Galera, eu sinto muito mesmo por eu não estar conseguindo postar como antes, mas eu tenho apenas três horas vagas em um dia e nessas três horas eu ainda tenho que estudar... espero que compreendam e eu não vou parar o livro não! Jamais!
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DAMIEN
Os rostos que estavam em minha frente demonstravam todos os tipos de reações possíveis. a mãe e o pai de Bruno estavam completamente perplexos e não conseguiam dizer nada, até porque suas bocas estavam tão abertas que parecia que tinham sido quebradas; os irmãos dele se entreolhavam sem entender; meu filho, meu sobrinho e os seus namorados estavam com sorrisos em seus rostos e olhando para Bruno com muita admiração; já Wesley estava normal, porque ele já sabia do bebê depois de ter entrado no quarto.
Porém apesar das reações chocadas e não ter sido dita uma palavra, eu sabia que os mesmos estavam felizes por nós, estavam apenas absorvendo o choque inicial que eu sabia que ficariam, assim quando eu fiquei, quando o vi em meu escritório. Falando nisso, desde o escritório que essa criança dorme e não acordou nem uma vez desde então, estava começando a ficar preocupado, porque isso não deve ser normal.
- Seu filho de uma quenga, por que não me disse que tinha um bebê na jogada? Eu fiquei preocupada com você e quase morri pensando em todas as possibilidades do que poderia ter acontecido. – A mãe de Bruno foi a primeira a se aproximar do filho, e quando chegou mais perto, puxou a manta que cobria o bebê que estava nos braços do meu, agora, marido.
- Foi muito rápido que aconteceu, mas em outro momento eu conto tudo nos mínimos detalhes. – Ela assentiu e continuou olhando para a criança hipnotizada. – Ele é muito lindo, não é?
- Ele parece um príncipe. Vem aqui olhar, homem! – Ela chamou seu marido e o mesmo se aproximou devagar, olhando em direção do pequeno embrulho.
- Agora você é vovô mais uma vez, pai. – Ele sorriu em direção ao pai e essa cena aqueceu o meu coração, por notar o quanto que o mesmo é amado por sua família.
- Ele é tão pequeno! – Sua voz saiu baixa e bastante surpresa, levando todos os que estavam na sala a sorrirem, inclusive ele mesmo. – Ele acordou, vocês não sabem ficarem quietos. – Mais uma onda de risadas veio após o mesmo reclamar com os outros. Eu já não estava mais preocupado com muitas coisas, só que eu teria que aprender a trocar fraldas de uma criança que não é durinha ainda como era Wesley quando aprendi a trocar suas fraldas.
Teria de me aperfeiçoar muito mais como pai, avô e agora marido; porém isso é algo que pode ser resolvido depois, o que mais importa agora é estarmos todos juntos e curtindo a alegria que é ter uma nova vida na casa.
- A gente pode levar ele pra brincar, tio? – A pergunta saiu de um dos sobrinhos de Bruno, o mais velho, cujo nome eu esqueci agora.
- Só quando ele estiver maior, meu amor. Agora ele é muito pequenino e eu tenho certeza de que vocês não dariam conta de ficar com ele. – O bico que ele fez foi hilário.
- Mas a gente consegue, não é? – os outros balançaram a cabeça em confirmação do que ele disse, inclusive Wesley, que eu nem tinha notado ter saído de perto de mim para onde os outros meninos estavam.
- Quem sabe depois?
- Adultos são chatos, vamos brincar. – Adivinhem de que boca saiu essas palavras? Se vocês pensaram no Wesley, acertaram em cheio. Eu na hora olhei em direção ao meu filho e ao seu namorado, que me olhavam com os olhos arregalados. Eu sei que eles ensinaram isso para o meu neto, já que desde que ele era muito menos, ficavam ensinando que ele mostrasse a língua e o dedo do meio, e o coitado fazia, porque não tinha ao menos noção do que aquilo que ele estava fazendo, no caso, os gestos, significavam.
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Estranhas sensações (Romance Gay)
RomanceLIVRO 4 Bruno saiu muito cedo de casa para conseguir ser alguém na vida e ajudar seus pais, se mudou para o Rio de Janeiro afim de uma vida melhor e conseguiu, mas será se ela pode melhorar ainda mais com a chegada de uma nova pessoa em sua vida?