𝘗𝘳𝘰𝘵𝘦𝘤𝘵 𝘔𝘦 (𝘙𝘰𝘮𝘪𝘵𝘳𝘪 ) ✔️

Capitulo 11- Estou apaixonada por você!

— Para há onde você está me levando agora? – Perguntei a Dimitri, enquanto ele dirigia.

— Bom... eu preciso lavar a minha honra, então que tal um último jogo, hein?

— Por mim tudo bem! – Respondi.

Ele sorriu e disse:
— Por quê você não tem saído, tanto? Você deveria sair mais...

— Eu não tenho saído, bom... porque a minha tia Ellen não me deixa. E, desde do acidente de meus pais, decide ficar presa em casa. Não tenho ido há festas e nem há nada. Eu... eu só consigo sair assim de casa com... Com você. – Engoli em seco assim que terminei de falar, e fiquei em silêncio e o russo também.

Dimitri colocou um rock para tocar e eu não consegui conter uma risada, pois mesmo que eu odiasse as músicas dele, eu tinha sentindo falta. Acho que tinha sentido mais falta dele, só para constar.

Já estava de noite, quando finalmente, o russo parou o carro em uma vaga de estacionamento na rua. O barulho estava bem alto, uma música, que eu não conhecia bem era tocada, tudo estava muito animado e as risadas eram ouvidas a dois quarteirões de distância. A música vinha de um bar, que ficava ao lado de um food truck, e mesmo, que não estive com muita fome fiquei com vontade de ir comer um lanche. Eu simplesmente adorei estar ali, com ele, pois era um lugar simples e afastado. Eu não conhecia o bar.

— Então, você vai me levar para o bar? – Perguntei.

—  Sim. Você gostou Rose?

— Gostei, sim.

Era engraçado estar com Dimitri, por que nunca perdia a graça. Eu sempre era surpreendida de alguma forma e adorava isso, porém o adorava mais.

Dimitri saiu do carro e abriu a porta para mim, e me ajudou a descer pegando em minha mão. Então, me olhou, sorriu e disse:
— Vem, vamos entrar.

Entramos no bar de mãos dadas, o que me deixou feliz. Eu gostava muito de estar perto dele e ainda mais em contato com a  sua pele, mesmo que a da mão... Quando chegamos na porta, eu pude notar que é diferente dos bares que já fui. Porque tem um enorme balcão com varias bebidas, três mesas de sinuca, um karaokê e até um jogo de dardos.

— Uau! Aqui é bem agradável. – Eu disse impressionada.

— Sim, também acho. – Ele diz olhando para o bar.

— Você vem sempre aqui?

— Na verdade, faz anos que não apareço aqui. O trabalho não me permite.

E confesso que fiquei confusa. Como ele não vem aqui há anos? Será que ele só veio aqui por minha causa? Não. Não pode ser... Queria ser normal e dizer que pensar nisso não me afetou, porém pensar nisso me causou um sorriso bobo no rosto, que eu gostaria muito de esconder.

— Isso é uma pena Dimitri, mas porque decidiu vir, digo hoje...? – Pergunto e ele me olha nos olhos, e aperta a minha mão, que ainda está segurando.

— Eu não poderia deixar a senhorita sair sozinha nesses dias tão perigosos... – Ele murmura me fazendo rir. — E... eu gosto da sua companhia. Porém, eu também precisava espairecer um pouco e o mais importante. Preciso lavar a minha honra.

Como você consegue me fazer rir com apenas um comentário? Como você consegue...? Deus, acho que a cada segundo que passo com você fico mais e mais, louca e apaixonada. Porque você tem esse olhar tão gentil e lindo, que me faz suspirar e quase derreter...

Olhando para Dimitri, percebi, que aquele era o único lugar em que eu queria estar. Ao lado dele. Eu sei que mal o conheço, mais sinto que temos uma forte ligação. Algo inexplicável. Se isso parece loucura, com certeza, mas quem disse que a minha vida é normal? Tudo nele para mim é familiar e seguro.