capitulo 2

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   Eram 6:46 quando acordei, estava tão cansada por ter ficado até tarde estudando. A prova de história não estaria nada fácil, mesmo que eu estivesse estudado tanto. Me arrepiei ao pensar na possibilidade de um nove. O meu último boletim não está nada mal, tudo na média. Eu não tirei sequer um oito.
     Me levantei, entrei no banheiro e fiz minhas higienes, ao sair, coloco uma calça rasgada e um moletom cinza. Pego minha bolsa em cima da escrivaninha e desço para ao andar de baixo, vou a cozinha e pego uma maçã e vou a escola.

     Na frente da escola Ana Maria esperava-me na porta.

- estudou? - perguntou-me.
- Acha que está falando com Graziele? É claro que estudei. - Respondo com irônia.

    Falando no indesejável, Graziele aparece na minha frente, seguida pelas suas melhores amigas Fany e Helle.

- Oi, garota invisível - cantarolou.

   Respeitei com dificuldade, as lágrimas pesavam atrás dos meus olhos, agora marejados. Sempre acontecia, eu sempre me sentia rebaixada e humilhada por tudo o que Graziele me dizia, mas acho que ela não percebia.

    Corri para a sala de aula e me sentei atrás da minha melhor amiga que estava me esperando.
    Gustavo sentou na minha frente, deu uma olhada rápida para mim é se virou para conversar com os seus amigos.
     
      A professora de História passou entregando as folhas das provas para cada fileira. Quando todos já estavam com as provas só se ouvia o barulho do lápis.

      Gustavo tentava colar de mim durante a prova inteira, mesmo que eu chamasse a atenção da professora ela não fazia nada. Maldito riquinho de merda. A escola não gostava muito de Gustavo, mas por causa de seu grande valor aquisitito. O senhor Logan, pai de Gustavo,  era dono de um time de futebol bem famoso da capital. A renda mensal que ele doava a escola era essencial para molhar a mão do diretor para ele ignorar o comportamento de Gustavo. Voltando a prova, respondi todas as questões com segurança que estava todas certas, passei a caneta e virei a prova para Gustavo não olha-lá.
    Levantei a mão e a professora foi até a minha carteira pegar minha prova, ela deu uma olhada e deu um leve sorriso para mim. assim, voltando a olhar se alguém estava colando.

    Eu já estava na esquina da minha casa quando ele me alcançava. Gustavo seguia-me. Quando ele segurou pelo meu braço não pude adiantar nenhum passo a mais.

  - Preciso falar com você - disse ele olhando profundamente nos meus olhos.
  - Para? - respondo secamente.
  - Eu só preciso falar com você, ora. - responde me puxando para um banco.
Sem saber o que agir ou falar, apenas fico sentada olhando para para o chão, esperando ouvir o que ele tem a disser.
   - Me ajuda a estudar para a prova de Português amanhã? - diz enfim, fico surpresa com sua pergunta, Gustavo querendo estudar?, essa é nova.
   - Hm... bem, amanhã vou está ocupada, vou ter aula de piano. - É claro que estou mentindo.
   - Hoje?
   - Vou sair com minha mãe - dessa vez eu disse a verdade, realmente vou sair.
    - Tabom, tabom. - Ele se levanta e sai andando na rua como se eu não existisse.
   
     Não sabendo o que acabou de acontecer apenas digo a mim mesma - Que droga em - e me levanto indo a direção a minha casa.

     No outro dia na escola a professora de História, a Sra. Williams, entregou as provas. Olho atentamente a prova, e vejo minha nota, 7,5. Fico feliz e me viro para atrás para conversar com Camila que dessa vez está sentada atrás de mim, ela tirou 9,0 como eu esperava, nós ficamos conversando sobre a prova até que Gustavo aparece e se senta sobre a minha mesa, o ignoro claro.

      Bem, terminei de editar esse kkkkk eu ia escrever mais, q sla kkkkkk

A tímida Onde histórias criam vida. Descubra agora