Capítulo 25

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Megan, tenho uma grande notícia para você. Um investidor vai financiar toda a sua coleção—Tereza me dava as boas novas no telefone

—Isso é incrível! A coleção 497 será incrível! —bato palminhas—Quem é esse investidor?

—É anônimo. A única exigência dele foi jantar de comemoração.

Estranho aquele pedido, é a coisa mais inusitada que já vi, não faz sentido algum, mas anui.

—Volta para Nova York quando? —Tereza pergunta.

—Sinceramente, não sei se quero voltar. Patrick e eu vamos morar juntos e amo esse lugar. Foi onde tudo começou—sorrio–Ai! Furei meu dedo

Consegui furar meu dedo com a agulha que estava aliavando uma peça que seria costurada em breve

—Ihh desgosto. Minha mãe diz que furar o dedo indicador é desgosto. —Tereza comenta

Eu e ela ficamos conversando amenidades, mas nos despedimos assim que um cliente chegou.

—Meg, o Sr.Danver chegou—uma das meninas que me auxiliam no ateliê, me avisou

O ateliê cresceu, tomou toda a sala da inteira. Tínhamos 5 maquinas de costura, minha mesa de jantar se transformou em mesa de corte, eu e mais 5 meninas trabalhando. Agora eu recebia as pessoas no ateliê para fazer as peças personalizadas, o que seria o caso desse Sr. Danver

—Bom dia, desculpa o atraso—Entro de cabeça baixa em passos rápidos, pego minha caderneta para anotar como o cliente imagina a peça e...

—O que você está fazendo aqui?—Pergunto voltando com a caderneta para cima da mesa.

—Preciso de um terno e me disseram que você é a melhor.—dá de ombros.

—Andreas, você entendeu a minha pergunta. O que você está fazendo aqui com o nome falso?

—Errado. Danver, é o sobrenome da minha mãe e eu já disse o que vir fazer.—ele sorri como se tivesse ganho um grande embate.

Penso em falar que não vou atender ele, mas ao invés disso, anuo.

—Como o senhor imagina a peça?

—Eu imagino bem especial, quero algo com 3 peças, de um tecido como veludo... é para o meu casamento.

Fico levemente parada diante de sua revelação, pisco os olhos, mas sigo em frente

—Certo, mas algum detalhe? —Ele nega sorrindo. –irei tirar as suas medidas e uma das meninas entrarão em contato para você aprovar o modelo e iniciarmos a produção.

Comecei medindo a sua altura. 1,83 marcou a fita métrica.

—Sou grande, não é? –Eu senti a sua pergunta dúbia, vi o que ele estava fazendo, mas segui ignorando

—O senhor tem preferência por corte?

–Prefiro um justo. Preciso ressaltar o que há de maior em mim, não acha?

—Vou tirar a medida do seu quadril. —circulo a fita métrica na região pélvica

—Amo quando você me toca assim. Lembra que seu quadril é o encaixe perfeito?

—Lembro que sou perfeita longe de você.—digo anotando as informações e indo para os braços

—Lembra de você apertando esses braços quando estava gozando ensandecida ao mesmo tempo que eu metia sem parar na sua bucetinha tão apertada.—suas palavras audaciosas me atingem em cheio, involuntariamente eu lembro de nós dois juntos.

Um Romance Endividado {CONCLUÍDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora