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Nem preciso dizer mais nada! KKKKK
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DAMIEN
Foi um baque para mim receber a notícia que meus pais haviam falecido assim tão de repente, tanto que eu desmaiei e quando eu acordei, senti os efeitos de ter batido a minha cabeça forte no chão; mas graças a Deus que tudo não passou de um pesadelo e que essa situação inteira havia sido manipulada por uma das famílias que eram inimigas da minha. A família Montesés, na realidade, nunca foi uma concorrente direta nem quanto à máfia que a minha família comandava e muito menos nos negócios e isso sempre foi um dos maiores motivos para que os mesmos começassem a nutrir um ódio por minha família que, dizendo a verdade, nunca entendi de onde surgiu.
Desde que me entendo por gente que eu sabia das brigas das famílias e aprendia que não devia confiar em ninguém, porque sempre tinha a possibilidade de ser um infiltrado que as famílias colocavam em nosso território. E nós gostamos de nos ater ao que nossos inimigos estão planejando no momento, o que nos levou a começar a infiltrar homens dentro das mesmas, visando o nosso conforto e segurança, mas parece que dessa vez o plano foi bem mais articulado e não envolveu nenhum de nossos espiões, já que nada nos foi passado.
Com o massacre que ocorreu naquele galpão, os Montesés perderam muitos de seus homens, enquanto nós ficamos mais forte em relação aos mesmos e aos olhos das outras famílias também, que provavelmente já notaram que se mexerem conosco, não sairá nada bom dali. É engraçado eu notar que os mesmos tentavam acabar conosco apenas pelo fato de não sermos brigões e sairmos procurando confusão por aí; ficando reclusos em nossos cantos e vivendo nossas vidas como se nem passasse pela nossa cabeça que esses babados de máfia, como Bruno vive dizendo, acontecesse ao nosso redor.
- Karina, vem no meu escritório que eu preciso falar com você urgentemente. – Passei pela sala com uma expressão séria e a voz mais ainda, escutando os saltos da minha irmã batendo pelo piso da sala. – Pode entrar! – Disse após abrir a porta para a mesma, entrando logo em seguida e passando por ela, que já estava sentada comodamente até demais, com seus saltos enormes postos em cima da mesa.
- Do que você precisa, irmão? – Ela perguntou despreocupada. – Porque você só me chama para fazer qualquer coisa junto de você, quando tem um interesse por trás!
- Isso não é verdade, Karina, para de ser fingida. – Disse sério e ela revirou seus olhos em minha direção, descendo seus pés de cima da mesa e cruzando, agora, suas pernas, me olhando nos olhos com uma expressão mais seria ainda. – Mamãe e papai antes de chegarem aqui em casa irão passar no hospital para realizarem exames de rotina, e isso ainda irá demorar umas dez horas para acontecer.
- Sim, mas o que eu tenho haver com isso? Eles quiseram ir sozinhos e disseram que nós deveríamos espera-los aqui e sem reclamação. – Respirei fundo. – Você sabe que se eu inventar de aparecer lá sem que eles me convidem, eu levo uma surra de cinto.
- É, eu sei disso. Mas não é para isso que eu te chamei aqui.
- Então por qual motivo foi? Você não para de dar voltas e não diz nada com nada. Está me deixando nervosa.
- É que... bom, tem um tempinho que eu e o Bruno, nós não...
- Transaram? – Assenti. – Ralaram mandioca com mandioca? – Assenti. – Que vocês...
- Sim, para todos os adjetivos que você arrumar para descrever sexo. Continuando. Eu quero que você fique cuidando do Wesley e do Felipe enquanto eu e meu marido saímos para um local para ficarmos sozinhos. – Seu sorriso descarado me deu nojo. Eu sabia que ela estava imaginando o que nós iriamos fazer, porque a minha irmã é desse jeito. Você não pode dizer que está indo comer uma banana que ela te imagina fazendo mil e uma coisas com a dita banana, menos comendo.
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Estranhas sensações (Romance Gay)
RomantizmLIVRO 4 Bruno saiu muito cedo de casa para conseguir ser alguém na vida e ajudar seus pais, se mudou para o Rio de Janeiro afim de uma vida melhor e conseguiu, mas será se ela pode melhorar ainda mais com a chegada de uma nova pessoa em sua vida?