CHANEL |Capítulo 7

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O quarto tinha a melhor visão: A torre. A noite estava nos brindando e ela com o seu brilho, me lembra de que isso aqui é real.

Claro que eu queria estar aqui a trabalho, mas não este. Algo como estar envolvida no novo  lançamento  da CHANEL.

—Pode ficar com o cobertor de cima.—Andreas disse arrastando-o da cama.

—Oi?

—Para você dormir Jackson. Está no mundo da lua? Os travesseiros já estão no sofá.

—Não entendi.—falei em meio as dúvidas.

—Jackson, Sofá. Sofá, Jackson. Sua cama da noite. Aqui está o cobertor—ele me entrega em um emaranhado de tecido.

—Não, não Sanchs. Você vai dormir no sofá.—declaro jogando o cobertor para ele.

—Enlouqueceu? Eu vou dormir na cama.

—Ah, mas não vai mesmo. A cama é minha.

—Não é não.

—Andreas, deixe de ser ogro. Por uma questão de cavalheirismo, a cama é da dama..

—Nem fodendo. A cama é minha.

—Andreas, querido. Acho que as taças de vinho afetaram seu cérebro.

—Não,querida, Megan. O sorvete que congelou o seu. Eu sou o chefe. Eu mando, você obedece.

Soltei uma gargalhada em escarnio.

—Você não disse isso.

—Falei. Quer que eu repita?

—Se eu não estou em um quarto longe de você, a culpa é sua.

—Não, não. A culpa é sua. Você não cumpriu com o seu dever. Logo, o sofá é seu.

—Nem que a vaca voe. Se você quiser, você que vá para o sofá.—dito isso, me deitei na cama e fechei os olhos.

Eu estou tão indignada que nem me importo que ele está me vendo de camisola.

—Quando sair, desligue as luzes.—viro para o lado e fecho os olhos.

Escuto sua respiração alta, acho que venci. Sorrio. Me aconchego na cama. Logo as luzes são desligadas e quando acho que está tudo certo, sinto um peso do outro lado da cama.

—Ah, não. Eu não acredito—me sento ligando o abajur.

—Boa noite, querida.—ele sorri virando as costas para mim.

—Andreas, não seja estupido. Saia. —Empurro suas costas nua e máscula. Porém o infeliz finge que está roncando.

Bom! Sair da cama, eu não vou. Então me acomodo e adormeço. Dividindo a cama com meu...

Com o cara que paga meu salário. Melhorou?

No meio da noite, mais uma vez eu sonhei que eu estava no fim de um desfile meu, vinha um homem muito bonito em minha direção, mais uma vez, não vi o seu rosto. Porem seu toque em minha cintura foi muito real.

—Minha céu.—ele disse baixinho no meu ouvido.

As sensações foram tão reais que abri os olhos para descobrir que realmente minha cintura estava sendo apertada e mais, que estou encaixada por ninguém menos que Sanchs. Isso não vai dar certo.

—Andreas, me solta.—murmuro. Mas seu aperto fica mais firme.

—Andreas, me solta—tentei mais uma vez, apertando seu branco.

Um Romance Endividado {CONCLUÍDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora