Capítulo 29

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Felizmente a pessoa bela aqui voltou auhauhas

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BRUNO

- O que estava acontecendo lá fora, Bruno? Eu não já disse a você que não queria mais que discutisse com ninguém? – Assenti com vontade de revirar os olhos, mas não o fiz, porque meu pai com certeza jogaria sua chinela na minha cara. – Então por qual motivo você estava brigando?

- Ela me provocou e eu respondi a altura. – Disse e respirei fundo, vendo o olhar de todos em cima de mim. – Além do mais, eu não tenho sangue de barata e tudo o que as pessoas me dizem de ruim, tem volta.

- Certo, não vou discutir mais, porque temos outras coisas mais importantes para fazermos, certo? – Assenti. – Seu pai e irmãos já conheceram os meninos, agora falta você apresentar mais uma pessoa, não é? – Assenti outra vez e me levantei.

- Pai e meninos, esse daqui é o Damien, o meu namorado. – O olhar dos mesmos se estreitou e o olhou de cima a baixo. Se apenas o olhar matasse, Com certeza que o Damien já estava completamente morto. – Amor, esse daqui é o meu pai. – Meu pai levantou e Damien repetiu o ato no automático e tão rápido que eu achei que ele estava querendo ir ao banheiro.

- Muito prazer, senhor. – O clima pesou mais ainda quando o meu pai demorou a apertar a mão de Damien. Parecia que todos estavam com suas respirações presas e apreensivos pelo que poderia acontecer naquele momento.

- Num vou te dizer isso não, purque só vamo saber mais pra frente e com o passar do tempo. – Quase gargalhei quando vi o Damien me olhar desesperado, mas me controlei, porque tinha de dar algum apoio ao mesmo.

- Tudo bem então... – Digo. – Esses aqui são os meus irmãos: Aquele é o Beto, aquele o José, aquele o Louro, aquele o Dante, aquele o Amadeu e do lado dele, o Osvaldo. – Apontei para os meus irmãos que estavam sentados perto da parede e do lado do meu pai. Me virei para a direção do outro sofá, onde os outros estavam. – E aqueles outros são o Aparecido, Felipe e Geraldo.

- Olá, tudo bem? – Todos apenas assentiram.

- Vocês não têm boca não? Venham cumprimenta-lo. – Revirei os olhos quando eles se entreolharam. – A-GO-RA.

De um por um os mesmos chegaram em Damien e o cumprimentaram, mesmo sem vontade. Passando, em seguida, para me abraçar... passei algum tempo abraçado a cada um deles, pois estava com tanta saudade desses putos que não conseguia nem expressar em palavras. Não estranhei Wesley estar quieto, até porque ele estava do lado de gente que o mesmo não conhecia.

Deixei que eles ficassem lá na sala conversando, enquanto ia até a cozinha fazer um suco para os que estavam ali e já fiz logo dois pacotes de suco em jarras diferentes, já que na minha família parece que tem um crescimento desenfreado de crianças e adultos. Começando pelos filhos do meu pai, que sozinhos enchem um estádio de futebol; e agora os meus irmãos estão começando a treinar para seguir o mesmo rumo do meu pai. Graças ao bom senhor Jesus Cristo que eu só penso em ter mais um, e eu vou adotar um maiorzinho, porque já estou quase de cabelos brancos de lutar com o Wesley. Porque é uma pessoa que dá trabalho por quinhentas crianças!

- MÃE, VEM AQUI! – A gritei e não demorou cinco segundos para a mesma estar aqui na cozinha.

- Que foi, menino? Está passando mal?

- Não, mãe. Eu só preciso de ajuda para levar o suco para o pessoal, você ajuda? – Ela assentiu.

Peguei biscoito que tinha em um armário na cozinha e comecei a abrir os pacotes, para facilitar quando estivesse lá na sala e a pessoa que estivesse me ajudando não precisasse ficar muito tempo parado com um monte de comida nas mãos, porque tinha gente muito lenta. Assim que apareci na sala, as crianças já vieram correndo para cima de mim e eu já fui as servindo em copinhos de plástico, porque não teria risco de eles quebrarem os copos e se machucarem.

Estranhas sensações (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora