Capítulo 50

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Minha criatividade hoje não estava das melhores, mas eu acho que ficou bom assim! 

Curtam e comentem, meus amoreees! 

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BRUNO

Ainda estava decidindo se iria abrir meus olhos ou não, depois de acordar e escutar todo o barulho que está sendo feito no andar de baixo. Será que uma solução melhor para isso, seria eu ignorar o que estava acontecendo ali e fingir que eu ainda dormia, até que eles acabassem? Seria, mas eu não tive mais tempo para pensar em fugir dessa realidade cruel, depois que meus sobrinhos e Wesley entraram correndo e gritando dentro do meu quarto, me chamando para acordar, para ver o cavalo bonito que trouxeram e colocaram na sala.

Abri apenas um olho e olhei na direção daquelas crianças que eu amo, mas que me deixam sem paciência facilmente, mas como hoje era um dia apenas de felicidade, eu apenas sorri, me levantando e indo em direção ao banheiro, sendo acompanhado por toda a tropa, me fazendo olhar com estranhamento para eles, depois que os mesmos passaram pela porta do banheiro.

- Qualé, tio, não expulsa a gente. – Revirei os olhos com Elizeu falando dessa forma, que eu tenho quase certeza que aprendeu com o pai, porque aquele dali só funciona por meio das gírias...

- Não vou colocar ninguém para fora, e a partir de agora nenhum de vocês saem. – Coloquei a chave em um lugar alto, fazendo com que eles me olhassem com o cenho franzido e isso fez com que eu revirasse os olhos. Pensei que isso faria com que eles quisessem sair mais rápido de dentro do banheiro, mas eu realmente me enganei.

Comecei a escovar os meus dentes devagar e passei bastante tempo passando todos os meus cremes de cuidados para a pele, porque essa é a minha rotina mais importante do dia. Não tem coisa melhor do que olhar para sua pele e ver que a mesma está hidratada e cheirosinha, dá vontade até de começar a se pegar, mas uma pena que minha língua já está dentro da minha boca, senão eu a chupava todinha.

- Vovô, porque está fazendo essa cara na frente do espelho? – Wesley me perguntou, me olhando estranho e eu só queria entender como ele consegue formar frases longas desse tipo tão rápido para uma criança de sua idade... bom, mas é como dizem, quanto mais você fala com uma criança, mais rápido ela desenvolve sua dicção e começa a falar mais. Só não sei se para minha cabeça isso é bom ou é ruim!

- Porque o vovô está cuidando da pele.

- Passando maquiagem? – Alberto, um dos gêmeos, perguntou, me olhando com uma expressão estranha.

- Não, Alberto, isso são cremes. – Parece que ele aceitou o que eu havia dito e depois disso todos os quatro sentaram-se no chão, conversando entre si.

Assim que cheguei na mesa do café da manhã, não havia mais ninguém ali e eu passe direto, porque ainda estava com minha barriga lotada de tudo o que eu havia comido ontem. Não sei como eu não explodi a noite, porque a minha situação estava precária, e quando eu digo precária, era precária de uma forma sinistra... as crianças, tadinhas, quando deu nove horas da noite, já estavam bêbadas de sono, de tanto correrem e pularem.

- Bom dia! – Cumprimentei a todos que estavam no jardim sentados, enquanto observavam os trabalhadores montando toda a decoração que seria usada ali, naquela noite. – E você está com essa cara de idiota por que, Paulo?

Fiquei mais curioso ainda quando as pessoas que estavam a nossa volta começaram a sorrir e ele ficou vermelho igual a um tomate. Notei que seus olhares não saiam de cima de Amanda, que assim que me notou ali, me deu um aceno com uma das mãos, já que a outra estava ocupada com papéis e sorriu. No momento em que olhei para o lado, Paulo estava com a boca aberta, e os outros se entreolhavam, querendo tirar onda com ele, porque esse daí nunca pareceu se interessar por nem uma alma viva do mundo e confesso que prestando bem atenção nas caras e bocas que ele fazia, estava mesmo bastante engraçado.

Estranhas sensações (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora