Capítulo treze

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Chegaram na cidade dos pais dele pouco mais das 10 horas da manhã. Era uma cidadezinha pequena e aconchegante com casas do estilo colonial que mais pareciam  ter saido de cenários de filmes de época o que deixou Evelyn encantada. Benício estacionou o carro em frente à casa dos pais que ficava uma rua atrás da praça central.

Eles pegaram as mochilas e desceram do carro, e como se soubesse a hora exata da chegada deles uma senhora de mais ou menos 55 anos aguardava apoiada na porta com um sorriso escancarado no rosto. Se Evelyn á visse em qualquer lugar saberia que era mãe de seu namorado, pois eram muito parecidos.  A pele clara, os olhos num tom de verde e castanho, os cabelos loiros , todos os traços era parecidos até o formato do nariz afiliado que ela tanto amava.

- Oi mãe! -Ele falou sorrindo e abraçando a mãe ainda de mãos dada com Evelyn que naquele momento sentia o nervoso aumentar ainda mais .

- Oi meu amor, estava morrendo de saudades! -Ela falou  apertando o filho no abraço.

-Eu também estava.-Falou se soltando do abraço.

-Então, você é a moça que roubou o coração do meu filho? -A senhora sorriu para Evelyn que sentiu o coração aliviar.

-Eu não sei se eu roubei o dele, mas o meu ele roubou . -Sorriu o encarando, ela raramente demonstrava seus sentimentos, mas era verdade, ele tinha o coração dela nas mãos e ela não podia mentir.

- Roubou sim, esse menino vive me falando de você, já sei de cor até o nome das suas amigas. -Falou sorrindo puxando Evelyn para um  abraço. -Seja bem-vinda á família!

-Obrigada, dona Glória! -Sorriu agradecida enquanto  Benício olhava pra as duas admirado.

-Sorriam! -Falou pegando-as  de supresa tirando uma foto do primeiro encontro das duas.

-Vamos entrar!

-Cadê o pai?

- Foi na casa de Bernardo, daqui a pouco devem chegar. O carro do seu irmão está na assistência, mas como marcamos de almoçar todos aqui seu pai foi buscá-los.

Bernardo morava na cidade vizinha que ficava pouco mais de meia hora dali.

-Já tomaram café da manhã?

-Sim! -Evelyn respondeu sorrindo ao lembrar que tomou café com salgadinho e refrigerante.

-mãe, vou lá em cima no meu  quarto.

-A casa é sua filho! -Ela respondeu feliz por ter o filho ali, ele era o que menos ia visitá-los.

-Vem amor! -Ele chamou Evelyn.

Era a primeira vez que ele se referia à ela daquela forma, sempre a chamava  pelo nome, de Eve ou ogrinha. Ouvir chamando-a daquela forma carinhosa fez o coração dela aquecer e ela sorriu  boba com isso.

- Que Foi? -Perguntou segurando a mão dela antes de subirem a escada.

-Você me chamou de amor. -Falou sorrindo. Às vezes sentia que estava vivendo algo fora da realidade porque Benício era além do que ela imaginava ou até mesmo sonhava.

-Porque você é o meu amor, ué!? -Segurou o rosto dela com as mãos. -Vamos subir antes que eu quebre o propósito, porque estou morrendo de vontade de te beijar agora.

-Desculpa pelo meu propósito...

-Não, não! Nosso propósito, vai valer a pena.

-Obrigada! -Falou o abraçando e beijando seu peito. -Vamos! -Falou o puxando para cima.

Eles caminharam em silêncio até Benício abrir a porta do último quarto do corredor que era o seu.  Era bem grande, tinha uma janela que dava para um quintal muito bonito com muitas árvores frutíferas que Evelyn já queria conhecer. As paredes eram todas pintadas num azul bem claro e os móveis eram de madeira escura, na parede lateral tinha um quadro enorme da família dele, os pais, os irmãos, os cunhados e a sobrinha, era uma foto muito linda e Evelyn sentiu una pontada de tristeza no coração por não ter uma família.

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