A poltrona estava sendo pequena aos dois, Micael teve Sophia em cima de si, segurava nos quadris da mulher enquanto ela se remexia. Chupou um mamilo túmido antes de pegar o outro seio em cheio, massageando.
— Eu vou gozar. — Sussurrou Sophia no ouvido de Micael, que assentiu, esperando pela mulher iniciar seu orgasmo. A loira cerrou os olhos, abrindo os lábios devagar e apoiando as mãos no peitoral definido de Micael, deixou a cabeça cair para trás fazendo com que suas costas arqueassem. Ele teve a visão privilegiada, aquela mulher era incrível!
— Foi mais rápida do que pensei. — Teve as mãos afagando os cabelos de Sophia, enquanto tinha ela abraçada consigo. — Te cansei?
— Um pouco. Ainda precisamos conversar antes que Phill fofoque tudo.
— Eu não importo com a porra de compradores, ainda mais vindo de Santa Helena.
— Mesmo? — Encarou ele, rapidamente.
— São perda de tempo! Eles querem as minhas ações e não querem trabalhar, te usam para depois jogarem fora. Foi ótimo você ter dito aquilo!
— Phill não pareceu gostar muito.
— Phill deveria não se intrometer na minha vida. — Pausou. — Quer dizer, não se intrometer na minha empresa.
— Será que Rose está bem? Ele não fala muito da filha.
— Phill é um homem cheio de sombras. Casou-se com a mãe de Rose alguns anos atrás, obrigado. — Sophia ficou surpresa.
— Ele não queria ter casado com ela?
— Não. Foi coisa de uma noite, esqueceu-se da camisinha e Rose veio. — Encarou Sophia. — Foi burrice da parte dele.
— Que coisa! Ela parece ser uma menina tão encantadora.
— Já viu Rose?
— Em fotos, esqueceu que tenho redes sociais?
— Vocês e essas merdas de redes sociais. — Sophia riu. — O que está pensando?
— Micael, eu preciso de uma ajuda sua. — Estava tensa.
— O que houve? — Franziu o cenho.
Sophia achou um modo de falar.
— Eu gostaria de me desculpar com Carlie. — Pausou. — A minha melhor amiga.
— E o que te impede?
— O fato dela não querer me ver.
— Hum, você quer que eu te ajude a pensar em alguma coisa que traga ela de volta? — Sophia assentiu. — Querida, isso tem que ser com você!
— Mas eu preciso de uma ajuda, eu não posso simplesmente chegar no apartamento dela e conversar com ela. — Pensou. — Ou posso?
— O apartamento era seu também. Não era?
— Sim.
— Então! Entre lá e converse com ela. Conte tudo o que aconteceu nesses últimos meses.
— Você acha algo certo?
— Acho! É o único modo de vocês fazerem as pazes. — Micael contornou o seio de Sophia. — Ainda precisa da minha ajuda?
— Preciso. — Beijou o homem que sorriu, estava feliz com ela ali, em cima de si.
Sophia recuperou-se e deu continuidade no sexo com Micael, na poltrona do quarto. Terminaram e optaram por um banho, o homem disse que ficaria por conta do almoço, faria Sophia experimentar uma de suas especialidades. A loira vestiu outra roupa antes de descer as escadas. O cheiro estava ótimo vindo da cozinha.
— Hum. — Sorriu. — O que está fazendo?
— Carpaccio. — Apoiou no balcão. — Já provou?
— Nenhuma vez. — Riu leve, estava gostando de vê-lo assim. — É gostoso?
— Espere alguns minutos e prove. — Sorriram. Sophia esperou que o prato de Micael ficasse pronto, sentou-se em seu lugar na mesa vendo o vinho tinto que havia posto, o cheiro estava revirando seu estômago, afinal, transar com Micael Borges sem nada no estômago era como desafiar a morte.
Ele apareceu, minutos depois, tinha colocado a travessa na mesa, o cheiro estava melhor do que antes!
— Me de seu prato, irei servi-la. — Sophia sorriu entregando o prato de cerâmica para Micael, tinha colocado um pouco de Carpaccio observando ela experimentar, Sophia quase teve uma explosão de delicia! Como Micael não havia contado isso antes? — Aprovado?
— Onde aprendeu a cozinhar tão bem? — Tinha o garfo nas mãos.
— Em uma viagem para Itália. — Bebeu seu vinho. — Eu fiquei alguns meses e aprendi o básico, tinha que me virar.
— Aline não foi com você? — Queria saber da história dos dois, agora que Micael estava se abrindo.
— Ela estava em outra viagem, com a sua mãe, viajavam bastante para lugares distantes. — Lembrou-se. — Quando cheguei, ela quase me matou. — Riu leve. — Estava todo brincalhão, com um sotaque de matar.
— Jura? — Riram. — Tinha pegado o sotaque?
— Italianos são divertidos.
— Eu nunca fui para a Itália.
— Podíamos ir. — Deu a primeira garfada em seu almoço. — Seu passaporte está em dia?
— Acredito que sim. — Sophia bebeu um gole do vinho. — Eu nunca fiz viagens, como vocês.
— Pode fazer agora, fim dos problemas.
— Eu sei mas... É, eu sei que posso fazer agora. Mas não quero te atrapalhar.
— De novo essa história? Eu ficarei bravo. — Inclinou-se para beijar Sophia.
— Não fique. — Estava feliz quando enlaçou as mãos com as de Micael, que sorria. Escutaram a campainha ser tocada. — Eu atendo! — Saiu da mesa indo até à porta, vendo a imagem de Phill. — Olá?
— Onde está Micael? Eu sei que está aí! — Entrou com tudo no apartamento, vendo o homem almoçar tranquilo, com sua taça de vinho. — Eu sabia! Essa história de depressão era apenas um empate para você não correr atrás de seus problemas!
— Boa tarde, Phill. — Limpou os lábios com o guardanapo. — Aconteceu alguma coisa?
— A sua affair aí destruiu os nossos planos de expandir aquela porra de empresa. — Esbraveceu. — Tínhamos compradores de Santa Helena e ela. — Apontou para Sophia. — Fez questão de mandá-los novamente para o lugar de onde veio!
— E ela está errada em alguma questão?
— Xingou os compradores. Eu tive que intervir!
— Phill, não me faça socar a mão na sua cara. — Estava sem paciência quando bufou. — Sente-se comigo, tome um vinho, eu fiz Carpaccio.
— Foda-se a sua comida de milionário e seu vinho burguês. Eu quero saber como vamos comprar mais ações sendo que ela destruiu o plano.
— Alguém aqui tinha um plano? — Franziu o cenho quando olhou para Phill. — Pelo visto, você tem um plano! E eu não estou incluso nele.
— Sua empresa irá falir.
— Você acha mesmo que se ela estivesse prestes a falir, eu não estaria lá? — Piscou calmo ao amigo. — Eu tenho controle de tudo, e tenho dinheiro até a minha décima geração, então. — Juntou as mãos, batendo uma palma. — Eu não preciso me preocupar. — Ficou em silêncio, aliás, todos ficaram em silêncio. — Você deveria pedir desculpas para Sophia, o que fez foi ridículo! — Phill virou para Sophia que tinha os ombros encolhidos, chegou mais perto.
— Me desculpe. — Silabou baixo. — Eu... Eu... Eu peguei pesado com você. Me desculpe! — Abaixou a cabeça.
— Agora sente-se aqui e coma um pouco do meu Carpaccio. — Micael o chamou, tinha um sorriso nos lábios. Não adiantaria nada brigar com Phill, os dois se ajudavam e teriam que ficar juntos nessa, como dois sócios.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Perfume de Mulher - MiniFic
Storie d'amoreSophia Abrahão, uma bela prostituta que encantava todos os homens. Não era de se apegar, de ter encontros com clientes, até Micael chegar, um homem desejado, de dinheiro, que só queria uma única coisa: Sedução e corpos nus.