Capítulo Vinte e seis

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Oi gente! Esse é o último capítulo dessa história linda que eu espero muito que vocês tenham gostado. Esse livro fala muito de amor, do amor entre amigos, entre irmãos, entre um casal, entre a família, mas principalmente, como o amor de Deus é essencial em nossas vidas, como até mesmo nas maiores dificuldade Ele cuida de nós. Desejo á vocês um amor forte e constante como o de Evelyn e Benício, eles são realmente personagens que ficarão marcados em mim para sempre, ás vezes quando releio algumas cenas de diálogos entre eles fico me perguntando como fui capaz de escrever coisas tão lindas e sábias, mas logo me lembro que foi Deus, porque minha vida é guiada por Ele. Fiquem com esse capítulo emocionante e logo mais eu volto com um epílogo. Beijooooos e muito obrigada! 

***

Cinco anos depois

Evelyn 

A vida não é um conto de fadas e Benício e Evelyn vivenciaram isso muito bem ao longo dos cinco anos em que estavam casados. Foram inúmeras brigas nos primeiros meses de adaptação, logo uma crise financeira  atingiu a N&N e Benício perdeu quase todos os bens tirando a casa em que moravam e um outro apartamento que mantinha alugado, até o carro de luxo precisou ser trocado por um popular, a empresa veio a falência depois que um dos sócios desviou enormes quantidades de dinheiro. Foram dias difíceis em que Evelyn teve que exercer sua paciência e amor, pois ele vivia à flor da pele praticamente o tempo inteiro. Ela  mal conseguia ver o homem gentil, carinhoso e otimista com que cansara, praticamente o arrastava para igreja durante os domingos, pois era o único dia que ele parava em casa. A fé dele foi abalada e ela estava lutando com todas as armas para que ele não se rendesse e desistisse de Deus. 

O primeiro aniversário de casamento foi esquecido por ele que só lembrou quando chegou em casa depois de um dia agitado de reuniões exaustivas na tentativa de reaver a empresa e percebeu que ela tinha preparado um jantar a luz de velas e estava linda num vestido vermelho que era a cor que ele amava vê-la vestida. Ele não segurou as lágrimas pela culpa e pela frustação de não estar sendo o marido e o amigo que ela precisava. 

-Me desculpa amor! -Ele falou largando a bolsa de couro no chão e indo até ela a abraçando apertado colocando o rosto na curva de seu pescoço. -Me perdoe! Eu não me lembrava e...

-Está tudo bem, amor. -Ela falou com a voz embargada, mas segurou as lágrimas. -Eu amo você e eu estou aqui. 

-Obrigado! -Falou se separando do abraço e encarando seus olhos escuros. -Eu juro que isso nunca mais vai acontecer. 

-Está bem. -Ela falou limpando as lágrimas dele. -Vá lavar as mãos que eu vou colocar seu prato. -Disse sorrindo. Ela não estava bem, mas sabia que tinha que ser forte pelos dois. 

Alguns meses depois daquela data ele abriu uma empresa com Matheus que também era engenheiro e os dias voltaram  a ser ensolarados, ele voltou a frequentar a igreja e reatou seu relacionamento com Deus. O segundo aniversário de casamento foi incrível para eles que fizeram uma viagem juntos  para o exterior e  Buenos Aires na Argentina foi o destino escolhido. 

Depois que chegaram de viagem decidiram que era a hora certa pra terem um filho, mas mais uma vez a vida lhes deu uma rasteira e depois de oito meses como tentantes, Evelyn descobriu a primeira gravidez e a alegria incondicional de  quem gerava o fruto do amor entre eles , mas  três meses depois foi interrompida com a notícia de que era gravidez ectópica e que o bebê  não se desenvolveria.

  Dessa vez foi a vez de Benício ser forte, Evelyn ficou num nível de tristeza terrível deixando todos amigos e a família de Benício em alerta, ela não ficava sozinha um minuto sequer , pois todos temiam que ela entrasse em estado de depressão. Em alguns meses ela começou a se recuperar e voltou a seguir a vida como de costume, mais forte e ainda mais grata por ter um homem tão maravilhoso ao seu lado e amigos verdadeiros. 

O terceiro aniversário de casamento foi comemorado em um cruzeiro que fizeram pelo litoral nordestino, foram dias de alegria e diversão, ela não conseguia expressar em palavras o que aqueles dias representaram na vida deles, no casamento deles, na amizade, no amor e na paixão que foi reacendida. 

O ano seguinte foi mais calmo como uma pausa da vida para enxurrada de problemas que viveram até ali. Neste ano seus três sobrinhos vieram ao mundo, na verdade seus três filhos gerados em suas amigas. Ana, Bruna e Dira engravidaram  pela primeira vez com diferenças mínimas de meses. Levi foi o primeiro a chegar trazendo alegria a todos principalmente para Ana e JP, Débora veio dias depois enchendo os corações de todos de mais felicidade e a vida de Bruna e Matheus de cor. E dois meses depois, Nathalia chegou arrebatando o coração de todos com seus belos olhos azuis herdados da mãe de Dira. Todas as amigas escolheram Evelyn e Benício como  padrinhos, pois sabiam que não havia melhores pessoas para assumir essa tarefa além deles. 

Era  natal do quinto ano de casamento deles. Como a casa deles era maior que a dos amigos eles ficaram responsáveis naquele ano de organizar a ceia para todos e como bons anfitriões decoraram toda a casa e arrumaram uma grande mesa no quintal onde pequenas luzes coloridas iluminavam as árvores por ali. 

-Eu ás vezes acho que estamos vivendo um sonho sabia? -Ele a abraçou por trás beijando seu pescoço. 

-É ,Deus te sido incrivelmente bom conosco. -Virou para encarar os olhos esverdeados do marido. 

-Nosso primeiro natal com eles. -Ele falou animado com os olhos marejados. 

-Nosso primeiro natal com a família completa. -Disse  sorrindo.

-Eu te amo tanto sabia? Nem sou capaz de dimensionar isso. -Ele falou.

-Eu sei, sinto do mesmo jeito. -Falou beijando-o. -Eu amo você demais.

-Mamãe! -Uma voz aguda e chorosa entrou no quarto . -Josh escondeu a Nina. -Falou se referindo a boneca que havia ganhado de presente de Gabriela filha mais velha de Renata. 

-Vem aqui meu amor! -Benício pegou a pequena bolinha nos braços. 

-Josh! -Evelyn gritou do quarto e logo o menino entrou pela porta com cara de quem não tinha aprontado nada. 

-A boneca da sua irmã, onde está?

-Se ela não sabe como eu vou saber? -Falou irônico exatamente como ela e ela segurou para não rir da resposta atravessada dele.  

-É mesmo, passa o celular! -Benício falou firme como sempre era na hora de corrigir os filhos. 

-Desculpa pai. -Ele falou e o pai olhou apontou a mãe com a cabeça e o garoto entendeu o recado. -Desculpa mãe! -Disse com a cabeça baixa. -Sua boneca está com o Hulk. 

-Tudo bem, mas porque você deu a boneca da sua irmã para o cachorro Josh? -Evelyn questionou. 

-Não, eu juro que foi ele que pegou sozinho. 

-Okay! -Falou . -Vá buscar sua boneca  Mile. -Benício falou colocando a filha no chão que saiu em disparada.

-tem certeza que...

-Não mãe, eu não peguei a Nina. -Ele falou se defendendo. 

-Pode ir então. -Ela falou . -Josh? -Chamou quando ele estava saindo. 

Ele virou a encarando. 

-Eu amo você! 

-Eu também mãe. -Disse e saiu do quarto. 

Benício voltou a toma-lá nos braços e a beijou com desejo e amor. Eles estavam no ápice da felicidade e isso eles tinham certeza que só Deus poderia fazer. Milena e Joshua chegaram no orfanato  no mesmo dia em que eles foram visitar e foi amor a primeira vista. Benício nem Evelyn tiveram dúvidas de que aquelas pequenas criaturinhas eram os filhos que eles tanto desejavam e depois de alguns meses de burocracia eles estavam correndo pela casa e brigando como irmãos daquela idade sempre faziam.

-Eu encontrei tudo que precisava em você. -Ele falou tirando os cachos de seu rosto e beijando sua testa. 

-Você também é tudo que eu mais precisava. -Ela falou o beijando .

-Maaanhê! -Josh entrou no quarto atrapalhando o momento encantado dos pais. 

-Que foi Josh? -Ela questionou sorrindo.

-Todo mundo chegou. -falou a puxando pelas mãos e Benício veio atrás sorrindo.

FIM! 






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