O anjo do supremo

Capitulo 33

Três anos depois...

- Senhorita Katherine Carter.- minhas mãos estavam tremendo, eu era a última a receber o diploma.

Subo no mini palco que haviam montado no campo, estava lotado havia tanto parentes quanto alunos. Estava um belo dia de sábado, era uma tarde de primavera e o clima estava agradável.

Me aproximo, a senhora Watson me entrega o canudo e pisca para mim em seguida com sorriso.

- Parabéns.- os diretores falam para mim.

- Obrigada.- sussurro, desço do palco e escuto palmas.

- Muito bem alunos, vocês estão finalmente formados!- o diretor fala.

- 1, 2, 3 WESTERBURG!- todos os alunos gritam enquanto jogavam os chapéus para o alto.

Peguei o meu chapéu e falei com alguns amigos parabenizando. Até que sinto um par de mãos na minha cintura, viro e vejo Jonathan.

- Parabéns kathe!

- Para você também meu bem.- coloco a mão no seu rosto e selo nossos lábios em um selar um pouco demorado.

- Vamos, nossos pais querem tirar uma foto nossa com pessoal.- ele pega na minha mão e fomos até a as escadas na frente da porta principal do internato.

Tantas lembranças que tive nesse lugar, tanto boas quanto ruins. Depois da batalha, tudo voltou praticamente ao normal, eu e minha mãe fomos para o enfermagem e ficamos por um tempo nos curando lá.

No final minha mãe recebeu as asas novamente e foi aceita no céu. Ela e meu pai renovaram o casamento em uma cerimônia simples mas linda. Eu bati meu pé no debate que teve mas no final eu não recebi minhas asas de volta apenas fiquei com meus poderes. Achei bem injusto, eu salvei muitas pessoas.

Quanto à Lúcifer, bom, ele ainda está machucado, Elias tem informantes que dão informações para nós. Elias achou sua família e voltou para ela.

- Até que em fim.- Lena fala acenando para a gente.

- Se juntem todos.- a mãe de Jonathan fala, nos juntamos na escada do internato e tiramos muitas fotos. Lena, Arthur, Charlie, Bianca, Adam, Dylan, Sarah e Griffin.

(Bianca e Arthur são os companheiros do Charlie e da Helena- autora.)

No final aceitaram a convivência da Sarah e Griffin conosco mas só eles.

Depois das fotos, cada um tirou uma foto sozinha e estava na hora das fotos de casal. Arthur pegou Lena no colo e quase deixou ela cair, foi engraçado a cena. Charlie e Bianca tiraram fotos normais.

- Vai Jonathan e Kathe.- fomos para frente da escada, entreguei meu canudo para minha mãe.- Faz uma posse bonita.- Jonathan coloca a mão na minha cintura e eu coloco a cabeça em seu ombro já que eu estava de salto.

- Quero outra posse.- minha mãe diz. Olho para ele, ficamos de frente um para o outro, ele abraça minha cintura colando nossos corpos.

- Muito juntos, pode separando.- meu pai diz e minha mãe bate em seu ombro enquanto todos riam.

- Deixa assim.- minha mãe diz. Tiro meu chapéu e coloco na frente dos nossos rostos, Jonathan sela nossos lábios em um beijo calmo e levanto minha perna só para dar um charme.

- Ai que foto linda, vou até imprimir para por em um álbum.- diz a mãe de Jonathan, separo o beijo e dou um selinho por último. Coloco o chapéu novamente.

- Aceita Raziel, ela já não é mais um bebê. Nenhum dos nossos filhos são.- o pai de Jonathan fala.

- Vamos para casa? Temos que fazer o almoço de comemoração.- a mãe de Jonathan diz, pego minhas últimas coisas que tinham aqui no internato e vou falar com a senhora Watson.

- Não perca o meu número, eu quero continua falando com você.- diz separando o abraço.- Tchau Kathe.

- Tchau senhora Watson.- Jonathan pega minha mochila e coloca no porta malas. Entramos no seu carro, eu fui no banco da frente, Lena, Arthur, Sarah e Griffin foram no de trás.

Ligamos o carro e saímos de lá, olhei pelo retrovisor do meu lado e vi o internato ficando para trás e fico me lembrando de alguns momentos.

- Espero que o almoço seja macarrão ou churrasco. Estou morrendo de fome.- Lena fala.

- Você só come.- Sarah diz, durante o caminho todo nós fomos conversando. Chegamos na casa na alcateia, pego minhas coisas e levo para o quarto de Jonathan.

Seus pais não moram mais nessa casa, então a casa ficou para mim e Jonathan. Os outros moram em outras casas pela alcateia.

Tiro meu salto que estava me machucando e substituo por um tênis. Tiro a beca colocando em cima da cadeira, decido ficar apenas com o meu vestido que usava por baixo da beca.

Ele é ombro a ombro, sem decote vulgar, rosa chá com detalhes em dourado, saia rodada e batia quase no joelho.

Desço as escadas e vejo as mães preparando o resto do almoço enquanto os homens cuidavam de arrumar a mesa. Decidi ajudar as duas.

- E então Kathe quando que vai sair o casório?- a mãe de Jonathan fala depois de cortar alguns legumes.

- Não sei.

- Por que? Você não confia em meu filho? Vocês são formados, são companheiros então tecnicamente nada iram separa-los.

- Eu só não sei.- falo olhando Jonathan de longe o mesmo ria de alguma coisa que achara-me falou.- Não sei se estou preparada para ter essa responsabilidade de esposa e quem sabe um dia mãe.

- Minha filha, você foi no inferno só para me salvar e salvou o internato a três anos atrás. Tem responsabilidade maior que essa? Ser esposa ou mãe não é nada comparado a isso que você fez.- minha mãe diz, apenas sorrio, vou deixar o tempo decidir isso.

Levamos as coisas para a aérea da piscina aonde montaram a mesa, conversamos e comemos relembrando dos momentos do internato.

Agora que os estudos acabaram acho que vou investir em fazer alguma coisa, acho que vou ser professora de treinamento de batalha para os jovens que quiserem, tanto lobos quanto vampiros e...

Tudo ocorreu bem no almoço, no final da tarde eu e as meninas ficamos conversando enquanto lavávamos a louça. Meus pais e os pais do Jonathan estavam no escritório do mesmo resolvendo umas últimas coisas da alcateia, como Jonathan terminou agora ele vai assumir o cargo de supremo "oficialmente".

- Meninas tenho uma coisa para falar.- Lena chama nossa atenção.

- Fala logo odeio suspense.- Sarah fala enxugando um prato.

- Eu to grávida!

- Parabéns!- digo abraçando a mesma.

- Quantas semana?

- Duas. Contei para os meus pais hoje, depois você conta para o Jonathan Kathe.

- Eu quero ser madrinha.- digo.

- Também.- rimos.