, o revelando. — Tudo bem?
— Sim, Phill. E você? — Deram as mãos.
— Um pouco, quer dizer. — Coçou a nuca. — A empresa está de luto por uma semana, faz tempo que não vejo Micael.
— Micael está em depressão, profunda. — Avisou. — Está afastado da empresa, não sei se irá voltar.
— O estado dele é muito ruim?
— Demais. — Piscou rápido. — O médico disse que não tem jeito, ele precisa se curar, através de um grupo de apoio ou talvez, companhias.
— Está morando com ele?
— Sim, achei um modo de cuida-lo enquanto isso não vira um caos. — Cruzou os dedos. — Quero sua ajuda para manter a empresa, sem problemas com seu ramo empresarial.
— Você sabe alguma coisa sobre administrar negócios? — Ela negou com a cabeça. — Não existe enigma, é bem fácil.
— Se fosse fácil todos seriam empresários. — Riu leve.
— Também acho, mas precisa praticar. Quer dizer. — Pausou. — Saber realmente o que está fazendo.
— Micael disse que compra muitas ações, você o ajuda?
— Ajudo na maior parte. Eu sou o braço esquerdo dele, compro ações e combino reuniões com os mais cobiçados, ele apenas faz o trabalho de ir apresentar o seu núcleo.
— Ótimo! Eu continuarei fazendo o trabalho dele. — Sorriu. — Tem algum guia em que eu possa ler? Não quero ficar no escuro. — Phill riu, Sophia conseguia ser hilária.
— Eu vou deixar um livro com os cinco passos mais importantes. Você pode reler e qualquer dúvida, pode me chamar. — Assentiu, levantando de seu lugar.
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Perfume de Mulher - MiniFic
RomanceSophia Abrahão, uma bela prostituta que encantava todos os homens. Não era de se apegar, de ter encontros com clientes, até Micael chegar, um homem desejado, de dinheiro, que só queria uma única coisa: Sedução e corpos nus.