Micael estava no êxtase quando urrou baixo alguns palavrões, não era de fazer isso. Sophia achou que era hora de parar, sentiu o esperma quente em seus lábios, o esbranquiçado sujou seu colo.
— Uau. — Limpou a boca com delicadeza. — O senhor tem um gosto maravilhoso.
— Me chame de... Você. — Disse pausadamente, se apoiou no gabinete da suíte.
— Tudo bem, eu posso chamá-lo de... Você. — Entrou dentro do box de vidro, abriu a ducha quente. — Tem certeza que não quer outro banho? Eu posso te deixar animado. — Abriu o sabonete líquido, jogou na palma da mão, sentiu o cheiro agradável.
— Já disse que acabamos por aqui. — Lavou as mãos na pia, secou na pequena toalha branca felpuda, colocou a aliança no dedo anelar e saiu da suíte. Deixou Sophia sozinha, terminando seu banho relaxante.
Estava nu novamente, andou até a cama buscando suas roupas, vestiu a boxer junto com sua bermuda, procurou pela regata, que agora, estava amassada. Xingou-se mentalmente por isso, foi até a gaveta da cômoda pegando um envelope branco, o nome de Sophia estava escrito, com sua caligrafia leve. Esperou que a loira saísse da suíte, daria o seu pagamento.
E ela saiu, enrolada na toalha branca, foi até a cama procurando por suas peças íntimas, se trocou na frente do homem que a comeu pelos olhos, estava fascinado naquele corpo, era o pecado em forma de gente! Caminhou pelo carpete afofado do outro cômodo, vestiu-se rápida e arrumou os cabelos em frente ao espelho, abriu sua bolsa Dolce&Gabbana pegando o batom vermelho, retocou em seus lábios.
— Obrigado pela noite, Sophia Abrahão. — Micael respirou fundo, entregou á ela o envelope branco. A loira pegou nas mãos, guardou o batom rapidamente.
— Você sabe que ainda temos cinquenta minutos de programa. — Sorriu. Guardou o envelope dentro da bolsa.
— E você sabe que deve ir para casa. — Manteve sua postura firme.
— Posso lhe fazer uma pergunta? — Sentou-se na poltrona que havia no cômodo, sentiu a camurça nos braços quando se encostou.
— Sim. — Micael esperou, com toda a paciência do mundo.
— Por que tirou a aliança? Você sabe que já traiu.
— Não lhe devo satisfações, Sophia Abrahão! — Colocou as mãos no bolso da bermuda. — E espero que você aproveite sua recompensa, irá precisar ao longo do mês.
— Irei sim. — Deu um impulso, levantou-se. — Eu vou chamar um táxi.
— Ótimo.
— Foi um prazer te conhecer, Micael Borges. — Sorriu sedutoramente, passou pela porta e saiu. Os sapatos ecoaram no corredor, até o elevador com enormes espelhos. Sophia pediu um táxi ao tirar seu IPhone prata da bolsa. Esperou por minutos até o Aston Martin estacionar na frente, entrou no veículo mandando mensagens á seus outros clientes, tinha a lista cheia por combinar.
Cronometrou no relógio, seu apartamento não ficava tão longe do local onde tinha se encontrado com Micael.
— Aqui está. — Entregou ao motorista quarenta dólares, fechou sua bolsa e desceu do veículo, batendo à porta e entrando no condomínio. Subiu pelo elevador, ainda trocava mensagens com clientes, deu risos durante algumas falas, não tomava jeito! Bloqueou o celular quando as portas se abriram, Sophia andou alguns metros até parar em sua porta, em madeira maciça, procurou pela chave e enfiou no portal, abrindo calma.
— Olha só, quem acaba de chegar. — Carlie bateu palmas, estava na cozinha preparando o quase jantar, que na verdade, foi queimado pela própria. — Como foi com o senhor pau de ouro? Ele é bom de foda?
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Perfume de Mulher - MiniFic
RomanceSophia Abrahão, uma bela prostituta que encantava todos os homens. Não era de se apegar, de ter encontros com clientes, até Micael chegar, um homem desejado, de dinheiro, que só queria uma única coisa: Sedução e corpos nus.