Capitulo 16 - Preciso ajuda-lo

757 64 2
                                    

Por fim, Lissa e eu tomamos banho e nos arrumamos para ir à escola.Nós estávamos exaustas, mas sabíamos que tia Tatiana não nos deixaria faltar.Então fomos pra escola de carro e no caminho encontramos Mason e demos uma carona pra ele.

— Oi meninas.– Mason diz.— Vocês duas de carro, que chique.– Nos rimos.

— Oi Mason.– Lissa diz.–É, a minha mãe nos emprestou.

— Oi patinho.– Digo.— Já sabe da novidade? Lissa e eu somos colegas de quarto por um mês.

— Por que, eu não estou incluido? – Ele pergunta.

— Por que você é garoto patinho.– Respondo.

— Sinto muito Mason só garotas. – Lissa diz.

Mason não estava chateado, mas adorava se fazer de vítima.

E Não demorou muito, para vermos a grande e idiota fachada da escola S.Lazaro, para mim era um completo tédio ter que ir para escola, mas para Mason e Lissa, era uma das melhores coisas do Universo.E Mason e Lissa eram dois nerds, mas ainda com essas diferenças éramos melhores amigos.

Lissa parou o carro no estacionamento e nos descemos e fomos em direção a tortura. Chegamos na escola em cima da hora.E hoje Lissa e Mason estariam na aula de teatro,(eles terão que fazer uma apresentação nas férias para um asilo e no final do ano para toda a escola) então estariam livre de suspensão, por terem chegado atrasados. Já eu estou completamente ferrada. Eu me despeço deles e corro pra sala de aula.

"Oh meu Deus" Por que? tinha que ser logo o Velhote do Victor?

Vejo que ele está distraidamente escrevendo um texto na lousa e abro e a porta da sala sorrateiramente, entro e me sento no fundo da sala.

— Senhorita Hathaway, é um prazer tê-la na aula.– Victor diz.—  É uma pena que não possa ficar. – Reviro os olhos.

— Velh.... Quero dizer professor Victor, é um grande prazer estar aqui hoje. – Digo com ironia.— Mas como não posso ficar.– Falo com um sorriso.— Tchau. – Digo já pegando minha mochila e saindo da sala.

O meu único problema é que cabular aula dentro da escola não da.Nessa escola tem câmeras para todo o lado
que até parece uma prisão.

Faço a única coisa que me ocorre e vou para sala de teatro.
Chegando na sala vejo Mason ensaiando sozinho e vou até ele.

— Ei, Mason.– O chamo.— Mason?– Ele me olha confuso.

— Ei, o que você está fazendo aqui?– Mason pergunta.

— O velhote Victor me tirou da sala. – Digo.— Tem algum professor aqui? – Antes de Mason dizer eu a ouvi, Sônia Karp.

— Rose o que faz aqui?– Me virei e avi, aqueles olhos azuis e alegres com um sorriso genuíno, me olhando curiosamente.

— Senhora karp.– Digo.— Eu, eu.. eu decidi me juntar a vocês. — Mason engasga com a própria saliva e eu dou um pequeno pisão em seu pé.

—Isso é ótimo Rose, você daria uma otima Julieta. – Sônia diz sorridente.

"Eles estão fazendo uma versão de Romeu e Julieta."

— Não, eu sou tímida professora Sônia. – Digo e Mason quase ri e eu lhe mando um olhar mortalmente de ódio.

— Te entendo Rose.– Ela diz.— Mas você pode ensaiar com Mason?

— Sim, claro que posso. – Respondo.

— Obrigada, tenho que resolver algumas coisas fiquem bem.– E ela vai ver outros que estão trabalhando na peça.

𝘗𝘳𝘰𝘵𝘦𝘤𝘵 𝘔𝘦 (𝘙𝘰𝘮𝘪𝘵𝘳𝘪 ) ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora