Capitulo 32

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Sou jogada em uma cela com muito pouca iluminação e ainda batem forte nas barras fazendo eu colocar a mão no meus ouvidos.

Os prisioneiros todos foram soltos para ir no internato mas parecem que ficaram soltos pelo inferno.

Estava perdendo um pouco de sangue, fico imaginando a onde minha mãe poderia estar. Só queria falar com o meu pai, Gabriel, Jonathan, as meninas uma última vez. Mas a minha telepatia não funciona aqui e o tempo passa devagar aqui e rápido na terra.

Me encosto nas barras de ferro enferrujadas e respiro fundo, acabou, vou ficar aqui para sempre. Estico meus braços na direção da fechadura da cela mas meus poderes estavam fracos, eu estava fraca. Suspiro derrotada.

- Desculpa mãe.- digo bem baixo fechando os olhos e uma lágrima escorre do meu olho.

Escuto um barulho da fechadura, olho para a mesma e vejo um elfo entrando na cela com uma bandeja. Tento me levantar mas acabo caindo de novo.

- Calme senhorita, não irei te machucar eu prometo.- ele coloca a bandeja no chão e vem na minha direção.- eu vi a sua luta com o senhor, você foi incrível!

- Não está do lado dele?

- Não, Lúcifer me aprisionou aqui, ele me sequestrou e me faz de escravo. Eu só queria sair daqui e ver minha família.- fala meio triste, elfos não são do maus, já conheci muitos elfos e vejo sinceridade em seu olhar.

- Qual seu nome?

- Elias, senhorita.

- Katherine.

- Lindo nome, agora, deixe me te ajudar?- ele pega o copo de água da bandeja, bebo a mesma tirando o gosto de sangue da minha boca.- se o senhor souber que eu estou te ajudando, eu vou ser morto.

- Não se preocupe, não irei contar.- ele sorri.

- Por que a senhorita veio até aqui? Um anjo nunca deveria vir aqui.

- Vim deter Lúcifer e salvar a minha mãe.

- Uma parte você já fez mas e sua mãe?

- Eu não sei a onde ela está, nem sei se ela está viva.- me seguro para não chorar.

- Não desista senhorita, você foi uma das únicas pessoas que conseguiram enfrentar Lúcifer, isso a torna poderosa e muito corajosa.

- O que irá acontecer com Lúcifer?

- ele deve ficar fraco por muito tempo, não se preocupe.

- mas agora eu terei que ficar a vida toda aqui.- olho para minha perna.- a caixa.- um pingo de esperança nasce, tiro a caixa no suporte mas meu sorriso vai embora.

- Essa é a caixa de Hades?- Elias pergunta curioso.

- Era.- começo a chorar, a caixa estava quebrada em pedaços, deve ter quebrado na hora da ilusão do lustre que eu me taquei no chão.- Não! Que burra! Agora eu ficarei para sempre aqui.- falo tacando os restos da caixa no canto da cela e coloco as mãos no meu rosto.- que idiotice! Idiotice!

- Pare senhorita, você não é idiota.- Elias fala me consolando.

- desculpa pai, desculpa Jonathan, desculpa mãe.- falo chorando, escutamos um barulho na cela na minha frente.

- Senhorita Elizabeth, estou indo.- Ele sai correndo para a outra cela e a abre, olho e vejo.

- Mãe?- digo me levantando me apoiando nas barras. A mulher levanta a cabeça e vejo que era ela.

- Kathe?- ando com dificuldade até a sua cela, ajoelho na sua frente. Ela estava um pouco mais pálida e com alguns ferimentos, alguns já cicatrizados outros começando a cicatrizar.

O anjo do supremoOnde histórias criam vida. Descubra agora