Capítulo 6

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Em minha aventura de hoje, eu acabei descolando uma gripe de matar, para a minha pessoa. Então se eu não postar nunca mais, já sabem o que aconteceu... :(

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BRUNO

Já havia se passado uma semana e eu ainda estava sentindo dor na minha bunda, quando eu vou sentar. Na mesma noite do dia que eu o deixei em sua casa, eu tive que ir trabalhar e... Deus, como eu queria ter morrido antes de chegar no hospital. Até agora eu não entendo como eu consegui sobreviver àquele dia, mas, se eu o fiz, é porque Deus tem algum propósito em minha vida.

Tudo bem, eu posso estar exagerando um pouco. Mas é só um pouquinho mesmo!

Vocês só têm de entender uma coisa: não é fácil você ficar de pé ou sentado, depois de ter levado uma rola que parece ter um metro de comprimento. Além do mais, eu tive de passar a noite inteira no plantão, sendo que eu tinha dormido pouco na outra noite... ah, mas você não tirou um cochilo antes de ir na balada? A resposta é sim, mas como eu sou uma pessoa que dorme encostado em qualquer canto e é acostumado a dormir quase todas as noites completas, – é muito raro que eu faça plantão – já se é possível de ter a noção do que eu passei.

- Bruno, vem aqui comigo. – Diz a minha amiga Júlia me chamando. Não me faço de rogado e a acompanho, mesmo sem a mesma ter me dito nada! Chegamos no andar mais alto do hospital, onde ficam os administradores do mesmo. Ali era onde se resolviam todos os problemas relacionados ao hospital, tal como os pedidos de todos os medicamentos e equipamentos precisos para que possamos fazer um bom trabalho.

- O que está acontecendo, Júlia? Nós não somos autorizados a subirmos aqui em cima, você não é burra, pelo que eu sei! – Vejo o momento em que a mesma revira os olhos e a única coisa que eu sinto vontade de fazer é arrancar seus glóbulos oculares e enfia-los em sua garganta... ou melhor, era melhor que eu os enfiasse no meio de sua bunda suja, para que ela possa se ver por dentro.

- Credo, você anda muito estressado e com uns pensamentos muito nojentos. – Olho para a mesma com meus olhos arregalados, não entendendo como a mesma foi capaz de saber o que eu estava pensando. – Ah, qual é? Você falou tudo o que você pensou em voz alta e quem pensa em arrancar os glóbulos oculares de uma pessoa para enfia-los em sua bunda? E só para que você saiba, minha bunda é muito limpinha.

- Que seja! – Digo fazendo um gesto de desdém, pois sei que a mesma odeia quando faço isto quando estamos nos falando. – Por que você me trouxe aqui para ser demitido?

- Eu não te trouxe para ser demitido... muito pelo contrário. – Ela fala com os braços cruzados e um bico enorme em sua boca. Essa era a posição que a mesma sempre fazia quando queria alguma coisa de mim e sabia que seria difícil de conseguir... se bem que eu nunca consigo dizer um alto e sonoro não para a mesma. – Sabe, eu fui sondada pela área administrativa para equipar a área que se remete a tudo o que entra para o hospital de equipamentos, medicamentos e essas coisas, sabe? – Aceno positivamente com a cabeça para a mesma, já sabendo que vinha bomba pela frente. – E eu escolhi você para ser a pessoa que faria isso junto de mim. – Ela fala aplaudindo e gritando baixinho, já que aqui não são permitidos gritos e nenhum tipo de histeria.

Por um instante eu fico sem esboçar nenhuma relação, já que a surpresa pelo fato de a mesma ter sido escolhida e ainda me escolher para participar junto dela de uma área que é tão importante para o funcionamento de um hospital. Claro que as pernas de um hospital é o dinheiro, pois sem ele não consegue se comprar equipamentos e coisas do tipo, agora uma parte bem grande do tronco do mesmo, são os medicamentos e todos os equipamentos que chegam. Pois eles são os responsáveis de ajudar os médicos a tratar de toda a população que chega no mesmo!

Estranhas sensações (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora