no cafezal

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Por Marcelo Faria 

 
U

m trovão se ouviu ao longe e Gabriela deu um salto curto para trás, encostando seu corpo  ao meu. Num impulso quase involuntário, abracei seu tronco e fechei os olhos, suspirando...

M: tá tudo bem, Gabi. Eu to aqui... - pude jurar que ela estremeceu e, apesar de estar nervoso e preocupado com Ary, o mundo parou naquele momento...
 
 
 
 
 

Primeiro suas mãos acariciaram as minhas mãos, que estavam repousadas em seus ombros. Depois a senti tremer por completo e colar ainda  mais nossos corpos. Será que aquele assunto inacabado de antes da viagem poderia ser algo que passava pela cabeça dela mesmo ela me deixando na vontade no nosso último encontro?

Aproximei meu rosto da curva de seu pescoço e rocei meu nariz em sua pele, fazendo-a abrir espaço para mim, ao inclinar sua cabeça para o lado contrário. Era o sinal!

M: ah, Gabriela... - ela se virou rapidamente e nos fitamos cara a cara. - você vai me deixar louco. - exclamei ao vê-la morder o lábio inferior e olhar minha boca com desespero de quem queria devorá-la.

Nos beijamos calorosamente. Meu peito batia fortemente, assim como meus dedos apertavam o tecido do vestido de Julieta que ela ainda carregava no corpo. Sua língua invadiu minha boca a procura da minha língua e logo a senti safadamente chupando-a. "Oh céus, que mulher é essa?".

Suas pequenas mãos se espalharam pelas minhas costas, arranhando-me por cima da camisa e pararam mais uma vez em minha bunda. "Tudo bem, já saquei que é dali que ela gosta...". A ergui em meu colo, mas o pesado vestido molhado de chuva não permitiu que suas pernas circundasse minha cintura, então ela apenas ergueu um joelho, o que expôs parte de sua bela perna. A visão me fez querer apreciar um pouco mais de perto aquela pele macia e clara.

A encostei na árvore e, ainda de pé, Gabriela beijou meu pescoço, deixando uma trilha de mordiscadas e chupões por ali. Eu segurei seus cabelos da nuca e os puxei um pouco, fazendo-a arrepiar por completo e jogar a cabeça para trás. Desta forma, pude apreciar melhor o decote da roupa. Graças a Deus e a Marcos B., Julieta havia se livrado das roupas que lhe deixavam sufocada, agora eu podia curtir o colo de Gabriela exposto e a minha disposição.

G: que olhar safado... - ela riu antes de gemer baixinho ao sentir meu toque em seu rosto e logo depois em seu pescoço, desenhando os ossos da "saboneteira" e, por fim, chegando em seus seios.
 

O decote era em grande U, aprendi com Ágatha naquele mesmo dia, e eu não sei bem para que servia, mas eu daria uma serventia diferente. Adentrei minha mão lá e comecei a movimentá-lo. Senti Gabi prender a respiração. Seus seios eram fartos e maravilhosos de serem tocados. Certa vez, há tempos atrás, me lembro de assistir um filme ou seriado, aonde a própria aparecia despida na parte superior e falava de seus pequenos "peitinhos". Não me lembro bem o roteiro, o nome do filme ou qualquer porra de outro detalhe, só sei que hoje, depois dos filhos, Gabriela carrega seios muito maiores e respeitáveis que estão me deixando extasiado...

G: é algum tipo de mamografia? - ela riu ao me ver gemer demais em seus seios - ou está fazendo fisioterapia com a bolinha errada?

Seu senso de humor picante e petulante me deixava ainda mais excitado. Roubei alguns selinhos rápidos dela e puxei o seio para fora, abocanhando-o e deixando-a sem ar.

Mordi seu mamilo, lambi em movimentos circulares e a vi cruzar as pernas. Sinal que estava quase lá. Ela gemeu alto e eu coloquei minha mão em sua boca, tentando controlar o grito, mas a atriz começou a chupar meus dedos. "Oh Meu Deeee..." Ri e passei para o outro, repetindo o mesmo movimento, até que ela relaxou gemendo meu nome mais baixo e eu sabia que o primeiro orgasmo tinha sido entregue na hora certa.

M: constatei no meu exame que a senhora passa muito bem, mas... - subi meu rosto, colando com o dela, a sentindo mole e ofegante. - ainda precisa de mais alguns exames...

Gabriela estava vermelha e os olhos pareciam agitados. Eu não queria parar agora, queria apreciar um pouco mais aquele parque de diversões que era o seu corpo. Quem sabe quando eu teria direito àquele bilhete mais uma vez? Então, sem dar chance para dúvidas, a puxei para mais um beijo, desta vez menos urgente, porém ainda molhado e repleto de desejo. Ela foi me retribuindo a altura e senti sua mão em meu peito.

G: Marcelo... eu quero tanto... TE quero tanto! - mordeu meu lábio inferior e o puxou, me fazendo suspirar e apertá-la para mais perto. Estava quase a engolindo de desejo no momento em que senti seus dedos pequenos tentando abrir meu zíper. - que coisa difícil! -  reclamou, me roubando um sorriso. - Agora sim... - disse vitoriosa.
 

Suas frias mãos puxaram meu membro pulsante para fora e, apesar de frio, ele estava resistindo muito bem. O olhei orgulhoso de nós dois e voltei meu olhar para ela, que me fez arrepiar ao abrir a boca devagar, com a língua entre os dentes e foi descendo em Câmara lenta, sem tirar os olhos castanhos dos meus azuis.
 

M: GabriELAAAAA CARALHO!

Gripadinho & XaropinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora