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Kagome andava apressada pelo corredor, usava a parte de baixo de uma hakama negra, a parte de cima estava totalmente aberta, mas seus seios eram cobertos por faixas e ela tentava com afinco prender seu cabelo em rabo alto.
- Isto é maneira da senhora do Oeste estar vestida?
Kagome encarou um par de olhos azuis escuro e sorriu.
- Não, não é, mas estou com pressa.
- Uma senhora jamais pode andar desta maneira.
Kagome revirou os olhos, não achou que estava tao mal assim, afinal em sua era tinha gente que se vestia de uma maneira muito mais exposta.
- Ren-san, sinto muito, mas a maneira que me visto ou deixo de me vestir não é da sua conta, se eu quiser sair por ai de roupa de baixo, eu saio, agora se me der licença eu tenho que correr, pois meu marido e meu filhote me esperam para me encontrar com a me.... Senhora minha sogra.
- InuKimi não irá gostar nada.
Kagome olhou por sobre o ombro e sorriu para o youkai.
- Assim como você, ela não tem que gostar ou desgostar.
Kagome seguiu seu caminho e deixou um youkai com um sorriso misterioso para trás, mais alguns corredores depois ela teve de parar novamente, a sua frente estava a princesa do sul que lhe sorria de forma debochada.
- Desta forma você torna muito fácil tomar-lhe sua posição.
Kagome continuou a andar até estar perto da youkai.
- Yoshino, minha querida, você pode tentar o que quiser, fazer o que quiser, mas nunca, jamais terá a minha posição e se continuar a testar minha paciência ira descobrir que o limite dela é bem menor do que se espera e quando isso acontecer você terá o seu lindo traseiro batendo do lado de fora deste palácio e sua linda face não ira passar de um monte de carne moída.
A princesa abriu e fechou a boca sem conseguir responder, por isso Kagome fez uma leve mesura e se retirou.
Era só o que faltava, encontrar aquela youkai no meio do caminho, se ela se encontrasse com os ansioes Kagome não responderia por si e transformaria alguns deles em pó só para desestressar.
Kagome entrou na sala e o silencio se fez presente, primeiro ela encarou Sesshoumaru que possuía apenas uma sobrancelha arqueada e depois para a youkai presente, InuKimi, esta parecia verdadeiramente chocada, com o que exatamente Kagome não saberia dizer.
- Isto é maneira de se vestir, criança?
Kagome sorriu de canto e inclinou a cabeça.
- Bom não é como se eu estivesse nua, é?
InuKimi fechou o cenho e Sesshoumaru suspirou.
- Mas esta praticamente nua.
- Estaria mais se eu não soubesse que Sesshoumaru sairia matando a população masculina do palácio, por isso me dei ao trabalho de colocar a parte de cima da hakama, apesar de não fechala.
- Mas ainda assim, não é a forma apropriada de uma lady se vestir.
Kagome pegou dos braços de Sesshoumaru seu pequeno filhote que se esticava todo em sua direção.
- Que eu saiba não foi para discutir sobre a minha forma de me vestir que chamamos a senhora, podemos ir direto ao assunto e assim podermos nos livrar desta desagravel reunião?
- A miko esta certa, hahaue, estamos aqui para falar desta estranha transformação de humana para youkai.
InuKimi analisou Kagome com mais afinco agora, notando as marcas em seu corpo, pequenos arabescos róseos lhe envolviam toda a pele, podia sentir o youki emanar daquele corpo, porem podia sentir tambema energia espiritual, via nos olhos azuis as raias peroladas.
- E o que vocês querem saber?
Sesshoumaru segurou-se para não bufar irritado.
- Queremos saber como isso é possível, afinal esse não era o objetivo da marca.
InuKimi se aproximou da miko e lhe segurou o rosto com uma mão o virando de um lado para o outro.
- Aparentemente isso começou muito antes da marcação filhote.
Kagome apenas encarou aqueles olhos dourados, tao parecidos com o de Sesshoumaru, enquanto que Yue entediado com aquela conversa agarrou o colar da youkai albina e o levou a boca.
- Hmn?
- Quando eu a encontrei pela primeira vez, esta jovem já possuía traços youkais, cheguei a pensar que era por conta da cria que carregava, mas agora acho que era por outra razão.
Kagome tirou o colar das mãos traquinas de seu filhote e se afastou da youkai.
