(8) Forbbiden

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                        • Seokjin

            Quando todos se distraíram, Taehyung me puxou para as escadas, ele estava trêmulo e notavelmente corado mas deixei que ele me guiasse, paramos a porta do meu quarto por fim.

        Sua boca tocou a minha em um selo, breve, rápido, doce. Ele se afastou e se curvou para pegar uma sacola pequena do canto, me fazendo franzir as sobrancelhas quando fechou a porta.

          E quando saiu….

…Se eu não me contesse, certeza que meu queixo iria ao chão no momento em que Taehyung apareceu na minha frente.

            A tiara felpuda escura destacava os fios loiros, o corpo nu, o pescoço pálido envolto com uma gargantilha, seu rosto estava corado mas acho que ele nunca se veria como eu o vejo, ele começou:

— Eu comprei isso com Yoongi e... — Não prosseguiu, mordeu o lábio com força e eu me levantei, caminhando até a frente dele. Ergui os dedos a seu cabelo e retirei as pontas da frente de seus olhos, provocando aquele sorriso pequeno em seus lábios.

— e…? — Estávamos a sós no quarto fechado, mas ainda assim eu sussurrava, eu gostava de estar perto dele, de senti-lo… Eu baixei o rosto, beijei um de seus ombros e arrastei a boca pelo pescoço, fechando os lábios sobre a pele macia dele, cobrindo-o com beijos lentos, leves e chupões que deixavam ligeiras marcas rosadas destacadas.

— E que.. — sua voz claramente saira que nem resmungo, senti as mãos finas agora sobre minha blusa, puxando o tecido, me puxando. — Que eu queria usar isso pra você...

             Certo, eu agradeceria Yoongi depois.

   Meus dedos deslizaram por seu rosto e se firmaram ao maxilar, enquanto os dentes, os lábios e a língua continuavam a se mover sobre a pele do pescoço de Taehyung, mordendo, lambendo, chupando cada pedacinho de seu corpo que era acessível, sentia seu toque se apertar em minha cintura, seus dedos seguravam minha camisa com força, enquanto ofegava.

— Você ta querendo ser o meu cachorrinho, anjo? — Questionei, os dedos da mão livre desceram por seu corpo, pelo abdômen e  coxas até se encher com a carne dos quadris, fazendo ele se agarrar à meus ombros e me morder para conter o próprio gemido. — Vai me obedecer e ser meu bom garoto?

                Nenhuma palavra, mas senti seu mover de cabeça acelerado, mesmo que em seguida me afastasse.

— Então… agora fará tudo que eu mandar? — Novamente, nenhum som. Mas seus lábios se moveram em um "sim", mesmo silencioso. —De quatro.

       Taehyung se abaixou lentamente diante meus olhos, mordendo o canto do lábio com os olhos escuros brilhando, parecendo uma criança ansiosa, o quadril erguido, as costas retas e a cabeça se movendo para me acompanhar com os olhos, e mesmo que eu ainda estivesse vestido, já era notável meu delírio por aquele garoto por causa daquela ereção marcada sob a calça.  Eu caminhei até a cama e me sentei a ponta, chamando-o com os dedos:

— Vem aqui, querido.

    Taehyung apoiou as mãos abertas no piso para se erguer, mas logo o repreendi, estalando o som do cinto que era desafivelado e, colocado a ponta da cama:

— Não levante. — Ele apenas assentiu lentamente, enquanto começava a "engatinhar" até a minha frente. Quando próximo, ele ergueu o corpo e colocou os braços sobre minhas coxas, os lábios mordidos, e os olhos curiosos se desviando à minhas mãos, minha boca, meus dedos que foram levados a sua nuca.
          Seus olhos se diminuíram a riscos, antes de se desviarem para mim novamente — mais especificamente, para a ereção apertada na boxer escura visível pelo jeans aberto— eu deixei meus lábios o tocarem na testa em um beijo leve, meus dedos subiram e acariciaram o topo de sua cabeça, e logo retornaram a nuca.

— Tire pra mim. — Seu olhar voltou a meu corpo, Taehyung sorriu da forma mais encantadoramente suja que o momento poderia pedir, e logo se curvou sobre meu colo, tocando a barra da peça com os dentes e a arrastando lentamente, eu ergui o quadril para ajuda-lo e facilmente, o jeans foi ao chão, e ele se ergueu novamente, mordendo os lábios e os lambendo enquanto me olhava nos olhos. — Lambe o seu dono.

         Ele sorriu, ofegou e fechou os olhos enquanto tornava a baixar o rosto, capturando com os dentes o elástico da boxer que me cobria e assim como o jeans, ele puxou até que estivesse no chão e agora, ele me via da mesma forma que eu o via… estava duro e tão pronto para ele.

           O calor se espalha por minhas veias enquanto o tinha entre minhas coxas. Sinto o desespero consumir minha pele. Deslizo a mão por sua nuca e inconscientemente me perguntava com quantas pessoas ele já esteve. Pode ser uma ou cem, e eu não o culparia, mas algo me diz que esse tipo de relação é novidade para Taehyung.

    Sei porque o ouvi conversando com Jungkook faz alguns dias e dizendo que não tem qualquer remorso com relação ao sexo, que não sente que ele depende de alguma declaração forte, que não tem problemas com dormir com um cara e dizer adeus na manhã seguinte. Mas também sinto que, para ele, é necessário mais do que um desejo momentâneo para deixar alguém invadir esse espaço secreto, embora essa tenha sido nossa base… desejo. Ele me posiciona pra si, tocando minha rigidez com a ponta do nariz antes da língua ir a frente dos lábios e se arrastar enquanto erguia e baixava o rosto repetidamente, me molhando ainda mais na mistura de sua saliva com meu pré-gozo, suas unhas se enterravam em minhas pernas a cada vez que ele me ouvia suspirar ou gemer.

          Os ombros tensionados, os músculos contraídos, eu ainda o observava mesmo que por breves segundos eu fechasse meus olhos, meus dedos deslizaram e tocaram o cabelo dele, logo os tocando, no momento em que o ajudava a me colocar na boca, e Taehyung fazia aquilo tão bem. Apertei o toque em seu cabelo, e o puxei levemente antes de começar a estocar contra a boca pequena.

  — Sobe no meu colo.

As ordens eram extremamente claras e Taehyung obedecia cada uma delas, sem discutir ou questionar. Ele se levantou, segurou meus ombros e colocou uma perna em cada lado de meu quadril, com as mãos eu as afastei bem, os dígitos apertando as coxas, a bunda, arranhando e acariciando, afastando os lados e tornando visível sua entrada.

      Mas eu nem mesmo precisei prepara-lo para mim, ele já se forçava para me receber, se abrindo mais fazendo minha rigidez se arrastar pela entrada apertada…

Sentia o corpo de Taehyung sobre meu, sentando sobre mim, ele ofegava, gemia, arfava… as palmas grandes passeavam por suas curvas, explorando cada parte desnuda e deliciosamente marcada por mim, seja com arranhões ou apertos.

E então... batidas na porta:

— Jin? Taehyung? A pizza chegou. Ligamos a música.

Sentia o corpo de Taehyung paralisar ao meu toque e suspirei, pesado, fechando os olhos. Apertei a cintura curvilínea e quase como um pedido bem silencioso, seus lábios voltaram ao meu pescoço, desta vez, se elevando ao meu rosto.

— Estamos indo, Yoongi. Valeu. — Fora Taehyung que dissera, a respiração mesmo um tanto falha e a voz, até mais grave que o normal. Ele encarou meus olhos, e sorriu, selando então seus lábios nos meus e se levantando, meu corpo se afogou na cama, não me importando se estava suado com se o quarto cheirava a sexo, apenas fechei os olhos, tinha o corpo arrepiado, a pele corada…

        Mas ainda assim, um sorriso bobo que surgiu ligeiro quando ele foi para o banheiro.

        Não importava o sexo, e sim estar com ele.

Pleasure || TaeJinOnde histórias criam vida. Descubra agora