Saint Laurent| Capítulo 3

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Munida de todas as informações que achei na internet sobre esse tal de Sachs-um book quase completo, acordei cedo e peguei um metrô até a cede dos grupos Sachs

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Munida de todas as informações que achei na internet sobre esse tal de Sachs-um book quase completo, acordei cedo e peguei um metrô até a cede dos grupos Sachs. Rezo para todos os santos que ele não seja aqueles CEO's filhos da puta. Quer dizer, isso já é, mas me refiro àqueles cheios de si.

Paro em frente ao prédio muito pomposo, por sinal. Moderno como todos da região. Não explicar o porquê mais eles insistem em colocar os prédios cheios de vidros espelhados. Não percebem que dói os olhos? Arrumo meu vestido olhando para cima e entro no covil.

—Por favor, gostaria de falar com o presidente.—uso um tom cordial com duas cobras que não fazem outra coisa a não ser encarar minha roupa.

—Você possui horário marcado com o senhor Sachs?—pergunta jocosa.

—Não, não possuo. Mas é de extrema importância.

—O que foi? O dinheiro da noite acabou, menina?—faz graça e as outras riem.

Isso me infla, tenho vontade de arrancar seu mega hair.

—Não querida, mas vejo que o seu sim, para estar com essas roupas.—crispo os lábios em negativa e ela fica furiosa.—agora, interfone e diga que Megan Jackson está aqui.

A probabilidade dele me atender está em zero, mas só saio daqui quando eu falar com ele e ela não precisa saber que sou uma anônima. Até porquê a forma que pronunciei meu nome, com confiança, não resta dúvida que ele irá me atender. Por outro lado, só penso que  ele não vai me tirar o mundo e ficar por isso mesmo. Não mesmo!

—Senhorita Jackson, ele está a sua espera.

Uau! Isso é um sucesso. Começamos bem. Ficaria feio eu fazer a dancinha da vitória?

Sim, certamente. Ganho um crachá de identificação, sorrio para as duas vadias, e vou para o elevador para o embate com esse velho gordo.

Aquele pequeno aviso sonoro de que você chegou no andar soa, e eu saio em um grande hall, muito moderno, por sinal, e diferente dos outros e do estereótipo criado pelos cinquenta tons de cinza, a sala era toda clara, nada escuro. Mesclavam entre o famoso bege e branco. Não há secretária neste andar, embora possua uma mesa. Sento no sofá, quem sabe ela não foi tomar um cafezinho...

—Pode entrar senhorita Jackson.—uma voz ecoa, sabe-se lá de onde.

Me assusto, claro, torno a me arrumar e entro na sala cuspindo fogo.

Só que ele é apagado sem trabalho. Eu espera um velho barrigudo, um cara ranzinza. Não a personificação de um Deus grego de ontem dentro de uma camisa polo e bermuda.

Isso não.

—Bom dia, Senhorita Jackson. Estava ansioso pelo nosso encontro, você respondeu como o esperado. —fico assombrada com sua voz e a calma da mesma. —sente-se.

Um Romance Endividado {CONCLUÍDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora