Capítulo XIX |13K♡|

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Oi Oi! Como vão?

Eu fiquei sem internet mais cedo do que eu esperava ontem, mas pra não deixar vocês com um promessa vazia eu dei um jeitinho aqui pra postar bem rapidinho, antes de volar às unis.

Se vocês comentarem e votarem bastante eu posto uma att se eu ainda estiver online 'kay? Olha, não consigo controlar meu espírito da chantagem.

Boa leitura!

...

#MonsterInMeFic

Por algum motivo meu coração afundou. Continuei lendo, eu não entendia basicamente nada. Até que... Obstrução das trompas.

Não entendendo o que significava, abri outra página da internet e pesquisei.

Meus olhos iam perdendo o foco a cada linha que eu lia e que depositava mais um peso sobre meus ombros.

É por isso que meu cio sempre foi tão desregulado e imprevisível. Quando o normal para qualquer ômega eram de três à quatro dias o meu durava um. A vida inteira eu havia apenas pensado que era parte de ser um Matre.

Depois de ler por alguns minutos, voltei ao meu email e continuei a ler, com mais atenção dessa vez.

A primeira lágrima caiu. Com meus dedos tremendo, abri a página de pesquisa e coloquei cada coisa que eu não entendia na barra e fui lendo os resultados.

"...fecundação acaba comprometida e, neste caso, não há possibilidade para a formação do embrião..."

"...impedem a passagem do óvulo, impedindo a consequente gravidez..."

Meus dedos tremiam, meu batimento cardíaco rápido o suficiente para eu pensar que ele ia sair pela boca a qualquer hora. Minha garganta se apertou ainda mais e lágrimas teimavam em sair. Um soluço rasgou sob minha traqueia empurrado contra minha língua e eu cobri minha boca para evitar que alguém ouvisse.

Não.

Eu ofeguei tentando respirar desesperadamente. Tanta dor. Eu nunca senti algo tão doloroso na minha vida.

Eu não teria um filhote. Não agora. Nunca.

- Oh Dio...

Tentei levantar, mas minhas pernas tremiam tanto que cai de volta. O que havia sobrado do meu sonho de ter uma família descendo pelo abismo do destino.

Não me importava a ameaça de Harry, nem o mundo em que nasci. Nada importava, porque eu nunca teria um bebê pra chamar de meu. Não havia possibilidades para mim. Nada.

Eu nunca sentiria os chutes, as dores nas costas, os pés inchados, os desejos, a fome, o sono. Mas eu sentiria a incapacidade, o peso de ser improdutivo, de saber que não poderia nunca trazer alguém ao mundo. Eu nunca saberia como era ter a ligação com meu filho ao amamentá-lo. Eu não realizaria o meu maior sonho.

-x-

Estava espremido entre os travesseiros da minha cama quando ouvi batidas na porta e tapei a boca, eu não precisava de ninguém entrando aqui e me olhando com pena.

Eu era a droga de um Matre! Eu fui formado para ter filhos! Minha paciência, minha compreensão, meu instinto familiar, minha natureza submissa, minha pele reluzente, as bochechas coradas, o rosto bonito e o corpo atraente, tudo! Tudo aquilo era em prol de uma única coisa: conquistar um bom alfa e garantir bons filhotes e um lar estável. Minha natureza era trabalhada nisso! E eu não o faria, não teria nada disso. Engoli o nó na garganta sentindo o gelo do choque tomar conta de mim, anestesiando sob um torpor de ignorância sentimental tudo aquilo que eu não queria mais sentir.

Monster In Me || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora