Sophia Abrahão, uma belíssima mulher, tinha os olhos azuis, a pele clara, cabelos loiros e com um corte excepcional. O físico de sempre, desde que era uma adolescente, o corpo magro, seios em sustância, nádegas firmes e medianas, era de deixar qualquer homem louco.
Saiu de casa quando tinha apenas dezesseis anos, brigou com seu pai, que era um manipulador barato. Decidiu trabalhar em uma casa de massagens, dividindo quarto com seis mulheres, ambas experientes. Anos depois, saiu de lá, tentou a vida em outro privê, só que agora com um pouco mais de... Luxo. Sophia queria luxo, e conseguiu.
Saía com homens mais velhos, entrava em seus carros de luxo, sentia o gosto de vinhos importados e comidas exóticas, era isso que ela queria. E enquanto a noite seguia, iriam á um hotel ou flat caríssimo, transavam sensualmente e depois pagavam Sophia, com notas e notas de dinheiro vivo.
Essa era a sua vida, uma belíssima prostituta de luxo.
— Soph, você sabe onde estão os meus anéis? — Carlie perguntou, autêntica, Sophia passava um rímel em frente ao espelho.
— Não estão na caixinha vermelha? Eu não peguei. — Fez bico ao passar o batom vermelho, que secou rapidamente em seus lábios.
— Se estivessem lá eu não perguntaria. — Bufou, verificou novamente.
— Lie, são diamantes! Você pode muito bem comprar outros, ou ganhar de presente. — Virou-se, sorrindo, guardou o batom em sua caixinha de maquiagens.
— Irá sair com alguém?
— Doutor Peter, um homem bem apresentável. Quarenta e cinco anos, uma boa empresa, solteiro e só quer se divertir. — Lembrou-se da ficha completa do homem, era uma danada! Mordeu a ponta dos dedos enquanto sentava na beirada da cama.
— Uau! Vejo que está se relacionando com bastante homem velho ultimamente. — Carlie deixou de lado os brincos, foi atrás de sapatos com salto.
Não era muito alta. Tinha o corpo magro, seios médios, os cabelos curtos, batendo nos ombros, escuros, seu quadril era o que mais realçava. Carlie não tinha a mesma beleza que Sophia, mas ainda sim, animava os homens que saiam com ela.
— Você deve seguir o meu conselho, Lie. — Deu uma última olhada no espelho. — Te vejo mais tarde? Podemos fazer uma sessão pipoca. — Optou, Sophia sempre chegava tarde de seus programas.
Carlie dividia um apartamento com Sophia, as duas conseguiram comprar juntando o salário diário que ganhavam. Se conheceram no antigo privê, onde emboçaram uma amizade de três anos, eram cúmplices e se ajudavam bastante.
E por fim Sophia saiu do condomínio onde morava, andou três quadras à frente e esperou pelo Audi cinza. Sentiu o banco de couro quando bateu a porta, sorriu ao homem de quarenta e cinco anos que tocou as bochechas da mulher, ela sorriu com o ato.
Tudo não passava de um teatro.
— Como está, querida? — Perguntou, doce.
— Ótima! — Esbanjou um sorriso. — E você? Trabalhou muito? — Observou o homem que teve uma mão na chave do carro, virou no contato e ficou em função do volante.
— Eu trabalho demais, querida! — Voltou a sorrir. Sophia encarou a cidade pela janela, o vidro fumê não ajudava em nada.
— Imagino! Um homem como você... Em relações de posses. — Tocou o ombro do cliente. — Deve estar cansado e quer um descanso. — Deu ênfase na palavra, tinha a gula pelo dinheiro que ele daria, no final de tudo.
O Audi cinza foi estacionado na frente de um motel, luxuoso por sinal, o manobrista cumprimentou os dois que entraram de mão dadas, o homem trocou breves palavras com a recepcionista, recebeu as chaves e subiram as escadas, o elevador deixava-o agoniado, explicou á Sophia.
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Perfume de Mulher - MiniFic
RomansaSophia Abrahão, uma bela prostituta que encantava todos os homens. Não era de se apegar, de ter encontros com clientes, até Micael chegar, um homem desejado, de dinheiro, que só queria uma única coisa: Sedução e corpos nus.