capítulo 28

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    Depois de alguns dias decido voltar a falar com meus amigos, mando mensagens para todos pedindo desculpas por não ter falado com eles por um tempo.

    Gustavo me manda mensagem, eu respondo normalmente.
    Depois de alguns minutos conversando percebo que ele tá diferente comigo.
     Até pediu nuds... ele pede toda hora agora, odeio isso, as vezes eu mando, outras eu falo uma desculpa.
     

     Ana e Alex vieram aqui em casa ficar a tarde, acabei falando o que aconteceu comigo e com o Gustavo, eu precisava falar sobre isso para alguém, não tava mais aguentando ficar com esse segredo.
     Depois que conto tudo, eles levam de boa, eu pensava que eles eriam reagir diferente, sla.

     Decidimos tomar um açaí, mas quando chegamos no lugar de sempre tá fechado, voltamos para a minha casa e perguntamos a meus pais se sabiam aonde vendia açaí aqui por perto, eles falaram que não, mas a mulher que estava conversando com a minha mãe falou que sabia de um lugar, andamos até lá, que era um pouco longe, fechado, andamos o bairro todo e não achamos nada, só uma sorveteria meia pobre perto de uma creche, depois de andarmos muito, Alex fala para irmos para a sorveteria ( a meia pobre ), então fomos, lá só tinha uns sorvetes de pote, Alex pegou um grande, então também peguei, Ana também pegou.
     Quando começamos a comer, a gente se arrepende, éramos para andarmos mais pelo bairro, mas já foi, já começamos a comer mesmo.
     Comemos até a metade, pagamos, a mulher deu o troco de Alex tudo errado, e tivemos que ficar esperando ela, voltamos para a minha casa, colocamos os sorvetes no congelador.
      Sentamos no sofá da sala, Ana e Alex começaram a jogar um jogo de tiro free fire, então fiquei um tempinho sozinha, depois decidi baixar o jogo, demorou muito para baixar, até achei que não eria baixar e dar erro.
      Ana e Alex tavam falando que ia baixar, e eu falei que não ia, aí baixou, e todos gritamos e rimos em seguida.
      Me concentrei bastante no jogo, tentei fazer o melhor que conseguia, conseguir matar alguns, até que ajudei eles. Cada partida eu melhorava um pouco.
      Quando deu as 5 horas da tarde eles tiveram que ir embora, e fiquei sozinha novamente. Fiquei jogando bastante quando eles saíram, mas quando fui dormir desinstalei.


      No outro dia acordei bem cedo.
      Ao longo do dia eu ficava indo toda hora no banheiro.
      Meu pai me chamou e perguntou se eu tava bem, claro que falei que tava, ele disse um negócio lá que eu não tinha entendido, mas do nada ele falou que ia me levar no hospital.
     Meia tonta entro no carro. Chegando no hospital fomos atendidos rapidamente, minha mãe foi comigo e meu pai ficou lá fora, mediram minha pressão, colocaram um termômetro para ver se eu tava com febre. Entramos em uma sala que todos estavam tomando soro, minha mãe mandou eu me sentar, veio uma mulher e colocou o soro em mim.
     Eu morrendo de sono, colocou o braço do soro de um lado da cadeira, fiquei encostada no meu outro braço e dormir por alguns minutos.
     Acordo e vejo que o soro não saiu do lugar que estava desde que dormir. Fico olhando todos a minha volta, olho para a minha mãe sentada do meu lado e pergunto:
     - Tá frio, eu tô com febre?
     - Tá sim, 38° graus, quer que eu pegue um cobertor?
     - Não precisa, 38°? eita.
  
     Olho um velhinho do meu lado, fico observando ele por alguns minutos, até que um homem - Acho que o filho dele - chega, e coloca ele em uma cadeira de rodas e fala que vai fazer o exame de sangue para a enfermeira.
      Olho em volta denovo meia tonta e vejo um outro velinho indo pro banheiro com um negócio de sangue, igual o meu que tem soro, só que com sangue, ele entra no banheiro e some.
     
       Minha pele tá queimando, e tô com frio, muito frio.
      - Vc tá vermelha e seus olhos tão saindo lágrima, você está bem? - pergunta a enfermeira parada na minha frente, me olhando fixamente.
     - Ah... sim, tô vermelha?
     - Tá sim, ainda tá com febre? tá com frio?
     - Sim, não precisa, tô bem assim.
     - Tem certeza?
     - Sim.
     Ela chega mais perto de mim e olha pro meu soro.
     - Tá aí desde que vc chegou? - fala apontando para o soro.
     - Sim, isso é normal?
     - Não, vou ver o que deu. - Ela puxa pra baixo um negócinho que não sei o nome. - A era isso, pronto resolvido.
      - Obrigada - Dou um sorriso meigo e ela volta para a mesa cheia de medicamentos.



       Desculpa pela demora, com alguns problemas pessoais e estou com falta de criatividade kkkl
       Mas prometo escrever quando eu conseguir, e ter criatividade claro.
       A meta de hoje é apenas 15 visualizações kkkkk acho que vcs conseguem.
       Espero que gostaram;-;
     
    

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