Capitulo 23

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Jonathan on

Deixo Kathe no quarto dela e volto para o salão, a cada dia que passa eu ainda me pergunto como eu ainda fico mais apaixonado por ela, é muito difícil de responder.

Meu lobo está muito quieto, o que é bem estranho. Chego no salão, sento com o pessoal e voltamos a conversar.

Depois de alguns minutos, todos fomos para os nossos quartos, Griffin deixou Sarah no quarto dela e fomos para os nossos dormitórios. Estávamos quase chegando no quarto, tirei o paletó e desafroxei a gravata.

- Jonathan! Jonathan!- nós viramos e vimos Sarah e Lena vindo correndo na nossa direção.

- O que foi Sarah?- Griffin pergunta, ainda não gosto muito dele.

- A Kathe... ela sumiu.- fala recuperando o fôlego e me entregando uma carta com o colar que dei a Kathe no festival. Coloco o colar no bolso e abro a carta imediatamente.

Jonathan,

Me perdoe por o que eu estou fazendo, não contei a ninguém porque eu preciso fazer isso sozinha. Não queria que você se preocupasse ou me impedisse, entenda que eu preciso disso.

Não estou te traindo nem nada, é apenas uma coisa muito importante para mim e para minha família, não queria colocar ninguém em risco por minha culpa, então eu fugi sem ninguém saber.

Me desculpa meu amor, me desculpa mesmo, não é fácil para um anjo mentir mas eu precisei. Não fique com raiva de mim ou quebre nossa ligação, você iria fazer a mesma coisa no meu lugar.

Eu te amo muito! Não sei se irei voltar viva mas eu irei tentar de tudo, eu te amo, eu te amo e saiba disso.

Com amor,
Katherine.

Caio de joelhos no chão e meu lobo uiva de tristeza dentro de mim, Não sei se irei voltar viva mas eu irei tentar de tudo, o que ela foi aprontar agora, será que eu vou perdê-la?

Charlie pega a carta da minha mão e lê. Eu sabia que ela estava escondendo algo, como eu fui burro de não seguir meus instintos.

- Ela foi embora?- Charlie pergunta.

- Para onde ela pode ter ido?- Lena pergunta ao lado de Sarah.

- Acho que eu sei quem vai saber me disser a onde ela está.- me levanto e corro na direção do campo.

Chego perto do lago e o resto estava atrás de mim.

- Serena! Apareça logo Serena!- aumento o tom da mim voz. Sem demorar muito sua cabeça sai de debaixo da água.- Para onde ela foi Serena? A onde está Kathe?- ela me olha meio assustada e tenta fugir mas agarro sua cauda fazendo ela parar.

- Jonathan eu não posso te dizer.- ela diz e eu solto sua cauda.

- Por que?

- É uma coisa pessoal dela e também eu fiz a promessa que não iria contar.- coloco a mão nos meus cabelos frustrado.

- O que iremos fazer agora?- Lena pergunta.

Katherine on

Já estava voando a horas, parei para descansar um pouco e comer. Ainda bem que meu corpo e mente não dependem muito do sono, encontro com alguns anjos e pergunto se estou na direção certa e eles falaram que sim.

O bom é que voando é bem mais rápido chegar nos lugares. O sol já estava no seu ponto mais alto, estava voando um pouco mais abaixo das nuvens quando sinto a mesma energia daquele dia da criança que salvei.

- Estou perto.- aumento a velocidade, quando avisto a cachoeira. Como era feriado humano, ela estava fechada para visitantes o que facilitava as coisas, coloco meus pés num pedaço de chão entre uma queda d'água e outra.

Fecho minhas asas, coloco a mochila no chão e pego o livro.

- A caixa está no fundo da cachoeira com um encanto. Só os dignos conseguem chegar perto da caixa.- guardo o livro, tiro meu tênis ficando descalço, aperto o suporte na coxa esquerda para colocar a caixa e o suporte na coxa direita a onde está a adaga que Serena me deu.

Respiro fundo olhando para a parte funda da cachoeira, olho para o céu, pego o máximo de ar que consigo e pulo.

Meu corpo se choca com a água gelada da cachoeira, abro os olhos e nado mais para o fundo, como era uma cachoeira encantada ela é bem mais funda que o normal, mas para os humanos ela é normal. No fundo vejo um bilho azul, nado mais e vejo a caixa, percebo que no chão havia muitos ossos de esqueletos humanos fazendo eu arregalar os olhos.

Estava com medo de tocar mas a adrenalina é maior, pego na caixa esperando algo acontecer mais nada acontece, agradeço mentalmente a Deus. Coloco a caixa no suporte da minha perna, ela era do tamanho de uma caixa de música.

Meu ar estava acabando, termino de fechar o suporte e nado na direção da superfície, estava quase chegando quando sinto algo queimar meu tornozelo direito, olho para baixo e vejo uma espécie de alga florescente.

Mais da espécie de alga brotava do chão e agarravam meu outro tornozelo, meus pulsos, meu pescoço e cintura queimando todos.

- Ninguém roubará a caixa de Hades e voltará vivo.- uma voz feminina velha e sombria fala em minha cabeça, pego a adaga com dificuldade e corto as algas, nado para a superfície mais rápido mas mais algas aparecem e me pegam com força me puxando para o fundo.

A adaga cai no fundo, as algas queimavam minha pele, a alga que estava em meu pescoço apertava o mesmo fazendo eu ficar sem ar rapidamente. Estava quase desistindo quando me lembrei do que Serena disse.

- Aquae enim erant cessabit.- digo com o último resto de ar que eu tinha, logo as algas me largaram e sumiram.

- Não!- a voz fala bem fraca, meu corpo cai na areia de ossos fazendo uma mini onda de areia. Meus olhos ficavam pesados, meus pulmões doíam chamando por ar, meu corpo ardia por causas das queimaduras, olhei para o sol lá em cima e pedi perdão ao meu pai por ter que morrer assim. Fecho meus olhos, meus pulmões estavam cheios de água e minha vida havia acabado naquela cachoeira.

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Katherine só faz merda, meu Deus! Será que ela morreu? E o Jonathan? Coitado.

Querem que eu poste o próximo hoje ou deixo para outro dia?

PS: ainda não escrevi o próximo.

Foto da cachoeira na mídia.

Beijos da arcanjo😘

O anjo do supremoOnde histórias criam vida. Descubra agora