- E que motivos poderiam ser.
InuKimi cruzou os braços e suspirou.
- Criança, por acaso você teria algum antepassado que fosse um youkai?
Kagome encarou InuKimi como se ela fosse louca.
- Não sei, na minha era os youkais estão extintos, ou se camuflaram muito bem, mas mesmo assim eu acho improvável que eu possuísse algum antepassado youkai, afinal minha família cuida de um templo a gerações.
- Bom, isso é um grande “ e se ”, mas se você possuir algum antepassado youkai, o gene pode ter ficado adormecido dentro de você e o sangue provavelmente “despertou” ao entrar em contado com o youki de sua cria e gerou uma reação em cadeia, modificando-a aos poucos e acabou por te transformar em uma youkai completa quando fora marcada pelo meu filhote.
Kagome franziu o cenho.
- E por eu ter esse sangue youkai dentro de mim fui capaz de ter um filho youkai completo?
- Vejo que é, apesar de tudo, inteligente.
Kagome franziu o cenho, sentiu-se mais ofendida do que elogiada, mas deixaria isto quieto no momento.
- Mas como posso ainda possuir meus poderes espirituais?
A albina suspirou e resolveu sentar-se.
- Isto pode ser devido a ancestralidade do youkai, a séculos atrás eu conheci uma raça um tanto que peculiar, suas fêmeas possuíam tanto poder espiritual quanto youki, você pode ser descendente deles.
- E o que aconteceu com eles?
- Desapareceram.
- Ninguem desaparece do nada InuKimi.
- Eles desapareceram, ninguém mais sabe deles, não viram ou ouviram falar, mas aparentemente você conseguiu por suas mãos em uma descendente deles. – InuKimi sorriu orgulhosa para o filho. – Meus parabéns filhote, você finalmente fez algo direito e melhor que seu pai.
Kagome rosnou e seu filhote se aquietou em alerta.
- O que há de tão especial neste clã?
InuKimi transformou seu sorriso orgulhoso em algo malicioso.
- Este clã minha criança é o que temos de mais próximo de nossa deusa Tsukiyomi, dizem que são descendentes direto dela, filhos e netos da deusa, capazes de controlar seu youki e o poder espiritual, são tao poderosos que foram temidos por muitos e admirados pelo resto, sabe eu quase acabei casada com um deles, mas infelizmente o arranjo não deu certo e eu acabei ficando com o tolo do Toga.
A albina deu de ombros como se nada daquilo fosse realmente importante, já Kagome sentia que uma dor de cabeça se aproximava.
- Certo, então desde o inicio eu tenho sangue youkai correndo pelas minhas veias, mesmo eu sendo humana?
InuKimi revirou os olhos.
- Sim criança.
- E por conta desse sangue meu filho foi capaz de se tornar um youkai completo?
- Sim.
- E por conta do youki liberado durante a gravidez somado com o youki descarregado pela marca eu acabei me transformando em uma youkai?
- Exato.
Kagome entregou o filhote para Sesshoumaru e jogou os braços para cima em um claro sinal de frustração.
- Isso é loucura.
InuKimi levantou e partiu em direção a porta.
- Por mais loucura que pareça é a única possibilidade plausível, se queres saber minha opinião.
Por fima a albina partira, deixando o casal e o filho para tras.
- Sesshoumaru, você acha isso possível?
O youkai observava os olhos de seu filho, enquanto pensava em tudo o que fora dito por sua mãe.
- A hahaue deste Sesshoumaru pode estar certa, afinal como podemos explicar tudo isso?
Kagome jogou-se no sofá de forma espalhafatosa.
- Céus, alguém.... – Kagome parou o que falava para pensar em toda sua arvore genealógica e as únicas peças que faltavam era a da parte de seu pai, bom ele dizia ser japonês legitimo, não havia ninguém de fora em sua arvore genealógica, então como era possível ela ter olhos azuis, a não ser que esta herança tenha vindo de um youkai. – Porque eu nunca pensei nisso?
- Pensou no que miko?
Kagome bufou e encarou o albino.
