Capítulo 34

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Gente, como eu já avisei no meu outro livro "Enigma", eu não estava postando por conta da semana de provas. Minhas duas notas que eu já recebi foram ótimas e a última que falta para receber, estou confiante que também foi maravilhosa! 

Espero que entendam! Beijos e boa leitura!

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BRUNO

Depois de toda aquela viagem exaustiva, mas que agora era para voltarmos para casa, finalmente tive como descansar um pouco a minha cabeça. Por um milagre de Deus, Wesley dormiu quando chegou, já que estava muito cansadinho, o coitado; Damien é outro que já está dormindo há horas agarrado comigo, claro que ele só me agarrou depois que eu tomei banho e fiz toda a minha higiene completa.

A viagem foi bastante proveitosa e ainda bem que meu pai e os meus irmãos aceitaram Damien de bom grado, porque eu não iria me livrar dele jamais. De início eles tiveram os seus desentendimentos, porque meu pai e meus irmãos, depois do que passei com o outro que eu não gosto nem de citar o nome, ficaram mais protetores. E quando eu digo mais protetores, eu quero dizer protetores ao extremo. Ainda mais depois que só vieram a saber quando minha mãe contou, quando já haviam se passado mais de dois meses, por conta de que se eu falasse no dia, eles iriam atrás dele até no inferno.

E eu tive pena dele, porque eu não sou uma má pessoa. Mesmo que eu desejasse ver a cabeça dele em uma bandeja em cima da minha mesa de almoço.

Minha mãe nem preciso comentar, porque adora Damien e o Wesley. Meus sobrinhos ainda irão me pagar, aquele bando de traíras mirins, morrendo de chorar quando souberam que Wesley ia embora, mas quando eu disse que iria embora também, eles apenas balançaram a sua cabeça e me abraçaram. Eu não mereço choro também? Eu sou o melhor tio que eles poderiam desejar e a despedida que eu recebo quando estou indo embora é um balançar de cabeça e abraço?

Vou conversar bem baixinho com eles depois.

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Acordei por escutar uns gritos animados no quarto e na hora eu já sabia que era Wesley. Abri os olhos lentamente, tentando me acostumar com a claridade que estava entrando no quarto. Eu tenho que falar com ele sobre ele não ficar puxando objetos pesados, como as cortinas que ele sempre teima em ficar jogando de um lado para o outro, além de ficar pendurado na mesma, correndo risco de quebrar com ele.

- Cadê o meu bobô? – Quase comecei a sorrir, quando escutei a voz dele, mas não vi seu rosto nem seus cabelos, porque ele ainda é muito baixinho. Não o respondi, esperei que o mesmo ficasse impaciente, o que não demorou mais de cinco minutos e ele já começou a puxar o lençol da cama para subir.

- O seu bobô está no banheiro agora, pingo de gente. – Dei um beijo em sua bochecha e ele começou a sorrir, colocando suas mãos no meu rosto e tentando me distanciar. – Eu nem acredito que eu consegui dormir mais de dez horas em uma noite... obrigado por dormir a noite inteira e só me acordar agora, dez da manhã. – Falei com tanta felicidade que ele começou a sorrir. Coitado, não tem culpa de acordar toda noite para procurar o bobô e eu nem tenho problema com isso, o negócio é que ele sempre fica em cima do meu rosto.

Tipo, quando ele deita na cama, ele fica no meio de nós dois e até que funciona por dois minutos depois que ele dorme, mas depois ele se mexe tanto, que uma vez acordei com o pé dele todinho dentro da minha boca. Tirando que todas as vezes ele deita sobre meu rosto e dorme. Para ele, que é a pessoinha culpada por isso, não tem desconforto algum; já para mim, que sou a pessoa que tem o rosto esmagado por um bebê, tem um desconforto gerado a noite toda.

- Quanta demora desse seu avô, Wesley. – Ele acenou positivamente e sorriu, enquanto chupava o dedo polegar. – Vai lá ver o que ele está fazendo, vai!

Estranhas sensações (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora