Capítulo XXVI |Bônus Natal♡|

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Oi Oi! Saudades de escrever essas notas iniciais, viu? Saudades demais de vocês. Como vocês estão?

Eu li cada mensagem e comentário, sempre leio, e como sempre queria agradecer todo o carinho e prestatividade de tempo de vocês para comigo e com a fic. Muito, muito obrigada.

Esse capítulo é um bônus especial de natal, eu quero desejar pra vocês ótimas festas, um maravilhoso ano novo, e que 2020 venha e nos traga muito juízo, amor próprio, dinheiro, saúde, muitos ídolos, muitos fandons, Fanfics, notas altas, momentos bons e amigos verdadeiros. Eu amo tanto vocês, só desejo o melhor para cada um, do fundo do meu coração, feliz restinho de 2019!

{PS:. O capítulo contém flashback, mas pela narração eu creio que dê para perceber com clareza onde começa e termina.}

Boa Leitura!

...

#MonsterInMeFic

Roma, Itália, alguns anos atrás

—Não faça assim, príncipe. O papai tem que te calçar e terminar de fazer o cadarço, se seu appa chegar e o papai não tiver te arrumado eu vou ouvir uma bela de uma bronca. — o adulto sorriu com carinho tentando acalmar o filhotinho que ostentava um grande biquinho chateado. Estava ajoelhado em frente a cama e o filho sentado na borda do colchão.

Tentou encaixar o sapato no pezinho pequeno e gorducho de novo, porém, mais uma vez o filhote puxou o pé pra longe, resmungando.

Fazia algum tempo que estavam naquela luta, sua roupa — que antes estava impecável — já estava toda amassada graças ao filhote se debatendo enquanto tentava abotoar a camisa no pequeno, depois também de ter que persegui-lo pelo quarto todo para o vestir com a calça social. Agora estava enfrentando a batalha dos sapatos, doce ilusão ter pensado que depois da roupa a guerra já estava ganha.

Olhou para o filho observando o loirinho chateado e mexendo com óbvio desconforto na gola da camisa branca, suspirou. Já conseguia prever a briga assim que seu marido chegasse em casa. Conseguia visualizar perfeitamente ele estressado e ditando ordens aos organizadores enquanto sobe as escadas enfeitadas para o evento de mais tarde, cheio de sacolas nas mãos todo afobado com o tempo, temendo não ficar pronto e bonito o suficiente até a hora da festa.

O que era uma calúnia, diga-se de passagem, não havia possibilidades de seu marido em algum momento não estar bonito, mas ele nunca ouvia quando afirmava que ele era bonito de qualquer maneira e a qualquer momento, não adiantava discutir.

Olhar para a pirraça do filho lhe permitia sentir como se pudesse ouvir perfeitamente a histeria que se apossaria do andar da casa assim que ele entrasse no quarto e não visse o filhote perfeitamente arrumado na roupinha que havia mandado fazer ou sua própria roupa imaculadamente passada e sem nenhum vinco. E nenhuma das duas coisas se faziam realidade no momento, trágico. Pobre alfa perdido.

Acariciou os cabelinhos loiros do filho vendo os olhinhos castanhos chateados se amansarem aos poucos, seu filhote era um ômega manhosinho, mas também muito genioso.

Aproveitando do estado mais calmo de seu bebê, que aproveitava os carinhos do pai em seus fios, levou  a mão para longe dos cabelos do filhote e tentou discretamente, mais uma vez, calçar os sapatos no loirinho.

O filhote, porém, assim que viu o pai tentar colocar novamente em si aquele sapato duro e que machucava seus pezinhos, puxou o pé pra longe fazendo uma careta descontente.

Monster In Me || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora