Monster In Me || Larry Stylinson

Capítulo VIII |2K♡|

Olá meus amores, como vocês estão?

Eu avisei em DSYL e vou avisar aqui também: Se eu estiver demorando pra atualizar pode me dar uns puxões de orelha porque eu mereço, porque nunca me organizo pra nada. Enfim, obrigada por continuarem comigo, fico toda emocionada sempre que vejo vocês comentando a cada capítulo e nunca abandonando a fic S2

Todo mundo sabe que eu sou a maníaca dos comentários, então quem sabe se eu tiver muitos comentários role uma att dupla em?

Espero que gostem do capítulo, hoje vocês começarão a ter ideia do desenvolvimento dos nossos personagens, finalmente né?

Boa leitura!

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#MonsterInMeFic

Harry suava e se revirava na cama, o desespero entremeando seu sono e as imagens das lembranças invadiam as dobras de seu cérebro e começavam a se refletir sobre as pálpebras fechadas.

Os sons guardados sob toda a selvageria, ia sendo ecoado em seus ouvidos, e então, o pesadelo desabrochava entre sua carne e seu cerne.

Estou afundando.

Ele tinha consciência e tentava fugir das garras do sono mas não conseguia, até que toda a teia de lembranças e sentimentos envolveu seu âmago e o puxou novamente para as trevas de seu interior.

Estou aqui de novo. Preso nessas armadilhas da minha mente mais uma vez.

Eu me lembro. Me lembro de todos os detalhes.

Eu tapei a boca de Zayn tentando evitar que papai o ouvisse e entrasse no quarto.

- Por favor irmãozinho, pare de chorar! - Eu sussurrei em seu ouvido. Ele tinha que parar de chorar porque papai não gosta quando alfas choram. Papai sempre dizia aquilo.

E da última vez que Gemma chorou, papai ficou muito bravo. Ele sempre está bravo, mas Gemma saiu muito machucada daquela vez.

Mas ela só tem cinco aninhos! Sendo de qualquer forma, crianças sempre choram!

Enquanto eu balançava meu segundo irmão mais novo, tentando acalmá-lo, outro grito estridente ecoou pelas paredes de casa. Eu odiava quando mamãe chorava. Ela era tão bonita.

Quando papai não estava em casa, ela sempre nos fazia biscoitos, e brincava com a gente.

Papai não sabia. Na verdade, ele não podia saber. Aqueles momentos que tínhamos com apenas nós três e a mamãe em casa eram sempre dias bonitos.

Não precisávamos usar os ternos durante todo o dia, nem tínhamos que ficar sentados assistindo aos programas que papai colocava.

Eram sempre sobre matemática, números e palavras difíceis.

Minha mãe pra mim sempre foi especial. Mas ela chorava tanto. Eu sempre a dizia que ela era bonita demais para chorar ela só sorria e me abraçava falando que eu não entendia as coisas ainda.

- Está demorando mais do que a última vez para acabar. - Gemma falou baixo, enquanto se espremia mais ao meu lado.

- Hally eu não quelo que a mamãe chore. - Zayn chorou no meu colo e estremeceu quando ouvimos o barulho de vidro quebrando do lado de fora.

Nosso amigo Ernest tinha um pai. Ele tinha uma mãe também. E ele gostava dos dois, ele dizia que o pai dele era ótimo com ele, sua mãe e suas irmãs. Eu amava a mamãe, mas não gostava do papai.