Capitulo 11

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Recuo até Dante que conversava com o investigador Adamson, um homem chique, perfumado e com seu lindo topete grisalho que era capazes de provocar orgasmos só de olha-lo. Ele notou a minha presença.

— Adam, quanto tempo — sorrio ao tomar sua mão entre a minha.

— Investigadora Emília... parece que a única forma de nos encontrar é quando tem um roubo.

Roubos eram incomuns na cidade, talvez os crimes mais comuns fossem apenas assaltos a mão armada, e isso quando o criminoso conseguia fugir já que Compton era considerado o condado mais seguro graças aos policiais bem treinados e a inteligência que Mayhem tinha para comanda-los da 16.

— Debelar roubos pagam nossos salários — gracejo. — Dante, encontramos algo do seu interesse, por favor.

Nos direciono de volta para Mayhem, Becker acena para mim ao receber um rádio e se afasta.

Dante cruzou os braços e nos olhou feio.

— Você sabe me dizer se reconhece esse símbolo? — Mayhem o entregou a flor perfumada e nova, comprada recentemente aparentemente.

— Sei... — sua boca caiu no instante em que parecia ter tido um lampejo do passado, assim como sua expressão que suavizou. — E também já sei quem é o responsável.

Mayhem olhou entre nós com uma grande surpresa.

— Ela também deixou essa tarja colada na parede.

— Student Society... isso é pior do que eu esperava. Quero os meus quadros e vou até esse lugar.

— Exatamente, e nós vamos com você.

— Não, isso não é problema de vocês, fiquem fora.

— Meneie o seu tom para falar conosco, senhor Fraulen — Mayhem o censura. — É importante que vá até esse lugar para que possamos prender um criminoso e solucionar por fim esse caso.

— Mas...

Eu me viro para o seu lado, olhando-o de baixo com certa doçura, um senso de proteção e uma sensação de que aquilo era uma bela armadilha preparada especialmente para ele.

— Eu vou com você.

A pessoa por trás disso era inteligente, obviamente devia saber que Dante não estava no museu e que a polícia seria a primeira a chegar no lugar e constatar que alguém havia roubado o lugar. Então ela deixou a tarja indicando o lugar onde Dante precisaria ir para ter os seus quadros de volta e também sabia que a polícia seguiria logo atrás.

Eu sei o que você fez...

Aquilo me interessava ainda mais.

Será que teríamos duas pessoas presas ainda hoje?

Dante não disse nada, apenas se afastou a passos largos, ignorando a nós duas.

— Suspeito? — cruzo os braços.

— Demais. Ele sabe quem é a pessoa e vai nos levar direto até ela.

— E ainda tem culpa por alguma coisa. Eu disse que ele era suspeito! — sussurro.

— Ainda não, Emília, não se afobe ou vai se comprometer — ela se virou. — Prepare as suas coisas para mais tarde.

Eu consenti com a cabeça antes de me movimentar para o lado esquerdo do museu, através dos corredores até o que parecia ser o seu quarto particular já que foi através da porta aberta que pude vê-lo. Bati e entrei.

O Ultimo FraulenOnde histórias criam vida. Descubra agora