- Bom, a família do meu pai cuida de um templo a gerações, porem meu pai tinha olhos azuis, meu avô não tem então isso deve ter vindo de minha avó, mas eu não sei como é a arvore genealógica dela, nunca soubemos na verdade, eu não cheguei a conhece-la, morreu antes de eu nascer, porem japoneses não tem olhos azuis, em hipótese alguma, só teriam se forem metade estrageiros ou ter descendência, vovô sempre disse que todas as gerações de nossa família nasceu e foi criado no japão, ninguém de fora, então cheguei a conclusão de que a única possibilidade de termos olhos claro é porque em algum momento um youkai envolveu-se com um humano da nossa família.
Sesshoumaru apenas observou Kagome se levantar e andar de um lado para o outro, de alguma forma gostou da forma em que aquela roupa ficou nela, o kimono muitas vezes vinha parar na curva de seu cotovelo, expondo sua pele rósea e as marcas intrinsicas, sua língua coçava para poder percorrelas, sem perceber seus olhos começavam a tomar um brilho avermelhado e ele já nem ouvia mais o que ela dizia. Com cuidado Sesshoumaru caminhou até a porta e mandou chamar uma de suas empregadas. Logo Sakura chegara e a ela o youkai entregou o filhote.
Kagome estava tao revoltada com seus pensamentos que não vira a movimentação de seu marido, só percebera quando seu corpo fora de encontro a uma parede e ela tinha o corpo de Sesshoumaru colado ao seus, e seus lábios eram tomados pelos dele.
O corpo da jovem respondera ao youkai de prontidão e ela não perdea mais nenhum segundo pensando em todas as erações de sua família, tudo que conseguia pensar era no youkai a sua frente que causava sensações indescritíveis por todo o seu corpo. Sesshoumaru se livrou do kimono e Kagome se livrava de todas as peças que atrapalhavam seu toque naquele corpo escultural, o youkai a pegou no colo e sentou-a em sua mesa, ele desceu seus lábios pelo pescoço dela, passou sua língua por sua marca de acasalamento feita as pressas e lambeu as marcas youkais da miko.
Kagome não podia conter seus gemidos, parecia que sua pele era mais sensível naquelas áreas e ela queria tanto poder fazer o mesmo no youkai, porem com ele agindo daquela forma seu cérebro entrava em colapso e nem pensar direito ela podia.
Sesshoumaru estava prestes a se livrar da hakama da miko, porem batidas na porta se fizeram ouvir e o youkai rosnou furioso em resposta, seus olhos injetados de vermelho vivo se voltaram para porta.
Kagome respirava com dificuldade, mas conseguiu bufar em frustração, parecia que ela nunca conseguiria um tempo a sós com Sesshoumaru que fosse suficiente para poderem fazer mais do que apenas preliminares.
Sesshoumaru colocou suas roupas e partiu até a porta, Kagome as pressas pegou seu kimono e o ajeitou sobre os ombros.
- O que você quer?
Kagome olhou por cima do ombro e viu Yoshino parada na porta, com um sorriso malicioso e quando a miko viu a youkai deslizar sua mao pelo peitoral de seu youkai, algo nela ferveu em fúria, por isso se livrou do kimono recém posto e descabelou-se, colocou um sorriso malicioso no rosto e abraçou Sesshoumaru por trás.
- Sesshy, é algo importante?
O youkai franziu o cenho, primeiro encarou os braços envoltos em sua cintura e depois o rosto de sua femea e para sua fera ela estava irresistível, tirar os olhos dela para encarar a princesa do sul fora uma tarefa difícil de se cumprir.
- Vá embora Yoshino.
- Mas Sesshoumaru, nós precisamos conversar.
Kagome deslizou suas mãos para dentro do kimono de Sesshoumaru e sentiu os músculos se retesarem diante seu toque.
- Outra hora.
Yoshino via claramente o que a miko fazia e estava frustrada por não ter a atenção que desejava.
- Mas...
- Este Sesshoumaru está ocupado agora, Yoshino. - O youkai bateu a porta com violência na face da youkai e encostara na porta recém-fechada a miko que estava a lhe torturar. - O que pensa que está fazendo miko?
Kagome se surpreendeu ao sentir o volume do youkai bem próximo de sua intimidade, assim como o hálito dele lhe tirava o folego quando de encontro a sua marca de acasalamento. Era difícil para a jovem raciocinar direito.
- Eu.... Eu.... Eu só.... só... Sesshoumaru assim é difícil.... – Sesshoumaru a ouvia, porem seus lábios estavam mais interessados em explorar a pele de sua fêmea. – Fica difícil de pensar Sesshy, com você fazendo isso.
O youkai sorriu presunçoso.
- Assim como é difícil para este Sesshoumaru pensar com clareza quando a miko o toca.
Sesshoumaru livrou-se das faixas e pode enfim saborear os seios fartos da jovem. Kagome sentiu-se inebriar, uma bruma cobriu seus olhos e ela só pode sentir e gemer diante os toques do youkai, ele também se livrou da hakama da miko, diante ele a jovem estava lua, enquanto ele estava devidamente trajado e Kagome não gostou disso, por isso roubou-lhe os lábios e o despiu enquanto deixava suas mãos passearem por todo o corpo do youkai.
Novamente o youkai a sentou na mesa, porem desta vez Kagome deixou-se tombar para trás e deitou-se na mesa de madeira, Sesshoumaru cobria o corpo da jovem com o seu, seus lábios novamente desceram pelo corpo da miko, trilhando um caminho até a intimidade da jovem, onde sorriu ao ve-la tao excitada.
Kagome gemeu alto e agarrou-se a borda da mesa acima de sua cabeça quando sentiu a língua do youkai em sua intimidade, não era a primeira vez que sentia aquele toque, porem era a primeira vez em que o sentia com prazer, sem sentir culpa ou repulsa, desta vez ela podia aproveitar o prazer que vinha junto e gemer sem constrangimento.
Por sua vez, Sesshoumaru não era nenhum santo e sabia o que fazia, tivera inúmeras fêmeas entregues a si, mas nenhuma poderia se comparar aquela com quem estava naquele momento, lhe dar prazer, ouvir seus gemidos era mais prazeroso do que transar e quando a miko veio em sua boca ele apreciou cada gota de seu prazer.
Kagome sentiu quando o youkai a penetrou lentamente e envoltou-o com suas pernas, ele começou lentamente, porem logo o ritimo aumentara e a jovem não podia conter sua voz, por isso elevou seu tronco e beijara o youkai, uma mao fora guiada para as madeixas prateadas e a outra agarrou-se a suas costas.
O youkai a segurava pelo quadril e guiava o movimento, queria aproveitar o máximo aquele momento, queria que ele durasse uma eternidade, porem a fêmea possuía necessidades e deixava muito claro que queria muito mais do que aquela velocidade lenta e torturante.
Ambos chegaram a fronteira da sanidade, seus corpos suados, suas mentes perdidas no prazer, seus corpos no limite chegaram ao ápice juntos, Kagome tivera o maior orgasmo de sua vida, sua respiração era pesada e mal podia mover seu corpo de tao relaxado que este estava. Sesshoumaru respirava pesadamente e tentava recuperar o controle que perdera no momento em que vira a miko entrar em sua sala e sorriu ao ve-la em sua mesa, tentando recuperar o folego, estava linda com os cabelos emaranhados, com a pele brilhando de suor e toralmente esparramada no aparato de madeira.
O youkai contra a vontade se vestiu e ajudou a jovem a fazer o mesmo, afinal ele ainda tinha trabalho para fazer a jovem tinha as coisas dela para resolver.
Kagome mordeu o lábio inferior e teve que reprimir a onda de desejo que ameaçava toma-la novamente, ver Sesshoumaru se vestir depois de terem se entregado era uma imagem que ela não tiraria da cabeça tao cedo, as marcas de suas garras estavam nas costas dele, os cabelos estavam levemente bagunçados e ela podia sentir o seu perfume nele, assim como ela sabia que estava impregnada com o aroma dele.
- Se continuar a encarar este Sesshoumaru desta forma, miko, a miko não saira desta sala tão cedo.
Kagome sorriu de canto enquanto terminava de por as faixas.
- Acho que isso será pior para você do que para mim, Sesshoumaru, afinal você terá uma reunião logo. - Sesshoumaru a puxou pela cintura e lhe beijou com desejo, porem Kagome o afastou de si com um sorriso nos lábios. – Vamos deixar essa animação para mais tarde Sesshy de noite continuamos o que aqui começamos.
Kagome saiu rindo um pouco da sala e deixou um Sesshoumaru com um sorriso nos lábios e uma ansiedade brotando dentro de si, não via a hora de que o dia acabasse e isso seria notado por todos com quem ele conversasse naquele dia.

Insano PesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora