Capítulo 2

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Madelaine Petsch Point Of View

Acordei meio de ressaca, cabeça explodindo e demorei uns segundos pra assimilar que eu havia bebido. Havia saído pra uma festa. Eu odiava festas, mas a de ontem não foi tão ruim, confesso. Apesar de ter me estressado no final da noite.

Levantei; fiz minha higiene matinal; não comi, pois meu estômago estava completamente embrulhado. Como eu estava adiantada, aproveitei pra ler algumas folhas do jornal da manhã, no entanto a minha concentração estava abalada. Eu estava ansiosa para o dia de hoje. Eu e Dinah saímos da cidade onde vivíamos há exato um mês. Viemos antes para nos adaptar ao lugar e para deixar em ordem os documentos necessários para o colégio. Hoje é o grande dia. Deixei um longo suspiro sair.

- Suspirando porque cheguei ou pela desconhecida da noite passada?

- Dinah, o que faz de pé tão cedo? E não menciona essa babaca para mim. Se Deus quiser ela era só uma convidada e não uma aluna.

- Minha cabeça está explodindo. Vim para irmos juntas para a prisão, digo, colégio.

- Se não gosta por que se inscreveu? Também estou de ressaca, havia me esquecido o que era isso.

- Você não gosta de festa mas beber de vez em quando não mata. Mads, prometemos ficarmos juntas e assim será. Agora vamos.

Assenti. Peguei minha mala, que já estava pronta depois de trocar rapidamente de roupas. Pegamos nossas coisas e nos retiramos. Fechando o lugar e entregando as chaves do apartamento para o dono.

Chegando no colégio, deixamos nossas malas no canto da cafeteria, que por sinal era imensa, e fomos comer algo. Eu não havia comido nada e a fome começou a fazer-se presente.

Como nada acontece na calmaria com Dinah Jane, o lanche estava um preço, porém no caixa a atendente lhe cobrou mais. Dinah teve que fazer o barraco diário dela porque se não, não era Dinah.

Depois de muito brigar, a mulher reajustou o preço de acordo com o que marcava e Dinah saiu satisfeita dali, enquanto eu não sabia onde enfiar a cara, como sempre.

Não sei como ainda não havia me acostumado com aquilo. Apesar de ser doidinha, Dinah era o ser humano mais maravilhoso que eu conhecia, coração bom, doce, sincera e a melhor amiga que alguém poderia querer ter. E eu tinha.

No caminho até nossos dormitórios, Dinah quis tirar selfie em todos os lugares. Tirou umas 30 fotos e não gostou de nenhuma. Pediu pra que eu tirasse foto dela subindo nas árvores do imenso jardim, de ponta a cabeça, sentada no banco, fazendo cara sexy, ela estava inspirada para fotos hoje e eu apenas aceitei ser a sua fotógrafa.

Depois de quase uma hora fazendo isso, caminhamos até os dormitórios.

- Não vejo a hora das aulas começarem amanhã logo e não termos mais que pagar pela comida. Um absurdo de cara. - Dinah reclamou. Olhei os nomes nas portas dos quartos.

- Dinah, estamos juntas. - Exclamei animada. Haviam três quartos no nosso corredor. Dois de lado e um de frente para o mesmo. Ficamos com o quarto direito. Entramos e jogamos nossas malas. O quarto era imenso. Tinham quatro camas na parte de baixo. Duas de um lado e duas do outro. Os closets eram imensos, de madeira. As janelas de vidro davam vista para a parte de baixo do lugar. Tinha uma escada caracol que dava acesso a parte de cima, onde ficava um grande espelho, alguns puffs e mais closets.

- U.A.U. - Dinah exclamou boquiaberta. - Este lugar é maravilhoso, Mads. Só o nosso quarto é maior do que o lugar onde vivíamos.

- Eu ... - Comecei, porém fui interrompida.

𝐬𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐬𝐭𝐨𝐫𝐲 • 𝐦𝐚𝐝𝐧𝐞𝐬𝐬𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora